MAPA MENTAL IASC III

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MAPA MENTAL IASC III por Mind Map: MAPA MENTAL IASC III

1. HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA

1.1. ESTATÍSTICA

1.1.1. É a quantificação das enfermidades

1.1.2. Destaques na área

1.1.2.1. Williann Far (1807 – 1883)

1.1.2.1.1. Produção de informações epidemiológicas usadas para subsidiar o planejamento das ações de prevenção e controle

1.1.2.1.2. Classificação de doenças (descrição das leis das epidemias) – “lei de Farr” – ascensão rápida no início, elevação lenta até o ápice e em seguida uma queda mais rápida

1.1.2.1.3. Informações de mortalidade

1.1.2.1.4. Descrevia situações que apontavam para grandes desigualdades regionais e sociais nos perfis de saúde

1.1.2.2. John Grauntn (1620- 1674)

1.1.2.2.1. Pioneiro na utilização de coeficientes – óbitos em relação a população

1.1.2.2.2. “Pai da demografia ou das estatística vitais”

1.1.2.2.3. 1662 (tabelas mortuárias de Londres) - Analisou a mortalidade por sexo e região

1.1.3. Até mais da metade do século XVIII ( 1800 a 1900) acreditava-se que a doença era castigo de Deus (Teoria Divina )ou resultado do contato das pessoas com “Miasmas” = ar pestilento que penetra pelas aberturas do corpo causando doença e morte (Teoria Miasmática)

1.2. MEDICINA SOCIAL

1.2.1. Final do séc. XVIII o Estado ( governo) passa a intervir sobre a saúde do povo

1.2.2. Na Alemanha – Política Médica: segregação dos doentes para evitar a disseminação da doença e prejuízo no trabalho (1741 – 1821) – medida compulsória controle e vigilância das enfermidades

1.2.3. Na França a medicina urbana ganha força: saneamento das cidades e isolamento de áreas para controlar a expansão dos Miasmas (1789)

1.2.4. ESTUDIOSOS FAMOSOS:

1.2.4.1. Engels

1.2.4.1.1. Alemão. Em 1844 afirmou que a classe trabalhadora adoece porque vive em condições inadequadas

1.2.4.2. Rudolf Virchow

1.2.4.2.1. Alemão. Na década de 1840 afirmou que as causas das epidemias eram de ordem política e social. As condições de vida eram mais importantes do que a exposição à doença.

1.2.4.3. Louis Pasteur (1822 – 1895)

1.2.4.3.1. “Pai da bacteriologia”

1.2.4.3.2. Bases biológicas para o estudo das doenças infecciosas

1.2.4.3.3. Trabalhos de Pasteur, seguidos pelos de Robert Koch 1843 1910 Doenças poderiam ser explicadas por uma única causa, o agente etiológico (“teoria dos germes”)

1.2.4.4. Koch

1.2.4.4.1. Alemão. Foi um dos fundadores da microbiologia e dos estudos relacionados à epidemiologia das doenças transmissíveis. Em 1882 isolou o bacilo da tuberculose

1.2.4.5. Florence Nightingale

1.2.4.5.1. Inglesa. Criadora da enfermagem como profissão

1.2.4.6. Semmelweis

1.2.4.6.1. Húngaro. Precursor das lavagem das mãos e das ações de controle de infecção hospitalar

1.2.4.7. Frost

1.2.4.7.1. introduziu o conceito de risco ou probabilidade em seu estudo “ Risco de pessoas em contato familiar com tuberculose pulmonar”

1.3. EPIDEMIOLOGIA

1.3.1. John Snow (1813 – 1858)

1.3.1.1. Investigações no intuito de esclarecer a origem das epidemias de cólera – Londres (1849 – 1854)

1.3.1.1.1. 1º Identificou o local de moradia de cada pessoa que morreu por cólera em Londres entre 1848-49 e 1853-54 e notou uma evidente associação entre a origem da água utilizada para beber e as mortes ocorridas

1.3.1.1.2. 2º Comparou o número de óbitos por cólera em áreas abastecidas por diferentes companhias e verificou que a taxa de morte foi mais alta entre as pessoas que consumiam água fornecida pela companhia Southwark

1.3.1.1.3. 3º Construiu a teoria sobre a transmissão das doenças infecciosas em geral e sugeriu que a cólera era disseminada através da água contaminada

1.3.1.1.4. 4º: Propôs melhorias no suprimento de água, mesmo antes da descoberta do micro-organismo causador da cólera; além disso, sua pesquisa teve impacto direto sobre as políticas públicas de saúde

