1. Sintomas:
1.1. Os primeiros sintomas incluem dificuldades na fala e na locomoção. A realização de tarefas simples pode se tornar lenta, em razão da rigidez da musculatura e dos tremores.
2. A doença de Parkinson é uma doença neurológica crônica degenerativa e progressiva, caracterizada principalmente pelo distúrbio motor de uma maneira mais ampla, entretanto, apresenta alguns sinais considerados importantes para o diagnóstico: são estes: lentificação, o tremor de repouso, a rigidez muscular e a instabilidade postural.
3. Sintomas avançados
3.1. Motora
3.1.1. -Inclinação do corpo para frente; -Passos mais curtos; -Redução do movimento natural dos braços ao andar; -Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar); -Tendência a babar; -Dificuldade de engolir; -Falta de expressão no rosto (aparência de máscara); -Dores musculares (mialgia); -Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira; -Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil); -Tremores que desaparecem durante o movimento
3.2. Não motora
3.2.1. -Intestino preso e constipação -Voz para dentro, mais baixa e monótona; -Ansiedade, estresse e tensão; -Confusão mental; -Demência; -Depressão; -Desmaios; -Alucinações; -Perda de memória;
4. FISIOTERAPIA/Parkinson
4.1. Objetivo da fisioterapia na doença de Parkinson:
4.1.1. Redução das limitações funcionais causadas por rigidez, lentidão dos movimentos e alterações posturais; Manutenção ou aumento das amplitudes de movimento, prevenindo contraturas e deformidades; Melhora do equilíbrio, marcha e coordenação; Aumento da capacidade pulmonar e resistência física geral; Prevenção de quedas; Incentivo ao autocuidado.
4.2. Técnicas e exercícios de fisioterapia
4.2.1. Técnicas de relaxamento
4.2.1.1. Envolve atividades rítmicas: balanceio lento e cuidadoso do tronco e membros, por exemplo. Essa etapa deve ser administrada logo no início da sessão a fim de diminuir a rigidez, tremores e ansiedade.
4.2.2. Alongamentos
4.2.2.1. Inclui alongamentos para os braços, tronco, cintura escapular/pélvica e pernas. Devem ser feitos pelo próprio paciente com ajuda do fisioterapeuta;
4.2.3. Exercícios ativos e de reforço muscular
4.2.3.1. Envolve movimento dos braços e pernas, rotações do tronco, podendo ser utilizados bastões, elásticos, bolas e pesos leves. Devem ser realizados de preferência sentado ou de pé;
4.2.4. Treino de equilíbrio e coordenação
4.2.4.1. Abrange exercícios com mudanças de direção e em várias velocidades, agarrar objetos e vestir-se;
4.2.5. Exercícios posturais
4.2.5.1. Devem ser realizados sempre buscando a extensão do tronco e em frente ao espelho para que o paciente tenha noção da postura correta;
4.2.6. Exercícios respiratórios
4.2.6.1. Respiração através do diafragma e maior controle respiratório;
4.2.7. Exercícios de mímica facial
4.2.7.1. Nesse exercício o objetivo é tentar corrigir e evitar a marcha arrastada por meio da realização de passadas maiores. Uma dica é fazer marcações no chão, pedir para o paciente andar sobre obstáculos, treinar caminhar para frente, para trás e de lado;
4.2.8. Treino de macha
4.2.9. Hidroterapia
4.2.9.1. Atividades na água são benéficas para ajudar na redução da rigidez, já que uma temperatura adequada, facilita o movimento, a caminhada e trocas de postura;
4.2.10. Treino de transferência
4.2.10.1. Quando o paciente estiver em um estágio mais avançado da doença, deve-se orientá-lo sobre a forma correta para movimentar-se na cama, deitar e levantar, passar para a cadeira e ir ao banheiro;
4.2.11. Exercícios em grupo
4.2.11.1. Esse tipo de atividade ajuda a evitar a tristeza, isolamento e depressão, já que traz estímulo através do incentivo mútuo e bem-estar geral.