1. Mecanismo de Defesa
1.1. Os principais mecanismos de defesa "patogênicos aqui descritos são: repressão, negação, racionalização, formação reativa, isolamento, projeção e regressão.
1.1.1. Formação Reativa: o ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e para isso, o indivíduo adota uma atitude oposta a este desejo. Ternura excessiva e superproteção.
1.1.2. Regressão: é um retomo a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil.
1.1.3. Projeção: é uma confluência de distorções do mundo externo e interno.
1.1.4. Racionalização: é uma defesa que justifica as outras. O ego coloca a razão a serviço do irracional e utiliza para isto material fornecido pela cultura, ou pelo saber científico.
1.1.5. Repressão: A repressão afasta da consciência um evento, ideia ou percepção potencialmente provocadores de ansiedade, impedindo, assim, qualquer solução possível.
1.1.6. Negação: Negação é a tentativa de não aceitar na realidade um fato que perturba o ego.
1.1.7. Isolamento: Isolamento é um modo de separar as partes da situação provocadoras de ansiedade, do resto da psique. É o ato de dividir a situação de modo a restar pouca ou nenhuma reação emocional ligada ao acontecimento.
2. Fases Psicossexuais do Desenvolvimento
2.1. Fase Oral
2.2. Fase Anal
2.2.1. Zona de erotização é o ânus.
2.3. Fase Fálica
2.3.1. Zona de erotização é o órgão sexual.
2.4. Fase Genital
2.4.1. O objeto de erotização ou desejo não está mais no próprio corpo, e sim no outro.
2.5. Complexo de Édipo
2.5.1. O menino passa a desejar somente para ele, torna-se ciumento em relação ao pai e faz tudo para elimina-lo de sua convivência com a mãe. Ao mesmo tempo ou posteriormente, sente-se culpado e experimenta remorsos em relação ao pai. A mesma coisa acontece com a menina: ela passa a desejar o pai e a repelir a mãe (fase fálica entre 3 e 5 anos).
3. Pulsões ou Instintos
3.1. Instintos são pressões que dirigem um organismo para fins particulares., todo instinto tem quatro componentes.
3.1.1. A fonte, quando emerge a necessidade, pode ser uma parte do corpo ou todo ele.
3.1.2. A finalidade é reduzir a necessidade até que mais nenhuma ação seja necessária, é dar ao organismo a satisfação que ele no momento deseja.
3.1.3. A pressão é a quantidade de energia ou força que é usada para satisfazer ou gratificar o instinto; ela é determinada pela intensidade ou urgência da necessidade subjacente.
3.1.4. O objeto de um instinto é qualquer coisa, ação ou expressão que permite a satisfação da finalidade original.
4. 1ª Primeira Teoria do Aparelho Psíquico
4.1. Inconsciente
4.1.1. Quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estão no inconsciente.
4.2. Pré-Consciente
4.2.1. É uma parte do inconsciente, mas uma parte que pode torna-se consciente com faculdade. As porções da memória que são acessíveis fazem parte do pré-consciente.
4.3. Consciente
4.3.1. É o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior.
5. Descoberto do Inconsciente
5.1. Resistência
5.1.1. Força psíquica que se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento.
5.2. Repressão
5.2.1. Processo psíquico que visa encobri, fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma.
6. 2ª Teoria do Aparelho Psíquico
6.1. Id
6.1.1. É a estrutura da personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às exigências somáticas do corpo como aos efeitos do ego e do superego. Embora as outras partes da estrutura se desenvolvam a partir do id, ele próprio é amorfo, caótico e desorganizado.
6.2. Ego
6.2.1. O ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebé toma-se cônscio de sua própria identidade, para atender e aplacar as constantes exigências do id.
6.3. Superego
6.3.1. Esta última parte da estrutura se desenvolve não a partir do id, mas a partir do ego. Atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do ego. É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos construtos que constituem as inibições da personalidade.