BRAMATOLOGIA CEREAIS E TUBERCULOS
por Augusta Tomas

1. Classificação Protainas Completas e Limitantes
1.1. As proteínas são classificadas em completas e incompletas, de acordo com os aminoácidos que possuem.
1.2. Completas
1.3. As completas ou equilibradas são prin cipalmente as de ori gem animal (carnes, peixe, ovos, leite e qu eijo) que corresp ondem àquelas que contêm um perfil, qualitati vo e qu antitativo, adequ ado de aminoácidos.
1.4. Incompletas
1.5. As incompletas são as que apresentam deficiências em um ou mais dos amin oácidos essenciais; esse aminoácido que est á em falta ou em quanitdade insuficiente na prot eína é conhe cido como fator limitante. As proteínas de origem ve getal co mo as de cereais (trigo, arroz, milho) e leguminosas (feijões), folhas e microorganismos pertencem a essa categoria.
1.6. CEREAIS: De uma forma geral, o fator limitante principal (o que apresenta a maior defi ciência) nos cereais é a lisina.
1.7. ARROZ: No arroz, além da lisina, a treonina
1.8. MILHO: No milho o triptofano são considerados fatores limitantes secundários.
1.9. LEGUMINOSAS: Nas leguminosas, nas folhas em geral e nas leveduras a metionina é o fator limitante principal
1.10. A ingestão de uma proteína deficiente em um ou mais aminoácidos essenciais resulta num baixo valor nutritivo para essa proteína, condicionado ao nível dos fatores limitantes principais e secundários
1.11. 1- Ingestão excessiva de um aminoácido essencial: o caso mais crítico é o da metionina que em concentrações na dieta apenas três vezes superiores à necessária pelo organismo provoca redução no crescimento; para os outros aminoácidos a dose limite é superior a 10 vezes a dose mínima;
1.12. 2. A ingestão de um excesso levando a sintomas de toxidade que são aliviados pela adição à dieta de outro aminoácido estruturalmente se melhante; é o caso da leucina e isoleucina. Essa situação é conhecida como antagonismo. Outro exemplo é o da lisina, cujo excesso na ração de pintos aumenta as necessidades de arginina;
1.13. 3. Desequilíbrio causado pela adição à d ieta de a minoácidos diferentes do fator limitante principal, aumentando as desproporções na proteína
2. Batata e couve verde
2.1. As proteinas da batata: Phe(Fenilalanina;, Lys(Lisina), Met(Metionina), Try(Triptofano)
2.2. Couve verde:proteinas equilibradas!
2.3. AA essenciais representam 44,2% das “proteinas totais” na batata e 33,8% na couve verde
3. Alimentos portugueses fontes de proteina
3.1. AA essenciais limitantes :
3.2. Try nos produtos animais
3.3. Lys na couve
3.4. Isoleu na batata
3.5. Try, Lys, Met nos cereais
3.6. É Try, Treo nas leguminosas secas
4. Açúcares nos cereais
4.1. D-xilose -D- xilitol
4.2. Xilitol - uma descoberta surpreendente para a saúde
4.3. Um adoçante saudável e natural
4.4. O xilitol puro é uma substância cristalina branca com aparência e sabor de açúcar. É um álcool de açúcar de 5 carbonos que ocorre naturalmente, encontrado em muitas frutas e vegetais e produzido em pequenas quantidades pelo corpo humano.
4.5. Para uso comercial, é fabricado a partir de fontes de xilana hemicelulose, como bétulas, bagaço de cana e espigas / caules de milho. É o mais doce dos polióis com a mesma doçura do açúcar (sacarose), mas com 40% menos calorias e nenhum dos efeitos negativos da cárie dentária ou liberação de insulina do açúcar.
4.6. Classificado nos rótulos como um carboidrato, o xilitol tem sido usado em alimentos desde a década de 1960 e é aprovado nos EUA como um aditivo alimentar em quantidade ilimitada para alimentos com finalidades dietéticas especiais e é seguro para uso por pessoas com diabetes ou hipoglicemia.
4.7. Mais de 25 anos de testes clínicos confirmam que o xilitol é o melhor adoçante para os dentes. Seu uso demonstrou reduzir os casos de cárie dentária em até 80%. Os chicletes e balas sem açúcar feitos com este adoçante já receberam o endosso oficial de seis associações odontológicas nacionais.
