Tendências Pedagógicas

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Tendências Pedagógicas por Mind Map: Tendências Pedagógicas

1. Por Pereira (2003)

1.1. Pedagogia Tradicional

1.1.1. As ações de ensino estão centradas na exposição dos conhecimentos pelo professor. O professor é visto como a autoridade máxima, um organizador dos conteúdos e estratégias de ensino e, portanto, o único responsável e condutor do processo educativo.

1.1.2. Na relação professor-aluno, prevalece a autoridade do professor, exigindo uma atitude receptiva dos alunos e impedindo a comunicação entre eles. O professor transmite o conteúdo como uma verdade a ser absorvida.

1.2. Pedagogia Renovada

1.2.1. Assume um princípio norteador de valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. O centro da atividade escolar não é o professor nem os conteúdos disciplinares, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso.

1.2.2. O professor facilita o desenvolvimento livre e espontâneo do indivíduo, o processo de busca pelo conhecimento, que deve partir do aluno.

1.3. Pedagogia por condicionamento

1.3.1. Esta pedagogia se concentra no modelo da conduta mediante um jogo eficiente de estímulos e recompensas capaz de “condicionar” o aluno a emitir respostas desejadas pelo professor.

1.3.2. À educação escolar compete organizar o processo de aquisição de habilidade, atitudes e conhecimentos específicos, úteis e necessários para que os indivíduos estejam integrados na máquina do sistema social global.

1.4. Pedagogias críticas

1.4.1. Ao final do regime militar coincidiu com intensa mobilização de educadores para buscar uma educação crítica, a serviço das transformações sociais, econômicas e políticas, tendo em vista superar as desigualdades sociais.

1.4.2. A Pedagogia da problematização: a educação é uma atividade em que professores e alunos são mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo da aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa realidade, a fim de nela atuarem, possibilitando a transformação social.

1.4.3. A Pedagogia "bancária": o educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando-se um depósito de informações fornecidas pelo educador. Educa-se para arquivar o que se deposita. A consciência bancária “pensa que quanto mais se dá mais se sabe”.

1.4.4. A Pedagogia libertadora: forma de trabalho educativo, através dos grupo de discussão. O professor está ao mesmo nível de importância em relação aos alunos, visto que seu papel é animar a discussão.

2. A educação e a saúde são espaços de produção e aplicação de saberes destinados ao desenvolvimento humano.

3. Por Queiroz; Moita (2007)

3.1. As Tendências Pedagógicas Liberais surgiram no século XIX.

3.1.1. A tendência tradicional está no Brasil, desde os jesuítas e o principal objetivo da escola era preparar os alunos para assumir papéis na sociedade.

3.1.2. a educação e o saber já produzidos (conteúdos) são mais importantes que a experiência vivida.

3.1.3. Aulas de memorização de conteúdos (retirados dos livros), em que os alunos eram considerados como um papel em branco, nos quais era impresso o conhecimento, cabendo a eles concordar com tudo sem questionar. Eram formados para ser sujeitos a-críticos e passivos.

3.1.4. Ao longo da história da educação, a tendência liberal tradicional, sofreu/sofre várias críticas. Dentre todas, a maior crítica advém da ausência de sentido, já que o conhecimento repassado não possuía/possui relação com a vida dos alunos.

3.2. A tendência liberal renovada chegou ao Brasil nos anos 20/30

3.2.1. Considerando suas especificidades e propostas de práticas pedagógicas diferentes, as versões da pedagogia liberal renovada têm em comum a defesa da formação do indivíduo como ser livre, ativo e social.

3.2.2. Muitos defendiam essa tendência, mas na prática, abriam mão de um trabalho planejado, deixando de organizar o que deveria ser ensinado e aprendido com a falsa desculpa de que o aluno é o condutor do processo.

3.3. A Tendência Liberal Tecnicista começa a se destacar no final dos anos 60.

3.3.1. Constituiu-se numa prática pedagógica fortemente controladora das ações dos alunos e, até, dos professores, direcionadas por atividades repetitivas, sem reflexão e absolutamente programadas, com riqueza de detalhes.

3.3.2. O tecnicismo defendia, além do princípio da neutralidade, à racionalidade, a eficiência e a produtividade.

3.3.3. Naturalmente este modelo compromete a construção de uma visão global por parte dos educadores, impossibilitando ou dificultando, muitíssimo, o desenvolvimento de um ser humano mais integrado interiormente e participante socialmente.

3.4. As Tendências Progressistas surgem a partir de 1968

3.4.1. Libâneo (1994), divide a Pedagogia Progressista em três tendências: A Pedagogia Progressista Libertadora, A Pedagogia Progressista Libertária, A Pedagogia Progressista Crítico-Social dos Conteúdos,

3.4.2. A Pedagogia Progressista Libertadora: a atividade escolar deveria centrar-se em discussões de temas sociais e políticos e em ações concretas sobre a realidade social imediata.

3.4.3. A Pedagogia Progressista Libertária: Essa tendência defende, apóia e estimula a participação em grupos e movimentos sociais, para além dos muros escolares.

3.4.4. A Pedagogia Progressista Crítico-Social dos Conteúdos: Esta tendência prioriza, na sua concepção pedagógica, o domínio dos conteúdos científicos, a prática de métodos de estudo, a construção de habilidades e raciocínio científico, como modo de formar a consciência crítica para fazer frete à realidade social injusta e desigual.

4. Documentário "Quando sinto o que já sei"

4.1. Viaja pelo Brasil mostrando as propostas educacionais renovadoras

4.2. 10 iniciativas alternativas do sistema de ensino

4.3. 7 cidades do Brasil

4.4. Todos os projetos tem por princípio o respeito pela individualidade de cada aluno e pelo contexto social em que se inserem

4.5. Defendem o professor como mediador, não como distribuidor de conhecimento, e é nessa relação entre docente e aluno que acontece a educação.

4.6. Existem professores que estão dentro de uma instituição convencional e querem uma transformação. Porém, às vezes o sistema é tão fechado para mudança que os docentes não conseguem empreender, e acabam desmotivados.