1. -
2. -
3. Riscos cardiológicos
3.1. De pequeno porte
3.1.1. São aquelas que o paciente tem pouca probabilidade de perda de sangue e fuidos
3.1.1.1. Plastica , mamoplastia e endoscopia
3.2. De médio porte
3.2.1. Com média probabilidade de perda de fluido e sangue.
3.2.1.1. Ortopedia-prótese de quadril, cabeça e pescoço-recessão de carcinoma espinocelular
3.3. De grande porte
3.3.1. Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue
3.3.1.1. Cirurgias vasculares e arteriais
4. Duração das cirurgias
4.1. Porte I
4.1.1. Com tempo de duração de até 2 horas
4.1.1.1. Rinoplastia
4.2. Porte II
4.2.1. Cirurgias que duram de 2 a 4 horas
4.2.1.1. Colecistectomia, gastrectomia.
4.3. Porte III
4.3.1. Tem de 4 a 6 horas de duração
4.3.1.1. Craniotomia
4.4. Porte IV
4.4.1. Com tempo de duração acima de 6 horas
4.4.1.1. Transplantes de fígado
5. Classificação das cirurgias segundo o seu potencial de contaminação
5.1. Cirurgias limpas
5.1.1. São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Consideram-se limpas as cirurgias realizadas na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistemas músculo-esquelético, nervoso e cardiovascular.
5.1.1.1. Ex: Artroplastia de quadril, cirurgia cardíaca, cirurgia vascular, procedimentos ortopédicos eletivos.
5.2. Potencialmente contaminadas
5.2.1. São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo, ou de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local.Consideram-se potencialmente contaminadas as cirurgias realizadas nos tratos gastrintestinal (exceto cólon), respiratório superior e inferior, genito-urinário, cirurgias oculares e de vias biliares.
5.2.1.1. Ex: HTA abdominal, cirurgia de intestino delgado (eletiva), cirurgias biliares (sem obstrução biliar), feridas traumáticas limpas (até 10hs após traumatismo), Cirurgia cardíaca com extra corpórea, prostatectomia.
5.3. Contaminadas
5.3.1. São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana abundante, de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Consideram-se contaminadas as cirurgias realizadas no cólon, reto e ânus; em tecido com lesões cruentas e cirurgias de traumatismo crânio encefálicos abertos.
5.3.1.1. Ex: Cirurgia de colon, desbridamento de queimaduras, cirurgias bucal, fraturas expostas, feridas traumáticas com + mais de 10hs.
5.4. Infectadas/ sujas
5.4.1. São as realizadas em qualquer tecido, na presença de processo infeccioso local.
5.4.1.1. Ex: Cirurgia de reto e ânus com pus, cirurgia abdominal com presença de pus e conteúdo de colon.
5.5. -
5.6. -
6. Tempos cirúrgicos ou operatórios
6.1. Diérese
6.1.1. Significa dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser; em seguida,
6.2. Hemostasia
6.2.1. Processo pelo qual se utiliza um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo utilizando os dedos, pinças, bisturi elétrico e até mesmo a sutura
6.3. Exérese
6.3.1. É a cirurgia propriamente dita, quando é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um órgão ou tecido, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência.
6.4. Síntese cirúrgica
6.4.1. junção/união das bordas da ferida cirúrgica, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese.
6.4.1.1. Observação: o processo mais comum de síntese é a sutura, podendo ser temporária- quando os fios precisam ser removidos após o fechamento da ferida, ou definitiva– quando os fios cirúrgicos não precisam ser removidos, pois, permanecem encapsulados no interior dos tecidos.
7. Categoria de acordo com a urgência
7.1. Emergência
7.1.1. Cliente precisa de atenção imediata, havendo risco de vida ou perda de um membro caso paciente não seja operado em um curto período de tempo, geralmente 6 horas.
7.1.2. -
7.1.3. Exemplos; lesão de crânio, obstrução vesical ou intestinal, hemorragia por projétil de arma de fogo.
7.1.4. Indicação sem demora
7.2. Urgente
7.2.1. Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção
7.2.2. Indicação em 24 há 48 horas
7.2.3. Exemplos; apendicectomia, brida intestinal.
7.3. Eletiva
7.3.1. Tratamento cirúrgico proposto, cuja realização pode aguardar a ocasião mais propícia
7.3.2. Exemplos; mamoplastia, gastrectomia.
7.3.3. Indicação podendo ser programada
8. Momento operatório
8.1. Cirurgia de urgência
8.2. Cirugia de emergência
8.3. Cirurgia eletiva
9. Finalidade da cirurgia
9.1. Paliativa
9.2. Visa compensar os distúrbios para melhorar as condições do paciente ou aliviar a dor contribuindo para sua qualidade de vida. Ex; gastrostomia.
9.3. Radical / curativa
9.3.1. Se faz a remoção parcial ou total do órgão. Ex; gastrectomia, apendicectomia, mastectomia.
9.4. Plástica/ reparadora
9.4.1. -
9.4.2. Tratamento realizado com finalidade estética corretiva ou de reconstrução. Ex; mamoplastia, rinoplastia, reconstrução de mama.
9.4.2.1. Caracteriza-se por uma biópsia ou quando se realiza algum procedimento explorador. Ex; biópsia de mama, laparotomias exploradoras, vídeo diagnóstico.
9.5. Diagnóstica
10. Enfermagem perioperatória
10.1. Abrange toda experiência cirúrgica, consiste em três períodos que começam e terminam em determinados pontos na sequência de eventos da experiência cirúrgica.
11. Períodos perioperatórios
11.1. Pré-operatório
11.1.1. É a primeira etapa do período perioperatório. Seu objetivo é a preparação do paciente para a operação e inicia-se no momento em que o paciente recebe indicação/diagnóstico da cirurgia e se estende até sua entrada no centro cirúrgico
11.1.1.1. pré-operatório mediato
11.1.1.1.1. Começa no momento da indicação da cirurgia e termina 24 horas antes de seu início. Geralmente, nesse período o paciente ainda não se encontra internado.
11.1.1.2. Pré operatório imediato
11.1.1.2.1. Esta fase compreende as 24 horas que antecedem a operação. De um modo geral, o paciente é admitido no hospital dentro desse período, com objetivo de ser devidamente preparado para o ato cirúrgico.
11.2. Intraoperatório
11.2.1. Consiste na intervenção propriamente dita, realizada no centro cirúrgico
11.3. Pós operatório
11.3.1. Inicia-se após saída do paciente do centro cirúrgico logo admitido na unidade de cuidados pós anestésicos e só termina quando cliente está totalmente recuperado
11.3.1.1. Pós-operatório imediato- POI
11.3.1.1.1. É a fase que se inicia com final da cirurgia e vai até 24h00 subsequente desse final
11.3.1.2. Pós-operatório mediato-POM
11.3.1.2.1. É a fase que se inicia após as 24h00 da cirurgia e vai até a alta hospitalar do paciente
11.3.1.3. Pós-operatório tardio-POT
11.3.1.3.1. É a fase que se inicia com a alta hospitalar e vai até a alta médica