
1. 1500-1532 o governo português enviava expedições marítimas para reconhecimento da terra e preservação de sua posse.
1.1. CRISE NO ORIENTE E AMEAÇA A MONARQUIA PORTUGUESA
1.2. Começaram a empreender o plano de ocupação e exploração do território colonial.
1.3. Dom João III - começa a dividir o espaço colonial em 15 faixas de terra - do litoral aos limites do Tratado de Tordesilhas (capitania hereditária)
1.3.1. A capitania era doada a um capitão donatário
1.3.1.1. POSSE: o capitão donatário recebia a CARTA DE DOAÇÃO, demonstrando o direito sobre a posse das terras e o FLORAL, documento que ficava os direitos e deveres com relação as terras.
1.3.1.1.1. O capitão não podia vender a sua capitania. Apenas repassar as capitanias a um descendente.
1.3.2. PROBLEMAS COM A CAPITANIA: Falta de investimento, grande porção de terras, população indígenas, descentralização política
1.3.3. Capitanias que prosperaram: SÃO VICENTE e PERNAMBUCO, devido a exploração açucareira.
2. GUERRA DOS BÁRBAROS
2.1. Nativos Janduim, Tremembé, Cariri, Baiacu e outros lutaram por quase 50 anos contra os conquistadores brancos no Ceará.
3. Economia pecuária
3.1. A pecuária era presente junto à plantação de cana-de-açúcar
3.1.1. CARTA RÉGIA EM 1701 - proibia a criação de gado a menos de 10 léguas da costa
3.1.1.1. No séc XVIII começaram a vender os rebanhos em forma de charque
3.1.1.1.1. As oficinas (áreas litorâneas) permitia o embarque da carne para o recife, salvador, rio de janeiro.
3.1.1.1.2. Grandes centros de charque: ARACATI, GRANJA e CAMOCIM, SOBRAL
3.1.1.1.3. A charque perdurou no séc XVIII ao inicio do XIX
3.2. sertão-de-fora (pernambucanos) e sertão-de-dentro (baianos)
3.3. As terras para criação de gado eram conseguidas através da requisição às autoridades de cartas de sesmarias ou da compra (latifúndios cearenses)
3.4. civilização do couro; vaqueiro possuía muitas funções e uma delas era cuidar da fazenda quando ausência do senhor
3.4.1. o vaqueiro era pago pelo sistema de quarteação - divisão de reses nascidas entre os proprietários das terras
3.5. Surgimento de cidades como Icó, quixeramobim, sobral
4. A terceira tentativa foi em 1611 com a expedição de MARTIN SOARES MORENO - ajuda de Jacaúna (índio já catequizado), fundou a margem do rio Ceará o FORTE DE SÃO SEBASTIÃO
4.1. MARTIN se retirou do Ceará em 1631 devido a falta de recursos e foi para PERNAMBUCO para combater os holandeses
5. 1535 foi doada a Capitania do Siará para Antônio Cardoso de Barros (contudo, falhou)
5.1. Por todo Séc XVI a capitania do Siará permaneceu abandonada, devido a falta de atrativos econômicos
5.2. Antônio Cardoso, nunca tomou posse
5.3. No séc XVII Portugal coloniza o litoral cearense - Visando DEFENDER a faixa litorânea do Brasil
5.4. A primeira tentativa de colonizar o Ceará foi em 1603 por DIOGO BOTELHO com PERO COELHO DE SOUSA (capitão-mor)
5.4.1. As margens do Rio Ceará foi erguido o FORTE DE SÃO TIAGO e Pero Coelho fundou em 1605 o FORTE DE SÃO LOURENÇO nas margens do Rio Jaguaribe
5.4.1.1. Devido a seca de 1606-1607 teve que deixar o Ceará indo para o Rio Grande do Norte
5.5. A segunda tentativa de colonizar o Ceará se deu com os Padres Jesuítas - FRANCISCO PINTO e LUIS FILGUEIRAS - 1607
5.5.1. Em 1608 a aldeia foi atacada por índios que mataram FRANCISCO PINTO. O LUIS FILGUEIRAS escapou e foi para o Rio Grande do Norte