1. IMPLICAÇÃO OU INFERÊNCIA
1.1. 1930 -1950
1.2. John Crowe Ramson, Allan Tate e Cleanth Brooks
1.3. Análise exclusiva do texto
1.4. O que interessam são os produtos elaborados e as técnicas empregadas
1.5. A obra literária só exercerá a sua função específica porque se usa, em primeiro lugar, sua função estética.
1.6. Os estudiosos desse movimento propõem que para verificar os diversos níveis de significação é necessário considerar: ironias (metáforas e metonímias) e símbolos dominantes; tensões criadas pela sintaxe ou significação das palavras; a utilização de paradoxos; questões imagéticas; expressividade em níveis fônicos, morfológicos ou sintáticos; questões de ritmo e harmonia, além da estruturação da obra
1.7. Poesia e Ciência
1.8. ho
2. ANOMALIA
2.1. Século XX
2.2. Examina o papel do leitor na literatura. O que acontece com o leitor após a fruição da obra de arte.
2.3. Crença em possíveis interpretações corretas do fenômeno literário
2.4. Hans Robert Jauss e Wolfgang Iser
2.4.1. Toda estrutura literária, forma e artifícios utilizados pelos autores, encontra sentido na outra ponta do processo comunicativo: o leitor
2.4.1.1. Para Iser, o leitor é quem põe a obra em movimento e o faz devido aos diferentes pontos de vista oferecidos pelo texto e a relação que faz com suas diferentes visões e esquemas, ou seja, experiências prévias
2.4.2. Para Jauss, qualquer obra de arte literária só será efetiva ou concretizada quando o leitor a legitimar como tal, relegando para plano secundário o trabalho do autor e o próprio texto.
3. ANTONÍMIA E CONTRADIÇÃO
3.1. Hermeneia
3.1.1. Expressão ou interpretação
3.2. Arte ou ciência de interpretar textos, decifrando-os e trazendo-os à compreensão
3.3. Origem ligada às Escrituras
3.4. Martin Heidegger - trata sobretudo do ser do indivíduo, do estar vivo, do ser/estar-aí (Daisen). Um ser questionando o Ser
4. SINONÍMIA E PARÁFRASE
4.1. Edmund Husserl
4.2. Redução do mundo exterior apenas ao conteúdo de nossa consciência - fenômeno
4.2.1. Redução Fenomenológica
4.3. ''A fenomenologia é a ciência dos fenômenos puros''
4.3.1. Compreender qualquer fenômeno de maneira total e pura é apreender o que nele há de essencial é imutável.
4.4. Privilegia as experiências humanas no estudo do texto literário, o que significa que a busca do sentido se deve fazer não só por aquilo que o texto comunica diretamente, mas também avaliando todas as respostas que ele recebeu e provocou.
5. PRESSUPOSIÇÃO
5.1. 1960
5.2. Ferdinand de Saussure
5.3. Tentativa de repensar a literatura em termos linguísticos - Estrutura (signos e formas)
5.3.1. Significante: Código ou Imagem Significado: A ideia do que é Referente: O real
5.3.2. Poema estudado em si, recusa relação entre poema e aspectos extratextuais
5.4. Linguagem como um sistema de signos que deve ser estudado sincronicamente e não diacronicamente
6. HIPONÍMIA E ACARRETAMENTO
6.1. 1914 - 1950
6.2. Roman Jakobson, Boris Eikhenbaun, Wladimir Propp, B. Tomachevski, I. Tynianov, NIikolaj Trubeztkói e Victor Chklovski
6.3. Estudo e investigação dos elementos internos do texto.
6.4. A forma está ligada ao significado, às estratégias verbais e ao estranhamento.
6.4.1. Estranhamento é o efeito criado pela obra de arte literária para nos distanciar (ou estranhar) em relação ao modo comum como apreendemos o mundo e a própria arte, o que nos permitirá entrar numa dimensão nova, só visível pelo olhar estético ou artístico
6.5. Faz distinção entre linguagem cotidiana e poética
7. DÊIXIS E ANÁFORA
7.1. Críticas de caráter social do século XX
7.1.1. Karl Marx e Friedrich Engels
7.1.2. Análise social de aspectos da sociedade moderna, principalmente conflito de classes e modos de produção
7.1.3. Refletir sobre a relação sociedade e literatura - a literatura é um produto das forças sociais e da ideologia
7.2. Georg Lukács
7.2.1. Existe um vínculo entre uma época e um gênero literário, afirma que cada obra carrega uma visão de mundo que estabelece critérios para a apreciação da vida e de compreensão do mundo
7.3. Mikhail Bahktin
7.3.1. Fenômeno diretamente ligado à vida social e ideológica
7.4. Crítica Existencialista - Jean-Paul Satre
7.4.1. Acredita que o homem constrói o próprio destino - Foco no sentimento, na vida. O que o ser humano sente por dentro.