
1. Alfabetização Científica
1.1. Entender e alfabetizar cientificamente é uma urgência da atualidade
1.2. O que é?
1.2.1. Um ensino comprometido com a formação de pessoas críticas, capazes de identificar inverdades e contestá-las
1.2.2. Deve seguir a compreensão de termos e conceitos, fatores éticos e políticos e entender as relações entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente
1.3. Desafios
1.3.1. Mudar o foco do ensino de ciência
1.3.1.1. Hoje: memorização de termos e conceitos, recheados de metodologias e respostas prontas
1.3.1.2. Estimular a verdade, os olhares críticos e a reflexão
1.3.2. Combater o ensino de modelos unicamente
1.3.2.1. Buscar por formações de estudantes que consigam entender informações científicas e reproduzi-los em contextos sociais
1.3.3. Planejar ambientes de aprendizagens que vibializem a alfabetização científica
1.3.3.1. Não se limitar a sala de aula
1.3.3.2. Fugir do tradicional expositivo
1.4. Como se dá?
1.4.1. Ensino por investigação
1.4.1.1. Formular perguntas
1.4.1.1.1. Engajamento dos estudantes
1.4.1.1.2. Olhar para as experiências e para o meio natural e social
1.4.1.1.3. Estimular a curiosidade
1.4.1.2. Buscar por dados
1.4.2. Por meio da ciência e cidadania
1.4.2.1. Abre espaço para contemplar temáticas além do domínio conceitual
1.4.2.2. Trabalho das questões contemporâneas
1.5. Conceitos importantes
1.5.1. Biodiverdidade
1.5.2. Hábitats naturais
1.5.3. Ecologias de paisagens
1.5.4. Ações antrópicas (do homem)
1.5.5. Modificações de usos do solo
1.5.6. Áreas protegidas
1.5.7. Desmatamentos
1.5.8. Expansão urbana
1.5.9. Biomas brasileiros
1.5.10. Relações de sociedade e natureza
1.5.10.1. Filme Pets unidos
2. O ponto de mutação: Ciência e modernidade
2.1. Crise da modernidade
2.1.1. Olhar fragmentado
2.1.2. Mudanças da forma de ver e compreender o mundo
2.1.2.1. Meio natural utilizado como recursos
2.1.2.2. Quais são os resultados e impactos
2.1.3. O que são os modelos e como dismistificá-los da verdade
2.1.4. Necessidade de olhar globalmente no ensino de ciências e estimular a ação local
2.1.5. Isolamento da ciência
2.1.5.1. Conversa entre pares
2.1.5.2. Não existe uma alfabetização científica efetiva
2.2. Sociedade vs ciência
2.2.1. Acontece por não haver uma formação crítica dos estudantes para compreensão dos discursos sociais e políticos
2.2.2. Ensino que aborde temáticas científicas para ir além do seu domínio conceitual
2.2.3. Diferentes olhares, ordens e concepções das coisas
2.2.4. O tempo na sociedade contemporânea
2.2.4.1. construção do relógio: mecanização da sociedade e tempo artificial
2.2.4.2. O tempo antes era percebido através da natureza e hoje é feito de maneira mecânica
2.2.4.3. criação de objetos norteadores, como o calendário
2.2.4.4. Criada inicialmente para guiar a agricultura e suprir a necessidade de alimentação
3. O que é ciência? (Ruben Alves)
3.1. Ciência
3.1.1. Capacidade de fazer perguntas, elaborar hipóteses, buscar por soluções e reconhecer evoluções em busca de novas verdades
3.2. Cientista
3.2.1. Mito/obediência
3.2.1.1. Aceitação sem questionamento
3.2.1.2. Perda da noção crítica pelas pessoas
3.2.1.3. Relação de confiança, crença
3.2.1.3.1. Base de construção da sociedade moderna
3.2.1.3.2. As coisas são como são e estou todas corretas dessa forma
3.2.1.3.3. Ex.: o dinheiro que é valorizado em papel e moedas
3.2.2. Perhuntar aquilo que ainda não foi perguntado
3.3. Senso Comum
3.3.1. Informação não científica
3.3.2. Adquirido pela vivência/saber popular
3.3.3. Difere-se da opinião de massa
3.3.3.1. Sem embasamento
3.3.3.2. fake-news
3.3.3.3. Sem contexto real
3.4. Racionalidade científica
3.4.1. Necessidade de compreender o mundo
3.4.2. Qual conhecimento é superior?
3.4.2.1. Vivemos muito tempo sem o estabelecimento das normas para o conhecimento científico, portanto, ambos os conhecimentos são válidos.
