1. Relatar um pouco da história da educação física e do esporte adaptado. Compreender e refletir sua relação com os princípios filosóficos da integração e inclusão levam-nos à possibilidade de uma nova práxis da educação física voltada para o atendimento aos PNEs.
2. MODALIDADES
2.1. Atletismo, basquete em cadeira de rodas, judô para cegos.
2.2. natação, vôlei sentado, tênis, tênis de mesa, futebol de sete, futebol de cegos.
2.3. esgrima, ciclismo, halterofilismo, arco e flecha, hipismo e tiro olímpico.
2.4. Bocha e goalball .
2.4.1. A bocha foi criada exclusivamente para pessoas com paralisia cerebral e o goalball para deficientes visuais.
3. A partir de 2000, a realização das Paraolimpíadas tornou-se um requisito obrigatório no caderno de encargos para os países que desejarem sediar os Jogos Olímpicos.
3.1. esses jogos devem obrigatoriamente se realizar na mesma cidade e nas mesmas instalações das Olimpíadas.
4. Os Jogos Paraolímpicos são o segundo acontecimento esportivo mundial em termos de duração e número de participantes, e podemos dizer que no momento representam, no nosso entendimento, o maior avanço na área da educação física adaptada.
5. atletismo
5.1. participam atletas com deficiência física e visual, nas categorias masculina e feminina. A classificação é feita de acordo com o grau de deficiência, de forma que haja equilíbrio e homogeneidade de disputa na competição. As provas dividem-se em quatro grandes grupos: corridas, saltos, lançamentos e pentatlo
6. judô
6.1. as competições dividem-se em sete categorias de peso, tanto para homens como para mulheres portadores de deficiência visual. São fundamentais neste esporte o tato, a habilidade e o instinto de manter-se de pé
7. natação,
7.1. as competições são realizadas nas categorias masculina e feminina, por equipe ou individual, e incorporam-se os quatro Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 27-42, maio 2004 33 estilos oficiais: peito, costas, livre e borboleta. As distâncias vão de 50 a 1.500 metros, com a participação de atletas com deficiência física e visual, divididos em dois grupos: os portadores de deficiência visual e os de deficiência física
8. basquete
8.1. a modalidade praticada somente em cadeiras de rodas, nas categorias masculina e feminina. Os atletas, para esta modalidade, são portadores de deficiência física motora.
9. tênis de mesa
9.1. participam atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes, nas categorias masculina e feminina, por equipe, individual ou open. Joga-se em pé ou em cadeira de rodas
9.1.1. Usam-se bicicletas e triciclos no caso de paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão. O atleta cego compete com bicicleta dupla, com um guia. A
10. ciclismo
10.1. o é praticado por atletas paralisados cerebrais, deficientes visuais e amputados, nas categorias masculina e feminina, individual ou por equipe
11. CONTANDO UM POUCO DA HISTÓRIA
11.1. No Brasil, em 1958 fundou-se Clube dos Paraplégicos em São Paulo e do Clube do Otimismo no Rio de Janeiro.
11.2. Os programas eram denominados ginástica médica e tinham a finalidade de prevenir doenças, utilizando para tanto exercícios corretivos e de prevenção. A
11.3. Um programa de educação física geral não conseguiu abranger a especificidade da pessoa portadora de deficiência e, então, a educação física adaptada veio para suprir essa lacuna existente.
11.4. Após a Segunda Guerra Mundial iniciou-se o implemento do esporte na educação física, estabelecendo influência na sociedade e no sistema escolar valores como princípios de rendimento, comparação, competição e recordes
11.5. 1950 surgiu a educação física adaptada, destinada a atender ao portador de deficiência.
12. A RESPEITO DO DESPORTO ADAPTADO
12.1. Ludwig Guttmann criou o Centro Nacional deLesionados Medulares do destinado a tratar pessoas do exército inglês feridos na IIGM.
12.2. reabilitação
12.2.1. Através do esporte “reabilitação” estava devolvendo à comunidade um deficiente, capaz de ser “eficiente” pelo menos no esporte
12.3. inserção social
12.3.1. conotação competitiva utilizada pelo desporto.
12.3.2. Em 1952 ,aconteceuos primeiros Jogos Internacionais de Stoke Mandeville.
13. em 1960, em Roma, surge os Jogos Paraolímpicos, com a denominação de Olimpíadas dos Portadores de Deficiência.
13.1. O termo paraolímpico começou a ser usado em 1964, durante os Jogos de Tóquio, com fusão das palavras paraplegia e olímpico.
14. O início da prática do desporto no Brasil aconteceu pela reabilitação e deu-se em virtude de iniciativas de Robson Sampaio de Almeida e Sérgio Serafim Del Grande, residentes no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente, após ficarem deficientes físicos em decorrência de acidentes
14.1. Atualmente, com a participação crescente do deficiente em atividades esportivas, foram criadas entidades de deficiências afins.
14.1.1. Essas entidades têm como objetivo incentivar o esporte para pessoas portadoras de deficiência e organizar o desporto em nível de competições regionais, nacionais e internacionais, organizando com o Comitê Paraolímpico Brasileiro a participação das equipes nas Paraolimpíadas.
15. O Brasil tem sido representado nas grandes competições internacionais. É importante salientar os avanços que a EFA tem alcançado ao longo da história, no que se refere à prática de atividade física e esportiva pelo portador de deficiência,
15.1. Promove a integração social do portador de necessidades especiais.
15.1.1. A integração encontra-se presente, de uma maneira geral, nos programas voltados à pessoa portadora de deficiência, aparecendo como objetivos gerais. E, para isso, envolvendo esforços de toda a sociedade.
15.2. Promove a normalização e individualização
15.2.1. individualização porque através do treinamento, respeitando-se e adequando-se à realidade individual e biológica de cada deficiente, conseguiu-se efetivar sua participação em atividades física