1.3.1.2. Epidemiologia de campo

1.4. NO BRASIL:

1.4.1. Carlos Chagas (1879 – 1934)

1.4.1.1. 1909 (MG) – Combate a um surto de malária, que dificultava a construção da estrada de ferro local

1.4.2. Adolfo Lutz (1855 – 1940)

1.4.2.1. Controle da febre amarela e de outras endemias

1.4.3. Emílio Ribas (1862 – 1925)

1.4.3.1. Controle da febre amarela e de outras endemias

1.4.4. Oswaldo Cruz (1872 – 1917)

1.4.4.1. Instituto Oswaldo Cruz: Propiciou o estudo de medidas saneadoras preventivas que deviam ser tomadas ou, indiretamente, em consequências do treinamento que o instituto promovia e das descobertas científicas que aconteciam

2. INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA

2.1. O QUE É EPIDEMIOLOGIA?

2.1.1. Etimologicamente definida como “Ciência do que ocorre sobre o povo”

2.1.2. É uma ciência que utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde

2.1.3. Estuda, na população, a ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados a saúde

2.1.4. É a ciência básica da Saúde Pública/Coletiva

2.1.5. Essencial para todas as ciências clínicas

2.1.6. Aplica o conceito fundamental de probabilidade de ocorrência de um evento (risco)

2.1.7. Pode ser:

2.1.7.1. Descritiva, quando estuda a frequência e a distribuição dos parâmetros de saúde ou de fatores de risco das doenças nas populações

2.1.7.1.1. Quem?

2.1.7.1.2. Quando?

2.1.7.1.3. Onde?

2.1.7.2. Analítica, quando testa hipóteses de relações de causa e efeito

2.1.7.2.1. Estudos de coorte, caso-controle, ensaio clínico

2.1.7.2.2. Utiliza testes de hipóteses, correlação e regressão

2.1.8. Serve, também, para estabelecer as seguintes ações:

2.1.8.1. PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS

2.1.8.1.1. Tratamento dos doentes, vacinação, controle ambiental

2.1.8.2. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

2.1.8.2.1. Prática de saúde pública; é uma técnica epidemiológica na qual se observa tendência e fatores de risco

2.1.8.3. MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

2.1.8.3.1. Na saúde pública é o acompanhamento de indicadores

2.1.8.4. AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

2.1.8.4.1. Com indicadores que mostram a efetividade das intervenções e dos programas de saúde

2.1.8.5. REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

2.1.8.5.1. Pode ser entendido como vigilância sanitária

2.1.8.6. PLANEJAMENTO E PESQUISA

2.1.8.6.1. O planejamento define as prioridades e a pesquisa é a agregação do conhecimento científico nas práticas de saúde além de identificar lacunas no conhecimento científico

3. DIAGRAMA DE CONTROLE

3.1. Ferramenta epidemiológica para verificar períodos endêmicos e epidêmicos de certa doença

3.1.1. Endêmico: ocorrência sistemática de uma determinada doença em um determinado período de tempo

3.1.2. Epidêmico: alteração progressiva, inesperada, descontrolada e crescente acima do limiar pré-estabelecido

3.2. Utilizado para: 1) detectar precocemente a existência de uma epidemia; 2) auxiliar a tomada de decisão sobre implementação de medidas necessárias

3.3. Construção do Diagrama:

3.3.1. Constrói-se uma curva, com pontos que são determinados por meio das incidências mensais ou semanais e as médias e os desvios padrões determinam o limite máximo esperado

3.3.1.1. 1) Cálculo das incidências médias mensais referentes aos anos anteriores (normalmente dos últimos 10 anos)

3.3.1.2. 2) Cálculo do desvio padrão mensal ano-a-ano

3.3.1.3. 3) Com esses valores é calculado o intervalo de variação que será considerado a faixa normal

3.3.1.4. O nível endêmico máximo é encontrado através da incidência média + 1,96 x desvio padrão

4. VARIAÇÕES NO TEMPO

4.1. Regulares:

4.1.1. Tendência Secular: alteração da incidência de uma doença a longo prazo

4.1.2. Variação Sazonal: alteração da incidência da doença que coincide com as estações do ano

4.1.3. Variação Cíclica: alteração da incidência da doença em períodos maiores que um ano

4.2. Irregulares:

4.2.1. Endemia: ocorrência de uma doença, sem limite temporal, sistemática em uma população em um espaço específico - permite variações cíclicas e sazonais

4.2.2. Epidemias: ocorrência de casos acima do esperado de uma certa doença em um local ou em certo grupo de pessoas, em um período específico de tempo

4.2.2.1. Epidemia de Fonte Comum: 1) é de progressão mais súbita; 2) contágio se da a exposição das pessoas a uma fonte comum de determinado patógeno

4.2.2.2. Epidemia Progressiva ou Propagada: 1) é de progressão mais lenta; 2) contágio se da de pessoa a pessoa ou por vetor

4.2.3. Surtos: quando há a relação de dois ou mais casos, ou pelo espaço ou pelo tempo, que atinge um grupo específico de pessoas.

