1. saúde se possui? Ou saúde se vive como experiência. Ideologia cientificista esconde as marcas da experiência
2. doença como possibilidade e ameaça, discutir os "pré diagnósticos" antecipatórios, a biopolítica do medo que submete à gestão dos exames e da auto vigilância sob o saber do corpo objetivo biomédico em detrimento da experiência do viver
3. a bissociabilidade como estratégia de agrupar indivíduos no amparo mútuo do medo e da possibilidade do adoecer, a transferência da responsabilidade do cuidado ao indivíduo sob a verdade que não é de si mesmo existencial, mas do corpo objetivado
4. biossociabilidade como estilo de vida: o cuidado com o corpo idealizado, a saúde inatingível, um conjunto de prescrições de "saúde" inalcançáveis que acarretam a culpa, a decepção, a vergonha (do seu corpo, de sua atitude). O olhar do outro que também é vigilante, moralizador e censurador. As técnicas: cirurgia plástica, os exames contínuos, o medo como instrumento de controle
5. verdades sobre a saúde e o corpo como construções contingentes e históricas
6. doença como ameaça, (auto)vigilância sobre o corpo, saúde antecipatória e coercitiva, o conhecimento em saúde como "gestão" do corpo e não como experiência de saúde ou de adoecimento (o constante vigiar com seus exames - o colesterol é doença?)
7. verdades produzidas sobre o corpo como construções contingentes e situadas historicamente
8. Ideologia cientificista como produção de saber - Medicina Baseada em Evidencia como discurso majoritário - importância de se fazer falar os discursos "minoritários"
9. ideologia cientificista
10. biopolítica do risco
10.1. vigilância + saúde antecipatória e coercitiva, doença como ameaça
