FILOSOFIA DA CIÊNCIA
por Joao Canuto
1. PRÉ-SOCRÁTICOS
1.1. Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros sábios gregos que recorreram a uma explicação racional para o mundo.
1.2. Eram eles: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Pitágoras de Samos, Parmênides de Eleia e Heráclito de Efeso.
1.3. Os pré-socráticos passaram a se preocupar em superar a física, até então, exclusivamente pragmática por uma física que procura entender seus princípios e causas.
1.4. Esses pensadores passaram a associar a origem da physis ao lógos, ou seja, à razão.
1.5. Tales de Mileto
2. ARISTÓTELES
2.1. Aristóteles definiu Tales de Mileto como o primeiro filósofo científico e deu continuidade às teses dos pensadores pré-socráticos.
2.2. A física aristotélica é caracterizada como observacional, isto é, construída a partir das percepções cotidianas. Assim, a física é composta de elementos que são, para o filósofo, evidências.
2.3. Algumas teorias defendidas pelo pensador foram o modelo geocêntrico e a teoria dos movimentos naturais.
2.4. Aristóteles
3. GALILEU GALILEI
3.1. A Revolução Científica, que iniciou-se no século XVI, constituiu a transição de uma ciência observacional para uma Ciência baseada na experiência.
3.2. Galileu Galilei representou a superação do aristotelismo e passou a defender o método experimental. Além disso introduziu instrumentos científicos, como o telescópio.
3.3. Para o pensador italiano a Matemática era a base do conhecimento científico.
3.4. Galileu Galilei
4. KARL POPPER
4.1. O filósofo austríaco Karl Popper foi um importante autor na análise filosófica da Ciência que introduziu o conceito da falseabilidade.
4.2. A teoria do Falsificacionismo admite que toda experiência se apresenta para uma estrutura teórica prévia, dessa forma, são sempre especulações que serão testadas em busca de comprovação.
4.2.1. Portanto, a Ciência não evoluiria, então, de um modelo indutivo ou dedutivo perfeito, mas sim da estrutura da tentativa e do erro
4.3. Em suma, critério de falseabilidade definiria o discurso de Popper e, mais que isso, o que tornaria confiável. A Ciência deve estar aberta aos riscos e às falhas, e que isso não é retrocesso para ela, mas sim um progresso.
4.4. Karl Popper
5. THOMAS KUHN
5.1. No século XIX fundou-se a busca por uma ciência objetiva e técnica, focada numa linguagem instrumental, que perdurou até o século seguinte. Contudo, essa perspectiva começou a ser contestada e é nesse cenário que Thomas Kuhn entra nesse processo.
5.2. O estadunidense foi um importante pensador do século XX que buscou introduzir uma visão mais humanizada e histórica dos fenômenos científicos.
5.3. Em sua principal obra, "A Estrutura das Revoluções Científicas", Kunh objetivava fornecer uma teoria histórica do desenvolvimento da Ciência, adequada às necessidades e aos questionamentos da época.
5.3.1. Além disso, buscava apresentar o caráter social da produção científica.