4.8. Fórmula estrutural do xilitol
4.9. O xilitol é um intermediário do metabolismo dos carboidratos em mamíferos. No corpo humano, 5 a 15 gramas de xilitol são formados diariamente. O xilitol endógeno (dentro do corpo) é produzido no fígado a partir da L-xilulose pela desidrogenase ligada ao NADP, como um metabólito da via do glucuronato-xilulose, para processos sintéticos e reações de desintoxicação.
4.10. O xilitol ingerido é absorvido por difusão passiva ou facilitada a partir do intestino. A taxa de absorção é bastante lenta, o que significa que altas doses orais podem induzir diarreia osmótica transitória. Pessoas não adaptadas podem consumir 30-60 gramas de xilitol oral por dia sem efeitos colaterais.
4.11. Uma característica única do xilitol é o aumento adaptativo da absorção intestinal pela administração contínua de xilitol. Os mecanismos de adaptação propostos envolvem a indução da atividade da poliol desidrogenase no fígado e a seleção da microflora intestinal. Após a adaptação, até 400 gramas de xilitol foram tomados diariamente sem efeitos colaterais.
5. VITAMINA A (Valor nutrutivo nos cereais )
5.1. Fontes de caroteno (precursor de Vit.A)
5.2. 2 mg Caroteno <> 1 mg vit. A
5.3. Vit. A e carotenos são absorvidos no intestino, ao mesmo tempo que as gorduras
5.4. Absorção dependente da bilis e da actividade das lipases pancreática e intestinal
5.5. Doses excessivas podem causar manifestações tóxicas
5.6. Absorção da vit.A
5.7. Absorção de carotenos + difícil do que de vit.A pura
5.8. Absorção de carotenos é nula no lactente
5.9. Absorção de carotenos é fraca (ca. 1/10) na criança e melhora na idade escolar
5.10. Absorção de carotenos é normal no adulto
5.11. Carotenos: Couve galega, agrião, cenoura, tomate, legumes verdes, frutos corados de amarelo ou vermelho
5.12. Metabolismo da Vit.A
5.13. A vit. A e carotenos depois de absorvidos acumulam-se no fígado de onde são retirados à medida que o organismo precisa de os utilizar
5.14. As reservas podem atingir quantidade suficiente para manter o organismo sem carência durante 1 ano
6. Vitamina E( Tocoferois)
6.1. TOCOFEROIS: Ol = álcool que conduz = fero ao nascimento = tocos
6.2. O Tocoferol também conhecido como vitamina E são encontradas em:
6.3. Óleos do germe dos cereais Óleos vegetais Grãos dos cereais Folhas verdes Frutos oleosos
6.4. - Solúveis nas gorduras - Resistentes ao calor - Sensíveis ao oxigénio e luz
6.5. Os tocoferóis ocorrem naturalmente em alimentos de origem vegetal, como nas frutas, vegetais verdes escuros, nas sementes oleaginosas, castanhas, nos óleos vegetais e no gérmen de trigo. A ocorrência natural dos diferentes tocoferóis que fazem parte da vitamina E diferenciam-se entre os vegetais, mas o α-tocoferol tem ocorrência mais comum.
