Drenagem Linfática Manual

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Drenagem Linfática Manual por Mind Map: Drenagem  Linfática  Manual

1. Sistema Linfático

1.1. Função

1.1.1. drenar o excesso de líquido a fim de devolvê-lo para a circulação sistêmica;

1.1.2. atua na resposta imune do organismo por conter grande quantidade de leucócitos, particularmente linfócitos.

1.1.3. Existe um equilíbrio entre a filtragem e a reabsorção do líquido intersticial;

1.1.4. A pressão hidrostática e a pressão oncótica são responsáveis pela troca do líquido aos capilares sanguíneos.

2. Efeitos Fisiológicos da DLM

2.1. Melhora da circulação sanguínea e linfática;

2.2. Estimula drenagem dos líquidos excedentes e as proteínas presentes no espaço intersticial;

2.3. Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos linfonodos;

2.4. Favorece a contração da musculatura lisa dos vasos linfáticos;

2.5. Produz relaxamento das fibras musculoesqueléticas;

2.6. Diminui dor;

2.7. Reduz a probabilidade de fibrose ao redor dos adipócitos;

2.8. Diminuição das aderências e retrações cicatriciais.

3. Técnicas

3.1. Vodder

3.1.1. Movimentos devem ser circulares com as mãos e com o polegar, a pressão dos movimentos deve ser suave (40-45 mmHg);

3.1.2. Iniciado de distal para proximal;

3.1.3. Baseiam-se em movimentos circulares estacionários, técnica de bombeamento com o polegar e dedos, técnica de mobilização.

3.2. Leduc

3.2.1. Pressão exercida de 35 mmHg.

3.2.2. Iniciada de proximal para distal do segmento que será drenado.

3.2.3. Os movimentos são mais limitados e realizados sem deslizamento movimentos circulatórios com os dedos, movimentos circulatórios com o polegar, movimentos combinados com dedos e polegar, bracelete.

3.3. Godoy

3.3.1. Movimentos são deslizantes seguindo o trajeto anatômico e linfático.

3.3.2. A pressão aplicada pelas mãos deve ser contínua.

3.3.3. Inicialmente, o método fazia uso de rolos ou roletes.

4. Objetivos

4.1. Definir a técnica de drenagem linfática e seus aspectos históricos;

4.2. Explicar a anatomia e fisiologia do sistema linfático;

4.3. Diferenciar as manobras e movimentos das diferentes técnicas de DLM;

4.4. Listar as indicações e contraindicações da técnica.

5. Aspectos históricos

5.1. 1892 – Winiwarter;

5.2. 1936 - Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder iniciaram o estudo e a aplicação na Riviera Francesa.

5.3. 1967 – Criação da Sociedade de Drenagem Linfática Manual; Albert e Olivier Leduc adaptaram a técnica de Vodder.

5.4. 1978 - Associação para DLM, na Áustria, reconhece a eficácia da DLM em pacientes pós-mastectomizados.

5.5. Outros métodos novos surgiram ao longo do tempo, a maior parte baseado em Vodder.

5.6. Métodos mais novos como GODOY e PROPELI são mais conhecidos.

6. Considerações relevantes

6.1. Dar preferência para regiões edemaciadas;

6.2. Executar as manobras em ritmo lento, pausado e repetitivo.

6.3. As manobras deve ser agradáveis.

6.4. A aplicação incorreta da pressão ou movimentos das manobras de drenagem linfática não irá promover resultados satisfatórios.