COMPLEXIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Cap. 1 García.E.J)

Discussão sobre o capítulo 1 do livro "Educación Ambiental, Constructivismo y Complejidad (2004)" - autor: "J. Eduardo Garcia"

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COMPLEXIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Cap. 1 García.E.J) por Mind Map: COMPLEXIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Cap. 1 García.E.J)

1. 1.1 Os problemas da educação ambiental

1.1. Declara que o campo de estudos da Educação Ambiental é marcado pela diversidade. No entanto, tal diversidade que é enriquecedora, também dificulta a reflexão na ação, pela falta de de um corpo de conhecimento de referência consensual.

1.2. O problema está em como essa mudança é caracterizada: seu significado, seu conteúdo, as estratégias utilizadas para facilitá-la, o escopo da mudança proposta, etc. Atualmente não há acordo sobre as respostas a essas perguntas e, portanto, sobre a natureza da E.A.

1.2.1. os cursos geralmente dão ênfase à preservação e ao zêlo com o ambiente, a visão é reduzida à características ambientalistas.

1.3. A definição tradicional do E.A. como uma educação sobre o meio (1) o meio como um objeto de estudo, (2) no meio, como um recurso e para ele. (3) O meio para proteger e cuidar. O foco na educação do meio considera a E.A. como um ensino de ecologia ou como uma compreensão de problemas de Meio Ambiente.

1.4. não está claro o que se define por "meio". É um meio natural? Um meio social ou ambos?

1.5. Três tendências de paradigmas principais (Existem diferentes Educações Ambientais)

1.5.1. 1) Um modelo inicial, de característica naturalista, muito centrado na compreensão do meio ambiente, conceitos ecológicos e investigação do ambiente.

1.5.2. 2) Um modelo, ainda predominante, de tipo ambiental, em que seria fundamentalmente favorecer, ajudar, proteger, respeitar, preservar ou conservar o meio ambiente

1.5.2.1. Ao se trabalhar com essa perspectiva é importante ter em mente qual é o sujeito complexo que estamos formando. É importante fornecer recursos para que esses sujeitos efetivamente mudem a sua ação e compreenda a sua relação com o ambiente.

1.5.2.2. é preciso focar no tipo de estudante que estamos querendo formar e quais recursos estamos disponibilizando para os estudantes conseguirem intervir na sua relação com o ambiente.

1.5.3. Um modelo emergente, próximo do desenvolvimento sustentável e da mudança social, com uma diversidade de variantes e submodelos

1.6. O autor afirma que embora qualquer tentativa de sistematizar e organizar esses problemas e deficiências da E.A. é inevitavelmente que tal esforço seja parcial. Ele tenta organizar tal conhecimento em cinco dimensões:

1.6.1. 1) A primeira dimensão refere-se às características dos saberes profissionais dos educadores, bem como aos contextos de aprendizagem e aos alvos da sua intervenção.

1.6.2. 2) A segunda dimensão proposta refere-se à direção da mudança. Trata-se de discutir os grandes objetivos da E.A.

1.6.3. 3) O debate sobre a direção da mudança tem a ver com um terceiro dimensão: o conteúdo da E.A.: Que peso uma referência deve ter na formulação de um conteúdo educacional? Os aspectos ideológicos devem prevalecer? Quais ideologias e visões de mundo devem apoiar a prática da E.A.?

1.6.4. 4) A quarta dimensão refere-se aos aspectos psicoeducacionais, o Modelos teóricos sobre os processos de ensino-aprendizagem e os modelos didático-teórico-práticos que orientam a ação.

1.6.5. 5) O tratamento de uma quinta dimensão, referente ao estatuto epistemológico da EA e às características da pesquisa educacional nesse campo, nos ajudará, no quarto capítulo, a sintetizar os argumentos relativos às outras dimensões, e a apresentar nossa proposta para uma EA complexo e integrativo.

2. 1.2 Deficiências de conhecimento profissional de educadores ambientais

2.1. o que saber antes de dar aula sobre educação ambiental:

3. 2. O sentido da mudança

3.1. O problema de consciência e responsabilidade

3.2. Dos comportamentos pró-ambientais específicos ao treinamento para a ação

3.2.1. Dois planos de ação devem ser considerados: ações direcionadas para resolver o problema concreto (o que foi chamado nas diferentes \ definições desenvolvem comportamentos pró-ambientais) e as ações que tem a ver com mudanças de longo prazo, visando, acima de tudo, a mude as regras do jogo (a aposta para uma mudança em profundidade do nosso modo de vida e do modelo socioeconômico vigente). P.27

4. 4. As concepções mais comuns dos participantes em atividades de educação ambiental

4.1. A dimensão organizacional

4.1.1. O debate da sustentabilidade e a dimensão política da Educação Ambiental

4.2. A dimensão causal

4.3. Mudança e equilíbrio: o problema da concepção estático e rígido do mundo

5. 5. A mudança de visão de mundo

5.1. A epistemologia da complexidade

5.2. Do antropocentrismo ao biocentrismo

5.3. O debate sobre valores na Educação Ambiental

5.4. Para uma Educação Ambiental complexa

6. No II congresso Estadual de Educação Ambiental (1989) surgiu a necessidade de se pensar em um novo modelo de trabalho para atender tanto as demandas práticas quanto as reflexões sobre a temática

7. Sobre o autor

7.1. o professor José Eduardo García Diaz, da Universidade de Sevilha (US), estuda a metadisciplinaridade, a qual tem sido investigada, aplicada e desenvolvida em escolas e na formação docente pela rede espanhola de professores inovadores Investigación y Renovación Escolar (IRES)

7.1.1. biólogo, espanhol que ganha fama pois faz uma reinterpretação do currículo por meio da mudança de paradigma tomando como foco a educação ambiental.

7.2. Investigación y Renovación Escolar

7.3. As reflexões de García (1998; 2004a) suscitam discussões acerca da natureza do conhecimento escolar, da complexificação do conhecimento, das tramas de conteúdos, dentre outros, tornando-se especialmente interessante para o nosso contexto ao abordar, segundo a perspectiva da complexidade, questões relevantes para uma mudança de postura e de pensamento dos alunos nas escolas.

7.4. teste... teste... teste

8. Introdução

8.1. 15 anos mais tarde as mesmas inquietações afligem a academia.

8.2. seria necessário que os educadores ambientais analisassem e mudassem suas práticas, se desenvolvessem profissionalmente, refletindo sobre qual modelo didático orienta sua intervenção.

8.3. Anuncia que irá dedicar o livro ao assunto, começando, neste primeiro capítulo, pelos fundamentos teóricos da "nova" Educação Ambiental.

9. 3. A transição para o pensamento complexo: simplificando a visão do mundo como um ponto de partida

9.1. O pensamento simplificador

9.1.1. Ver página 34. Setenças comuns:"se eu parar de fazer determinada coisa a temperatura da Terra vai cair"... "se eu jogar um papel no chão vou causar enchentes".

9.1.2. Verpágina 35. A educação só pode ser discutida por especialistas? (Questão apresentada por Thaís)

9.2. A racionalidade econômica mecanicista

9.3. A cultura da superficialidade

9.4. O pensamento único

9.5. Antropocentrismo e a conquista do meio ambiente