4.2.4. Pandemia: evolução da epidemia se disseminando por diversas regiões geográficas

4.3. Investigação das variações - principalmente de epidemias

4.3.1. Indentificação do 1) agente etiológico; 2) fonte e modo de contágio; 3) grupo de risco

4.3.2. Controle e prevenção

4.3.3. Seriedade da doença e prognóstico

4.3.4. Início das pesquisas e treinamento dos profissionais da saúde

4.3.5. Há a necessidade de uma resposta rápida e efetiva

4.3.5.1. Normalmente não se tem uma hipótese clara no início

4.3.5.2. Alguns dos procedimentos usados não apresentam rigor científico

4.3.5.3. São realizados métodos analíticos nos caso-controle

5. VALIDADE E CONFIABILIDADE

5.1. Erros:

5.1.1. Randômico: relacionado à precisão e a confiabilidade da amostra

5.1.1.1. Fase de planejamento: na seleção da amostra

5.1.1.2. Fase de execução: evitar perda ou recusas não homogêneas entre os grupos

5.1.1.3. Fase de análise: criteriosa imputação

5.1.2. Sistemático: relacionado à precisão e a confiabilidade da medida

5.2. Validade:

5.2.1. Externa: as resultados obtidos pelas as amostras podem ser extrapolados para além delas

5.2.2. Interna: refere-se ao quanto as conclusões de um estudo são reais

5.2.2.1. Viés de Seleção:

5.2.2.1.1. Erro de identificação do grupo estudado

5.2.2.1.2. Divergências entre os indivíduos que estão presentes e os que não estão presentes na amostra

5.2.2.1.3. Perdas ou não respostas de pessoas originalmente na amostra

5.2.2.2. Viés de Confundimento:

5.2.2.2.1. Quando dois fatores são relacionados entre si, porém de maneira errônea

5.2.2.2.2. Tem a presença de um terceiro fator, que não é evidencializado no estudo

5.2.2.3. Viés de Aferição:

5.2.2.3.1. Definição inadequada do diagnóstico

6. PROBLEMAS EPIDEMIOLÓGICOS

6.1. O problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos

6.2. É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúde ou criar condições que a promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia

6.3. Perfil epidemiológico

6.3.1. • Questionários de saúde e pesquisas populacionais • Consultas médicas • Exames médicos periódicos (empresas) • Bancos de dados de saúde (operadoras de planos de saúdeSIP) • Informações populacionais (SIAB, igitel, etc.) • Informações hospitalares (Mortalidade, Morbidade)

6.4. Dados

6.4.1. Existe a necessidade de dados fidedignos e completos para gerar as informações.

6.5. ALVO DO ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO: UMA POPULAÇÃO HUMANA

6.5.1. Em geral, a população utilizada em um estudo epidemiológico é aquela localizada em uma determinada área ou país em um certo momento do tempo.

6.5.2. Pode ser definida em termos geográficos ou outro qualquer (ex.: um grupo específico de pacientes hospitalizados ou de trabalhadores de uma indústria)

