O Reflexo Aprendido: Condicionamento Pavloviano

este mapa conceitual, foi elaborado pela aluna katia cristina sales da silva castro, cursando 3° período de psicologia, pela supervisão do professor Thiago, Faculdade Facimed.

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
O Reflexo Aprendido: Condicionamento Pavloviano por Mind Map: O Reflexo Aprendido: Condicionamento Pavloviano

1. Aprendizagem pelas consequências: reforço operante

1.1. o comportamento é estabelecido com base naquilo que o ambiente fornece e, também dadas as condições ambientais, esse mesmo repertório é modificado pelo sujeito, tendo em vista os consequências reforçadoras e punidoras;

1.2. Resposta (R) e Estímulos (S): A escolha dos termos resposta e estímulos como os elementos a serem utilizados na descrição do comportamento: Estímulo: ações externas (ambiente). Resposta: comportamento emitido.

1.3. Comportamento Operante: O comportamento operante é uma relação organismo-ambiente em que a emissão de respostas de um indivíduo afeta/altera o ambiente, e, a depender desta alteração, respostas semelhantes a estas terão sua probabilidade de ocorrência futura aumentada ou diminuída.

1.4. Reforço e contingência de reforço: o conceito de contingência indica, uma justaposição (temporal ou espacial) entre eventos, mas logo evoluiu para uma concepção de relações de dependência entre os eventos (os ambientais ou comportamentais e os ambientais).

2. Controle aversivo

2.1. Controle aversivo diz respeito à modificação na frequência do comportamento utilizando-se o reforço negativo, que provoca aumento na frequência, e punição positiva ou negativa, que provoca diminuição na frequência. Contudo, não se considera a extinção como controle aversivo.

2.2. Estímulo Aversivo: é algo que produza um efeito de aversão no indivíduo, isto é, esse estímulo causa incômodo, desprazer, o que resulta na tentativa do indivíduo de tentar se livrar esse estímulo.

2.3. Reforço Negativo, uma resposta ou comportamento é reforçada por parar, remover ou evitar um resultado negativo ou estímulo aversivo. Estímulos aversivos tendem a envolver algum tipo de desconforto, seja físico ou psicológico

2.4. Fuga e Esquiva: São operantes que permitem uma pessoa fugir de estímulos aversivos depois que eles estão presentes. Respostas de esquiva são aqueles operantes que permitem uma pessoa prevenir a ocorrência de estímulos aversivos antes que eles apareçam. evento aversivo aparece.

3. Comportamento

3.1. Comportamento Social: Pode sugerir uma contraposição com o que seria "comportamento individual", implicando que o modo como as pessoas agem, pensam, falam, aprendem etc. e/ou os princípios explicativos empregados na sua compreensão são diferentes em situações sociais e não sociais.

3.2. Reforçador Social: Tendo como reforço a mudança ou manutenção da frequência de comportamentos de agentes controlados (sujeitos, filhos, alunos, clientes, fiéis, esposas, maridos etc.).

3.3. Estímulo Social: É um ramo da psicologia que estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam umas com as outras. Quanto ao objeto de estudo, a Psicologia Social Psicológica procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas.

3.4. O Episódio Social: Podemos analisar um episódio social considerando um organismo a um dado tempo. Entre as variáveis a serem consideradas estão aquelas geradas por um segundo organismo (A: R  C); Consideramos então o comportamento do segundo organismo, supondo o primeiro como uma fonte de variáveis. Colocando as análise lado a lado reconstruímos o episódio; A descrição será completa se englobar todas as variáveis necessárias para explicar o comportamento dos indivíduos.

4. Subjetividade e Relações Comportamentais

4.1. Eventos Naturais: Toda ciência lida com eventos naturais, sejam objetos em movimento, reações químicas, crescimento de tecido, estrelas que explodem, seleção natural ou ação corporal. A análise do comportamento não é diferente. Os eventos naturais específicos que compõem o objeto de estudo da análise do comportamento são aqueles ocorrem em organismos vivos inteiros.

