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HISTÓRIA DE LUZIA: por Mind Map: HISTÓRIA DE LUZIA:

1. DE ONDE VEIO:

1.1. A existência de Luzia, diz esse grupo, sugere que o Homo sapiens atravessou o Estreito de Bering antes do povo Clóvis, há cerca de 14 mil ou 15 mil anos, e, com o tempo, migrou para o sul

2. QUEM É?

2.1. O crânio, pertencente a uma mulher que viveu há mais de 11 mil anos. Que estava na faixa dos 20 anos quando morreu, tinha 1,5m de altura e possuía traços negros, com nariz largo e olhos arredondados.

2.2. A reconstituição de seu rosto foi feita em 1999, por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra, que usaram como base o crânio.

2.3. SUA ALIMENTAÇÃO:

2.3.1. Na maioria das vezes se contentava com os frutos das árvores baixas e retorcidas, uns coquinhos de palmeira, tubérculos e folhagens. Em ocasiões especiais, dividia com seus companheiros um pedaço de carne de algum animal que conseguiam caçar. Eram tempos difíceis aqueles e Luzia morreu jovem.

3. SUA IMPORTÂNCIA:

3.1. Luzia é uma das peças mais importantes da história natural da América porque representou uma revolução nos estudos sobre o povoamento do continente americano. "O crânio de Luzia mostrou que a morfologia craniana desses antigos habitantes da América, chamados paleoamericanos, é diferente da morfologia craniana dos indígenas atuais", explica o biólogo da USP Pedro da Glória.

3.1.1. O crânio é fundamental para se compreender como ocorreu a ocupaçãodo continente americano.

4. Os traços de etnias negras de Luzia possibilitaram averiguar que o continente americano foi ocupado por quatro fluxos migratórios. Três compostos por populações de origem mongol, geneticamente semelhantes às tribos indígenas atuais; e um quarto fluxo migratório de não mongóis, com características similares as dos africanos e dos aborígines da Austrália.

5. ONDE FOI ENCONTRADA:

5.1. O crânio foi encontrado na década de 1970 em Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, por uma missão francesa liderada pela arqueóloga Annette Laming-Emperaire.

5.2. Luzia quando morreu foi de fato sepultada, mas depositada no chão do abrigo, num lugar protegido. Uma forma improvisada, diferente dos sepultamentos ritualizados que os povos caçadores-coletores costumavam dispensar a seus mortos