7. TAXA DE MORTALIDADE GERAL E ESPECÍFICA

7.1. GERAL

7.1.1. Óbitos por qualquer causa em uma dada população

7.1.2. Mede o risco de morte para o total da população

7.1.3. TMG = Nº de óbitos / População exposta ao risco de morrer x (1000)

7.2. ESPECÍFICA

7.2.1. Óbitos especificamente em relação a um problema de saúde

7.2.2. Identifica as causas que mais levam a morte nas diferentes faixas etárias e sexos

7.2.3. TME = Nº de óbitos por determinada causa / população exposta ao risco de morrer x (100.000)

8. EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA

8.1. O QUE ESTUDA?

8.1.1. Estuda a distribuição da frequência das doenças e agravos em uma população

8.2. VARIÁVEIS

8.2.1. PESSOA

8.2.1.1. Idade

8.2.1.1.1. Acomete mais crianças, adultos ou idosos?

8.2.1.2. Sexo

8.2.1.2.1. Qual a explicação para a diferença dos agravos entre os sexos? Diferenças biológicas?

8.2.1.3. Condição socioecômica

8.2.1.3.1. Ocupação, renda, nível de instrução interferem na distribuição?

8.2.1.4. Hábitos e atividades

8.2.1.4.1. Atividade física, comportamento alimentar, uso de drogas?

8.2.2. ESPAÇO

8.2.2.1. O agravo se distribui de modo homogêneo?

8.2.2.2. A distribuição espacial das pessoas influencia no risco?

8.2.3. TEMPO

8.2.3.1. Como os agravos se manifestam no decorrer do tempo?

8.2.3.1.1. Meses?

8.2.3.1.2. Anos?

8.2.3.1.3. Outra medida de tempo?

8.2.4. Vigilância em saúde ambiental

8.2.4.1. Foco nos fatos não biológicos do meio ambiente que possam promover risco a saúde.

8.2.4.1.1. Água para o consumo humano, ar, solo, desastrosa naturais, substancias químicas

9. TAXA DE MORTALIDADE ENTRE ADULTOS

9.1. Probabilidade de morrer entre as idades de 15 a 59 anos (faixa etária de maior atividade econômica-PEA) para cada 1000 pessoas

9.2. Permite avaliar diferenças no nível de saúde entre países

9.3. No Brasil, predominam óbitos masculinos, sendo a maioria desses por causas externas como acidentes e violência

9.3.1. Esse incremento mundial de óbitos masculinos entre a PEA leva um fenômeno demográfico conhecido como feminização

10. RAZÃO DA MORTALIDADE PROPORCIONAL ACIMA DE 50 ANOS (Swaroop Ueruma)

10.1. Indica a porcentagem de pessoas que morreram com 50 anos ou mais em relação ao total de óbitos

10.2. Indica o nível de vida de uma população

10.2.1. Conforme aumenta a expectativa de vida, maior será o número de idosos

11. CURVA DE NELSON MORAES (CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL)

11.1. É uma representação gráfica de mortalidade proporcional por idades, sendo que a curva expressa os óbitos ocorridos em cinco agrupamentos etários: menores de 1 ano, crianças em idade pré-escolar (1 a 4 anos), crianças e adolescentes (5 a 19 anos), adultos jovens (20 a 49 anos) e maiores de 50 anos. O formato da curva indica o nível sanitário da região:

11.1.1. Tipo 1 : nível de saúde muito baixo, onde a moralidade infantil é alta, mas predominam óbitos de adultos jovens. A curva assume aparência de um N.

11.1.2. Tipo 2: nível de saúde baixo. onde predominam óbitos nas faixas etárias de menores de 1 ano e de 1 a 4 anos. A curva assume aparência de L

11.1.3. Tipo 3: nível de saúde regular, sendo que a proporção de óbitos infantis diminui e aumenta o número de mortos acima ide 50 anos de idade. A curva assume aparência de V.

11.1.4. Tipo 4: nível de saúde elevado. As pessoas morrem predominantemente acima de 50 anos e a curva assume aparência de um J.

11.2. Podem ainda ser quantificadas, refletindo uma tradução numérica.

11.2.1. Cada porcentagem encontrada de óbitos é multiplicado por um determinado peso (menores de 1 anos, peso -4; de 1 a 4 anos, peso -2; de 5 a 19, peso -1; de 20 a 49, peso -3; maiores de 50 anos, peso 5), sendo depois somados e divididos por 10, gerando um coeficiente, conhecido como índice de Guedes e Guedes.

11.2.1.1. O valor entre -40 a -21, indica um nível de saúde muito baixo

11.2.1.2. De -20 a -1, baixo

11.2.1.3. De 0 a 25, regular

11.2.1.4. De 26 50, elevado

12. VIGILÂNCIA EM SAÚDE

12.1. Vigilância da saúde do trabalhador

12.1.1. Recuperação, reabilitação, promoção e proteção da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

12.2. Vigilância Sanitária

12.2.1. Ações capazes de eliminar, diminuir ou previr risco a saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, produção, circulação de bens e prestação de serviços.

12.3. Vigilância Epidemiológica

12.3.1. Ações que proporcionam o conhecimento, a detecção, prevenção de qualquer mudança nos fatos determinantes de saúde , com finalidade de reconhecer, adotar medidas de prevenção, controle das doenças e agravos

12.3.1.1. No âmbito hospitalar, realiza monitoramento de casos hospitalizados por doenças ou agravos prioritários para o SNVS através da notificação obrigatório.