4.2. Comportamento Fictício: Dizer que a mente é fictícia significa dizer que ela é inventada, simulada.

5. Subjetividade e Relações Comportamentais: Autonomia e Redundância

5.1. Autonomia; causas mentais obstruem a investigação: Autonomia é a capacidade de se comportar; Uma coisa é autônoma se atribuímos a ela seu comportamento; Uma pessoa, um rato ou um peixe é autônomo nesse sentido, porque dizemos que cada um se comporta à sua maneira; Não há problema na atribuição de comportamento a organismos como um todo; o problema aparece quando o comportamento é atribuído a partes do organismo, especialmente partes escondidas (Ex.: Mente);

5.2. Objeção do Behaviorismo Radical: behaviorismo radical, enquanto uma concepção dentro da filosofia da ciência, oferece os fundamentos para uma determinada prática científica, no caso, a análise experimental do comportamento.

6. o Reflexo Aprendido refere-se àquelas que, por mais que sejam reflexas (como salivação, calafrio, medo etc.), necessitam de aprendizado para serem eliciadas por estímulos que anteriormente eram neutros.

7. CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO: Para que haja condicionamento paviloviano, um estímulo que não elicia uma determinada resposta (neutro) deve ser emparelhado a um estímulo que a elicia

7.1. Generalização respondente: Quando o indivíduo passa a emitir a mesma resposta para estímulos parecidos fisicamente. Por exemplo: alguém que tenha medo de galinha generaliza para qualquer tipo de ave o seu medo por causa da semelhança física.

7.1.1. O gradiente de generalização é justamente o grau de semelhança física do SD com o estímulo novo. Uma pessoa que foi mordida por um pastor alemão, por exemplo, tende a emitir respostas de fuga e esquiva mais frequentemente diante de um SD associado a cachorros grandes do que estímulos que sejam menos semelhantes ao pastor alemão, por exemplo, um poodle ou mesmo um cãozinho de pelúcia.

7.1.1.1. É chamada Extinção Respondente o processo de se enfraquecer a associação entre um Estimulo Condicionado e um incondicionado a qual ele foi pareado anteriormente. Com isso se espera que o produto do pareamento (a resposta condicionada) deixe de ser emitida.

7.1.1.1.1. A recuperação espontânea refere-se ao reaparecimento da resposta condicionada depois de um período de repouso ou período de menos respostas. Se estímulo condicionado estímulo incondicionado não estão associados, a extinção.

7.2. Dessensibilização sistemática é uma técnica muito eficaz para suavizar o processo de extinção de um reflexo condicionado e amenizar o sofrimento do indivíduo, com base na generalização respondente, tal técnica consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos, ou seja, consiste em expor o indivíduo gradativamente a estímulos que eliciam respostas de menor magnitude até o estímulo condicionado original.

7.2.1. Contracondicionamento - consiste em condicionar uma resposta contrária àquela produzida pelo estímulo condicionado. O termo operante diz respeito ao comportamento que ocorre em determinado contexto, chamado estímulo discriminativo, e que gera um estímulo que afeta a probabilidade dele ocorrer novamente.

7.2.1.1. A recuperação espontânea refere-se ao reaparecimento da resposta condicionada depois de um período de repouso ou período de menos respostas. Se estímulo condicionado estímulo incondicionado não estão associados, a extinção.

8. REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF) E REFORÇAMENTO INTERMITENTE (FR, VR, FI,VI)

8.1. Os comportamentos são mantidos através de Esquemas de Reforçamento. Sabe-se que é o Reforço a consequência responsável por aumentar a frequência dos comportamentos e mantê-los no repertório comportamental do organismo. Existem esquemas diferentes: Contínuo e o Intermitente.

8.2. Esquema de Reforçamento Contínuo (CRF) ocorre quando a resposta emitida pelo organismo sempre é reforçada, isto é, 1 comportamento = 1 reforço. Exemplo: toda vez que o botão do controle da TV é apertado, ela liga. Comportamento: apertar o botão, reforço: TV ligada.

8.3. REFORÇAMENTO INTERMITENTE (FR, VR, FI, VI):O Esquema de Reforçamento Intermitente não disponibiliza o reforço a cada resposta, mas sim intermitentemente. Razão Fixa (FR); Razão Variável (VR); Intervalo Fixo (FI); Intervalo Variável (VI);

8.3.1. Razão Fixa (FR/0 : O reforço é apresentado após um número fixo de respostas. O esquema de Reforçamento em razão fixa tem como resultado uma frequência alta e constante de respostas e uma pausa após a apresentação do reforço.