3.4.2.2. Na realidade, hoje temos muitos problemas que colocam a prova os conhecimentos científicos que ameaçam nossa sobrevivência
3.4.3. Crise da modernidade
3.4.3.1. Sociedade necessita compreender o mundo como maneira de sobrevivência e sabedoria para lidar com questões
3.4.3.1.1. Conhecimento científico
3.4.3.1.2. Ciência
3.4.3.2. Novas formas de conhecer o mundo
3.5. Problema científico
3.5.1. É a partir dele que guiamos e iniciamos o ato de pensar
3.5.2. A ciência é a construção do conhecimento, o qual surge por meio da construção de problemas
3.5.2.1. Se inicia com um problema: o que quero resolver?
3.5.2.2. Quem não é capaz de formular um problema, não pode fazer ciências
3.5.2.3. O conhecimento é a finalidade da ciência. Sua função é entender e expressar problemas com clareza
3.5.3. Avanço a partir de crises
3.5.4. Ensino de ciências
3.5.4.1. Soluções perfeitas para problemas que nunca foram compreendidos
3.5.4.2. Tendências de trazer informações prontas e acabadas
3.5.4.3. Instigar a dúvida e o pensamento crítico
3.6. Previsão
3.6.1. Um dos objetivos da ciência
3.6.2. Encontrar a ordem das coisas e entender seu modelo
3.6.2.1. Observação
3.6.2.2. Imaginação
3.6.2.2.1. Criatividade
3.6.2.2.2. Liberdade
3.6.2.2.3. Questionamento
3.6.2.2.4. Democracia
3.6.2.3. Criar soluções
3.6.3. Compreender o mundo e antecipar eventos
3.6.3.1. Evitar mudanças que prejudiquem a sobrevivência
3.6.4. Feita por meio de modelos
3.6.4.1. Construção científica se dá por esse meio
3.6.4.1.1. "faz de conta da verdade"
3.6.4.2. Representação da realidade
3.6.4.2.1. Ex.: Mapa
3.6.4.2.2. Palpável
3.6.4.2.3. visível
3.6.4.3. Permite o planejamento
3.6.4.3.1. Testa hipóteses/explica a realidade
3.6.4.4. A inteligência está diretamente ligada a capacidade de interpretação, operação e invenção de modelos
4. Ensino de ciências
4.1. O que é necessário? (fatores)
4.1.1. Conteúdo
4.1.2. Prática
4.1.3. Metodologia
4.1.4. Compromisso ético
4.1.4.1. Seleção de conhecimentos
4.1.5. Conhecimento significativo
4.1.5.1. Relacionado com problemas reais da comunidade
4.2. Histórico: como aconteceu?
4.2.1. Evolução feita por meio das mudanças e novas necessidades da sociedade vigente/atual
4.2.2. Na atualidade
4.2.2.1. Ensino voltado a preservação do meio
4.2.2.1.1. Sociedade
4.2.2.1.2. Natureza
4.2.2.1.3. Diferenças e respeito a socio e bio diversidade
4.2.2.2. Construção de olhares críticos
4.2.2.2.1. Aluno como agente transformador
4.2.2.2.2. Pensar global e agir local
4.2.3. 1920-1990
4.2.3.1. 1920 (antes das guerras)
4.2.3.1.1. Ciência de verdades clássicas
4.2.3.2. 1950 (pós-guerras)
4.2.3.2.1. Industrialização
4.2.3.2.2. Impulsionar o conhecimento para a produção de coisas
4.2.3.3. 1960
4.2.3.3.1. Solução de problemas pelos métodos científicos
4.2.3.4. 1970-1980
4.2.3.4.1. Necessidade de mudanças no ensino de ciências
4.2.3.4.2. Descontrole do uso de recursos naturais
4.2.3.5. 1990
4.2.3.5.1. Construção de um novo paradigma curricular
4.2.3.5.2. Presa-se pela interdisciplinariedade
4.2.3.5.3. Importância da ciência para a sociedade e o planeta
4.3. Por que é importante ensinar ciências?
4.3.1. Formação do conhecimento
4.3.1.1. O que é?
4.3.1.2. Como se faz?
4.3.1.3. Quais os resultados obtidos?
4.3.2. O professor precisa
4.3.2.1. Conhecer o conteúdo
4.3.2.2. Questionar as concepções prévias
4.3.2.2.1. Estimular também os alunos a pensarem sobre seus conhecimentos prévios e ir além disso
4.3.2.3. Aproriar-se de conceitos específicos para que se possa ensinar
4.3.2.4. Preparar atividades propícias para a construção do conhecimento pelo aluno
4.3.2.4.1. Qual metodologia usar?
4.3.2.5. Orientar os estudantes e proporcionar a autonomia do pensamento
4.3.2.5.1. Incentivar o debate e as reflexões entre os alunos
4.3.2.6. Relacionar a matéria a interdisciplinaridade
4.3.3. A escola precisa
4.3.3.1. Transformar e moldar as relações com o mundo
4.3.3.2. Estimular a fuga do tradicional
4.3.3.3. Ser menos burocrática e possibilitar saídas a museus e aulas que dismistifiquem a ideia do laboratório como o único local de se fazer ciência
4.3.3.4. Otimize espaços de aprendizagem
4.3.3.5. Unificar a sociedade e a escola como agentes transformadores sociais e políticos