13. MORTALIDADE MATERNA

13.1. COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA

13.1.1. Morte Materna Obstétrica Direita: por complicações obstétricas durante a gravidez, parto ou puerpério.

13.1.2. Morte Materna Obstétrica Indireta: resultante de doenças de antes ou que se desenvolveram no período da gravidez, quando agravados pelos efeitos fisiológicos da gravidez.

13.1.3. Morte Materna Não Obstétrica: causas acidentais.

14. MORTALIDADE INFANTIL

14.1. COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL: risco de nascidos vivos morrer antes de completar 1 ano

14.1.1. Nascido Vivo: extração completa da mãe respirando ou apresentando qualquer outro sinal vital.

14.1.2. Óbito fetal: morte antes da expulsão ou da extração completa, não respira e nem apresenta qualquer sinal de vida.

14.1.3. Óbito infantil: criança que, nasceu viva e morreu antes de completar um ano de idade.

14.1.3.1. Declaração de Nascido Vivo

14.1.3.2. Declaração de Óbito

14.1.4. Coeficiente de mortalidade neonatal: óbitos de 0 a 27 dias.

14.1.4.1. Mortalidade Neonatal Precoce: 0-6 dias.

14.1.4.2. Mortalidade Neonatal Tardia: 7-27 dias.

14.1.5. Coeficiente de mortalidade pós-natal ou infantil tardia: óbitos de 28 a 364 dias.

15. TRANSIÇÃO DEMOGRAFICA

15.1. O QUE É?

15.1.1. Descreve a dinâmica do crescimento populacional marcado por mudanças da dinamica demografica na distribuição por populaçao em faixas etarias.

15.2. ALTERAÇÕES

15.2.1. Houve uma alteração do padrão demográfico devido a quedas da taxa de natalidade e taxa média de fecundação além de uma redução da mortalidade e um aumento na esperança de vida ao nascer. Isso demonstra um envelhecimento acelerado da população, uma tendencia de crescimento baixo ou negativo da população jovem além de uma desaceleração do crescimento da população em idade ativa.

15.3. TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

15.3.1. - Ocorre em paralelo com a transição demográfica. - Corresponde ao processo de mudança na importância das causas primarias de morbidade e mortalidade.

15.3.2. CARGA GLOBAL DE DOENÇAS

15.3.2.1. - GBD: Rede de estudos do Global Burden of Disease a cada 20 anos. - É o esforço cientifico sistemático para quantificar a magnitude comparativa da perda de saúde decorrente de doenças, lesões, fatores de risco por idade sexo e tempo.

16. TRANSIÇÃO NUTRICIONAL

16.1. DEFINIÇÃO

16.1.1. Mudanças no padrão de alimentação, atividade física e causas de doenças que acompanham as mudanças no desenvolvimento econômico, estilo de vida, urbanização e demografia.

16.2. Mudança do padrão alimentar + Hábitos de Vida + Fatores sociais, econômicos, ambientais

16.2.1. Mudança na epidemiologia dos problemas nutricionais da população

17. ANOS DE VIDA PERDIDOS E AJUSTADOS

17.1. YLL - Years os Life Lost (Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura)

17.2. YLD - Years Lost due to Disability (Anos Perdidos Devido à Incapacidade

17.3. DALY - Disability Adjusted Life Years

17.3.1. YLL + YLD

17.3.1.1. 1 DALY = 1 ano perdido de vida saudável

17.4. HALE - Healthy Life Expectancy (Esperança de Vida Saudável ao Nascer)

17.4.1. HALE = Expectativa de anos de vida ao nascer - anos de vida perdidos por morte prematura ou incapacidade (DALY)

18. INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS

18.1. Morbidade

18.1.1. Coeficiente de Incidência

18.1.1.1. Representa o risco de ocorrência (casos novos) de uma doença na população

18.1.1.1.1. Cálculo: casos NOVOS da doença em determinada comunidade e tempo / população da área no mesmo tempo x 10ˆn

18.1.2. Coeficiente de Prevalência

18.1.2.1. Permanência de uma doença (evento) em uma população que vive no mesmo espaço e no mesmo período

18.1.2.2. Frequência com que as pessoas estão doentes (casos existentes)

18.1.2.3. Representa o número de casos presentes (novos + antigos) em uma determinada comunidade num período de tempo especificado.

18.1.2.3.1. Cálculo: casos PRESENTES da doença em determinada comunidade e tempo / população da área no mesmo tempo x 10ˆn

18.1.3. Coeficiente de Letalidade

18.1.3.1. Representa a proporção de óbitos entre os casos da doença

18.1.3.1.1. Cálculo: mortes devido à doença "X" em determinada comunidade e tempo / casos da doença "X" na mesma área e tempo x100