8.3.2. Razão Variável (VR): O reforço é apresentado após um número variável de respostas. ... O esquema de Reforçamento em razão variável tem como resultado uma frequência alta de resposta, sem gerar pausas após a apresentação do reforço.

8.3.3. Intervalo Fixo (FI): O reforço é apresentado se o organismo emitir pelo menos uma resposta após um intervalo fixo de tempo. Por exemplo: FI-1 hora significa que o reforço é apresentado após 1 hora e somente para a primeira resposta emitida.

8.3.4. Intervalo Variável (VI) : O Reforço é apresentado se o organismo emitir pelo menos uma resposta após um intervalo variável de tempo. Por exemplo: VI-10min significa que o reforço é apresentado após em média 10 minutos e somente para a primeira resposta emitida.

9. Comportamento Verbal e Linguagem

9.1. Comportamento Verbal : É um tipo de comportamento operante; Pertence a categoria mais ampla que poderia ser chamada de “comunicação”, exceto por comunicação sugerir uma teoria mentalista alheia ao ponto de vista behaviorista. A perspectiva comportamental redefine a palavra comunicação ou a substitui por outros termos.

9.2. O papel do ouvinte: Para a criança que está aprendendo a falar, assim como para o adulto que fala fluentemente, o ouvinte desempenha um papel crucial; Sem ouvintes, ou sem a comunidade verbal, o comportamento verbal não poderia ser adquirido; Cada um de nós, à medida que cresce e participa da cultura que nos rodeia, aprende a ser ouvinte; Nosso comportamento, em outras palavras, vem a responder as verbalizações ouvidas dos outros como contextos ou estímulos discriminativos verbais; Nossas ações como ouvintes reforçam as verbalizações dos falantes à nossa volta; Nosso comportamento como ouvinte é modelado e mantido por reforço – ou seja, deriva de uma história de Reforçamento.

9.3. Regionalismos: É o conjunto das particularidades linguísticas de uma determinada região geográfica, decorrentes da cultura lá existente. Uma de suas principais expressões é o dialeto (modelado a partir do nível de seleção cultural). Diferentes comunidades verbais modelam e mantem línguas diferentes no mesmo falante, o qual possui então repertórios diferentes que exercem efeitos semelhantes em ouvintes diferentes;

10. CAUSAS E RAZÕES

10.1. Ordens, Conselhos e Avisos

10.1.1. Ordem: uma das primeiras práticas verbais deste tipo deve ter sido a de dar ordens

10.1.2. Conselho: as consequências adversativas não são organizadas pela pessoa que o emitiu.

10.1.3. Aviso: difere habitualmente de uma ordem porque as consequências adversativas não são organizadas pela pessoa que o emitiu.

10.2. Orientações e Instruções

10.2.1. Uma pessoa que dá a outra orientações mencionando ou implicando uma consequência reforçadora, descrevendo um comportamento que tenha essa consequência e, especialmente, descrevendo o ambiente controlador.

10.2.2. Instruções: são ideadas para tomar desnecessárias orientações ulteriores.

10.3. Folclore, Máximas e Provérbios

10.3.1. Folclore: conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado por um povo ou grupo populacional, por meio da tradição oral.

10.3.2. Máxima: regra de conduta ou pensamento expresso sem qualquer conotação de valor.

10.3.3. Provérbios: e/ou ditados populares, são frases curtas que transmitem conhecimentos e sabedoria popular através do comportamento verbal.

10.4. Leis Governamentais e Religiosas

10.4.1. Quando as pessoas começaram a viver juntas em grupos, surgiu um ambiente social marcado por certas práticas; Aqueles que se comportavam de maneiras prejudiciais aos outros, por exemplo, eram punidos por aqueles a quem prejudicavam; Puderam-se formular advertências padronizadas acerca do comportamento considerado mau e que era consequentemente punido, mesmo por aqueles que não foram prejudicados num caso específico.