1. O raciocínio epidemiológico tradicional do processo saúde-doença dirige o olhar para os transtornos biológicos e/ou psíquicos existentes em um dado conjunto de indivíduos e para as respectivas características individuais, sem, contudo, a preocupação de considerar o que pertence estritamente ao âmbito biológico e o que pertence ao social.
2. MODELO DA DETERMINAÇÃO SOCIAL DA DOENÇA
2.1. Classe social é uma categoria que representa uma condição a ser utilizada, inicialmente, na exploração epidemiológica de uma coletividade. Isso significa dizer que a condição social é um pressuposto primordial para o conhecimento epidemiológico.
3. MODELO BIOMÉDICO
3.1. As doenças são definidas pela ação de agentes patogênicos; e o agente etiológico será entendido sempre como o causador de toda doença.
3.2. A doença é definida como desajuste ou falta de mecanismos de adaptação do organismo ao meio.
3.3. Na visão epidemiológica de base biomédica, pode-se definir a saúde populacional pela presença ou ausência de fatores de risco.
3.4. Sua visão epidemiológica define a saúde populacional pela presença ou ausência de fatores de risco.
3.5. Adota uma lógica unicausal,por determinação mecânica, unidirecional e progressiva, explicaria o fenômeno do adoecer, direcionando a explicação a se tornar universal.
4. MODELO DA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
4.1. O conceito de saúde ganha nova configuração: "saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não mera ausência de moléstia ou enfermidade"
4.2. Modelo explicativo multicausal, privilegia o entendimento da saúde como um processo, por meio do conhecimento acumulado do campo científico.
4.3. O restabelecimento da normalidade está fundamentado na visão positiva da saúde, que é valorizada pela noção de prevenção sobre as doenças.
4.4. O conceito de saúde ganha estruturação explicativa proporcionada pelo esquema da tríade ecológica (agente, hospedeiro e meio ambiente).
4.5. o conhecimento epidemiológico ganha novo método para delineamento sistemático da prevenção e controle de doenças nas populações.
4.6. Os fatores externos contribuem para o adoecimento e estão caracterizados pela natureza física, biológica, sociopolítica e cultural. O meio interno é o lugar individual onde se processam modificações químicas, fisiológicas e histológicas próprias da enfermidade no indivíduo doente