Educação e Desigualdade

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Educação e Desigualdade por Mind Map: Educação e Desigualdade

1. E como consequência da evasão escolar tem-se a maior dificuldade em conseguir empregos que exigem escolaridade mínima, o que acarreta, além do aumento do desemprego entre os jovens, a baixa autoestima por não concluir a educação básica. Além da desigualdade no cenário universitário entre as classes mais baixas e as mais altas. Pois o sistema de avaliação meritocrático não leva em consideração as dificuldades enfrentadas ao acesso da educação básica.

2. A partir disso concluímos que muitos estudantes estão sem acesso as aulas online, o que gera uma defasagem na aprendizagem e atrasos no conteúdos escolares o que aumenta a desigualdade educacional entre os brasileiros. Além desse problemas, ainda temos o aumento do abandono escolar. No qual muitas/os estudantes no decor- rer do ano vão parando de frequentar as aulas e acabam por abandonar a escola ( motivados pela desmotivação familiar e a necessidade de trabalhar).

3. Significado de “Desigualdade”: “Uma desigualdade é uma diferença de acesso que gera uma organização hierárquica. A desigualdade é diferente da diferença. Uma desigualdade é uma diferença que se traduz com vantagens e desvanta- gens. Existem diferenças de sexo, de idade, etc. Vai ser uma desigualdade apenas se isto provocar uma desvantagem ou uma vantagem. A desigualdade pode ser uma relação entre indivíduos, grupos, países, sexos, gerações, etc. e podem se acumular. ” (Léa Mougeolle, 30 de outubro de 2014, Portal Sociologia)

4. A pandemia gerou diversos desafios educacionais, tendo um impacto diferente em diferentes classes sociais no acesso à educação.

4.1. A partir disso, temos uma série de perguntas que nos fazem refletir sobre o assunto, tais como:

4.1.1. • Quem são as/os alunas/os que possuem total acesso às plataformas virtuais? Podemos responder essa pergunta apartar de dados do governo federal de Maio de 2020: “No Brasil, 4,8 milhões de crianças e adolescentes, na faixa de 9 a 17 anos, não têm acesso à internet em casa. Eles correspondem a 17% da população nessa faixa etária [...]. Aqueles que não acessam a internet de nenhuma forma, no entanto, chegam a 11% da população nessa faixa etária. A exclusão é maior entre crianças e adolescentes que vivem em áreas rurais, onde a porcentagem daqueles que não acessam a rede chega a 25%. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual é 21% e, entre os domicílios das classes D e E, ou seja, entre os mais pobres, 20%.” As informações foram coletadas entre outubro de 2019 e março de 2020. (Agência Brasil, 17 de Maio de 2020)

4.1.1.1. • De que forma o processo educacional tem alcançado as/os alunas/os? Para responder essa pergunta devemos levar em consideração que estudar pela internet não é tão simples: Requer além do esforço pessoal da/o estudante em buscar o material, estudar sozinha/o todas as matérias, assistir e entender as aulas, é importante também ter um espaço tranquilo e silencioso para o estudo. Muitas casas não possuem quartos individuais para as/os filhas/os, muitas vezes não há nem mesmo uma mesa onde a/o jovem possa estudar e fazer os deveres enviados pela escola. Porém quando pensamos nas classes altas e médias, a realidade é bem diferente: não há problemas de acesso como falta de celulares ou computadores, as casas possuem internet wifi e os celulares contam com planos de internet melhores. Muitas escolas privadas inclusive já possuíam plataformas para aulas remotas antes mesmo da pandemia.

5. Desigualdade na escola:

5.1. Um dos principais fatores de desigualdade é o fator socioeconômico que faz com que crianças e adoles- centes tenham experiências muito diferentes em relação à escola. Há realidades sociais que interferem de forma positiva ou negativa no desenvolvimento escolar.

5.1.1. Como comparar dois jovens com realidades socioeconômicas muito diferentes, tenta concorrer a uma vaga no ensino superior, sendo que há um abismo educacional entre os dois, no qual o jovem com maiores condições financeiras estará em vantagem em relação ao outro, porque possui melhores experiências educacionais.

5.1.2. Com isso concluímos que para diminuir esta desigualdade, é preciso que o governo invista na educação pública, na infraes- trutura das escolas, na formação de professores, nos auxílios e programas sociais para permitir que as/ os jovens tenham condição de estudar de forma adequada. É preciso diminuir as desigualdades sociais para que haja equidade de acesso à educação básica e superior. E é necessário que haja acesso à edu- cação básica de qualidade para que as desigualdades sociais sejam reduzidas permanentemente.