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Sífilis por Mind Map: Sífilis

1. Fases

1.1. Sífilis primária

1.1.1. Cancro duro

1.1.1.1. Aparece, em média três semanas após a infecção

1.1.1.2. Úlcera de aparência rósea, única e indolor, bordas delimitadas, duras e elevadas, fundo limpo e brilhante, secreção serosa escassa

1.1.2. Linfadenopatia

1.1.2.1. Após uma ou duas semanas

1.1.2.1.1. Lesões cutaneomucosas (gomas ou tubérculos)

1.1.2.2. Regional, múltipla, indolor, móvel não-supurativa e sem sinais flogísticos

1.2. Sífilis secundária

1.2.1. Febrícula, adinamia e cefaleia

1.2.1.1. Demora de seis a oito semanas para reaparecer

1.2.1.1.1. Regride espontaneamente em período que varia de quatro a cinco semanas sem deixar cicatriz

1.2.2. Fase regride e regride frequentemente, culminando em períodos de latência maiores e, por fim, um grande período latente

1.2.3. Lesões

1.2.3.1. Roséolas (máculas e pápulas eritematosas que acometem principalmente o tronco)

1.2.3.1.1. Não-ulceradas, locais ou generalizadas

1.2.3.2. Sifílides (pápulas que surgem principalmente nas palmas das mãos, plantas dos pés)

1.3. Sífilis terciária

1.3.1. Imunocomplexos acarretam lesões generalizadas

1.3.1.1. Acometimento ósseo, hepático, muscular, etc

1.3.1.2. Manifestações cardiovasculares (estenose coronariana, insuficiência aórtica, aneurisma de aorta por aortite sifilítica)

1.3.2. Ausência de manifestações, por meses a anos, sendo diagnosticada somente por sorologia

1.3.3. Diminuição e / ou ausência de Treponemas

1.4. Sífilis latente

1.4.1. Toda sífilis que não é possível definir fase, é classificada como latente tardia.

1.4.1.1. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção)

1.4.1.2. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção)

1.4.2. Não aparecem sinais ou sintomas

2. Diagnóstico

2.1. Exames laboratoriais

2.1.1. Pesquisa direta

2.1.1.1. Identificação por amostras coletadas diretamente da lesão

2.1.1.1.1. Único teste de certeza para sífilis precoce

2.1.1.1.2. Campo escuro, com material corado ou imunofluorescência direta

2.1.2. Sorologias não-treponêmicas (VDRL)

2.1.2.1. Possuem alta sensibilidade e baixa especificidade

2.1.2.2. Diminuem após 1 ano de infecção ou nas fases latente e terciária

2.1.3. Sorologias treponêmicas

2.1.3.1. Detectam anticorpos contra as espiroquetas (positivam de 7-15 dias de infecção)

3. Tratamento

3.1. Medicamentos normalmente utilizados

3.1.1. Ceftriaxona

3.1.2. Penicilina

3.2. Normalmente utilizado a penicilina benzatina (benzetacil)

3.2.1. Até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença.

3.3. Gestante

3.3.1. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.

3.3.2. O parceiro sexual também deve ser testado e tratado para evitar a reinfecção da gestante.

4. Prevenção

4.1. Utilização de preservativo durante a relação sexual

4.2. Realização de palestras

4.2.1. Com o intuito de empoderamento do conhecimento

4.3. Gestante

4.3.1. Acompanhamento da gestação (prevenir ocorrência de sífilis congênita) e parceiros

5. Patologia

5.1. Transmissão via sexual, transplacentária ou transfusional

5.2. Treponema pallidum

5.2.1. Preferência por áreas úmidas (boca, área genitoanal)

5.3. Pode haver múltiplas reinfecções, pois não há desenvolvimento de imunidade adquirida contra o Treponema (nível de anticorpos decai com o tempo)

6. Morfologia

6.1. Possui

6.1.1. Membrana externa

6.1.1.1. Uma fina camada de peptideoglicano

6.1.2. Membrana citoplasmática

6.1.3. Movimento característico repetitivo e ondulante

6.1.4. Tipos

6.1.4.1. Congênita precoce

6.1.4.2. Congênita tardia

6.1.4.2.1. Depois dos 2 anos

6.1.4.2.2. Até 2 anos de idade

6.2. Bactéria espiroqueta anaeróbica

6.2.1. Filamento em espiral enrolado sobre o próprio eixo, com 6 a 14 espirais regulares e iguais,

6.2.2. Medindo cerca de 0,10 a 0,18 µm em diâmetro e 6 a 20 m de comprimento

7. Invasão

7.1. Mecanismo de adesão é mediado pela presença adesinas

7.1.1. Enzima metaloproteinase-1, que induz a quebra do colágeno, facilitando a invasão

7.2. Aderir às células do hospedeiro, facilitando a invasão e a disseminação deste patógeno no organismo

7.3. Motilidade em sacarrolhas conferida pela presença de endoflagelos permite a mobilidade de um ambiente desfavorável para outro favorável à sua sobrevivência

8. Outros

8.1. Sífilis congênita

8.1.1. Via transplacentária (transmissão vertical - da mãe para o bebê)

8.1.2. Pode ocorrer em qualquer fase gestacional

8.1.3. A taxa de transmissão é de 70 100% nas fases primária e secundária, 40% na fase latente recente e 10% na latente tardia

8.1.4. Doença infecciosa sistêmica crônica, com períodos de agudização e latência

8.1.5. Lesões

8.1.5.1. Lesões bolhosas, condiloma latum, fissuras periorais e anais.

8.2. Sífilis na gestação

8.2.1. Gera complicações (prematuridade, óbito fetal ou neonatal, anomalias congênitas)

9. Assistência de Enfermagem

9.1. Acompanhamento de gestantes e parceiros

9.1.1. Fazendo sempre a notificação para um tratamento necessário dos parceiros sexuais

9.1.2. Pedir o exame VDRL para todas as mães grávidas, nos três trimestres de gestação

9.1.3. Testes rápidos (TR) para detecção de HIV e sífilis às gestantes

9.2. Ações associadas à educação em saúde

9.3. Monitorando casos da enfermidade

9.3.1. Para um diagnóstico precoce e assim tratamento dos envolvidos