6.6. O Tocoferol também conhecido como vitamina E, é o principal antioxidante lipossolúvel no plasma e na membrana dos tecidos. São compostos de oito isômeros tais como: alfa (α), beta (β), gama (γ) e delta (δ) tocoferóis e α, β, γ e δ tocotrienóis. O α-tocoferol é um antioxidante carreador de radicais livres para reduzir o estresse oxidativo
6.7. Carência de vit. E produz aborto e esterilidade no macho
6.8. Mecanismos de acção:
6.9. Estímulo da secreção da hipófise anterior com potencialização da testosterona e da progesterona
6.10. Acção anti-oxidante metabólica regulando a oxidação dos ácidos gordos e a degradação da creatina
6.11. A refinição, processo de extracção e a hidrogenação dos óleos vegetais provocam a inactivação da Vit.E
6.12. Os óleos não oxidados que contêm grande quantidade de ácidos gordos poli-insaturados são também ricos em Vit. E
7. -Vitamina k
7.1. FACTOR ANTI-HEMORRÁGICO EM :
7.2. - Luzerna - Folhas verdes - Legumes - Cereais - Leguminosas secas As necessidades diárias humanas são em geral cobertas pela síntese bacteriana no intestino
8. Vitaminas hidrossolúveis
8.1. Vitamina B1
8.2. Aneurina <> pirofosfato de tiamina e dá origem à carboxilase): arroz
8.3. Necessária ao crescimento e Importante nos mecanismos de transmissão nervosa por ser necessária para a síntese de acetilcolina
8.4. Levedura de cerveja , Grãos dos cereais, Legumes secos, Batatas, Frutos oleaginosos
8.5. Carência de Vit. B1 provoca falta de apetite, fraqueza muscular, hipersensibilidade emocional (beriberi)
8.6. Vitamina B2
8.7. (riboflavina = fermento amarelo)
8.8. Vegetais verdes, sobretudo folhas e levedura
8.9. É facilmente absorvida no intestino e circula no sangue na concentração de 13-85 mg por 100 mL (5 mg no plasma) acumulando-se no fígado, de onde é distribuída a todas as células sob a forma de fosfato.
8.10. Elimina-se pela urina, proporcionalmente à ingestão
8.11. Vitamina B6
8.12. (piridoxina)- grupo prostético de transaminases
8.13. Cereais, legumes secos, Batata, folhas verdes
8.14. Vitamina B12
8.15. (cobalamina = factor anti-anemia perniciosa)
8.16. Vegetais verdes, sobretudo folhas e levedura
8.17. Melhoria da doença após carência com apenas 1 mg/dia!
8.18. É essencial para a maturação dos globos vermelhos na medula óssea (síntese de ácidos nucleicos, transferência de grupos metilo)
8.19. A sua carência origina anemia perniciosa , Lesões das mucosas,degenesrescência da medula espinal,morte por anemia
8.20. Vitamina B15
8.21. (Acido pangâmico)- participa em reacções de transmetilação
8.22. Trata esquizofrenia, hipertensão, diabetes, geriartria ?
8.23. Semente, grãos de cereais,
8.24. Não é actualmente considerada uma vitamina !
8.25. Vitamina PP
8.26. (amida do ácido nicotínico = niacina) - participa em reacções de transmetilação
8.27. Previne pelagra
8.28. O AA Try (60 mg) é transformado em 1 mg de niacina
8.29. Carência: fraqueza, anorexia, diarreia, dermatose e demência
8.30. Vitamina C
8.31. Ácido fólico e Ácido pantoténico
8.32. Folhas verdes, frutos
8.33. Biotina (vit H! = vit B8)
8.34. Vegetais verdes, grãos de cereais, levedura
9. Fibra ou celulose
9.1. Produtos contidos nos alimentos vegetais, não digeríveis no intestino, sem valor energético, plástico ou regulador directo do metabolismo, necessários ao funcionamento normal do intestino
9.2. Fontes de Fibras
9.3. Lenhina Celulose Hemiceluloses Pectinas Gomas Mucilagens
9.4. Fontes de celulose
9.5. Pão Leguminosas secas Vegetais verdes Batata Maçã Frutos em geral
9.6. Acções da fibra:
9.7. Regula a velocidade da passagem do bolo intestinal com efeitos na absorção de nutrientes e da água
9.8. Exerce efeitos de fixação (sequestração) da água e dos catiões e aniões livres
9.9. Modifica o metabolismo dos sais biliares e consequentemente a absorção do colesterol e outros lipidos e dos derivados tóxicos cancerígenos do ácido cólico (e.g.desoxicólico)
9.10. Faz variar o nº e tipo de bactérias fecais e as condições de pressão (gases) no interior do colon pelas fermentações, oxidações, hidroxilações, etc.
9.11. Regula o peso, consistência e volume das fezes
9.12. Mecanismos de acção:
9.12.1. Formam massa e volume suficiente para estimular os movimentos peristálticos
9.12.2. Retêm água (hidrófilos) e formam geles
9.12.3. Actuam mecanicamente nas paredes intestinais
9.12.4. Podem acelerar o trânsito intestinal por irritação a ponto de prejudicar a absorção
9.12.5. Estimulam a excreção fecal dos ácidos biliares
9.12.6. Fazem aumentar a excreção de esteróides fazendo baixar o seu nível plasmático