ENTREVISTA CLÍNICA

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ENTREVISTA CLÍNICA por Mind Map: ENTREVISTA CLÍNICA

1. DEFININDO A ENTREVISTA

2. TIPOS DE ENTREVISTAS

2.1. Quanto ao objetivo, a entrevista pode ser: Diagnóstica Visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do paciente, assim como as indicações terapêuticas adequadas. Psicoterápica Busca colocar em prática uma estratégia de intervenção psicológica de acordo com alguma das diversas abordagens clínicas. De encaminhamento Tem o objetivo de indicar o tratamento do paciente, o qual não será conduzido pelo entrevistador. Deve-se evitar que o entrevistado desenvolva um vínculo forte. De seleção Visa selecionar um candidato a vaga de emprego, tendo previamente o conhecimento acerca de seu currículo e analisando as características do candidato de acordo com o perfil do cargo, destacando seus aspectos mais significativos com relação à vaga. De desligamento Pode ter relação com a alta do paciente ou demissão do funcionário de uma empresa. Visa estabelecer planos do pós alta ou a necessidade de trabalhar alguma questão pendente; no caso do funcionário, tem o objetivo de obter um feedback sobre o ambiente de trabalho, e em algumas situações também fornecer um ao funcionário.

2.1.1. Quanto à estrutura, segundo Gil (1999), encontramos os seguintes tipos de entrevista: Entrevista informal (não estruturada) Tem como objetivo básico a coleta de dados. Neste tipo de entrevista, o maior peso incide no entrevistador. Por não portar um questionário pré-definido, fica a seu critério explorar as questões que considere mais importantes, podendo se adaptar as necessidades de cada entrevistado. Porém, como esse tipo de coleta de dados depende do discernimento do entrevistador, existe o risco de questões importantes serem menosprezadas em detrimento de outras. Entrevista focalizada (semi-estruturada) É livre como a entrevista informal, porém direcionada para um determinado tema pré-estabelecido. Quando o entrevistado se distancia do tema, o entrevistador deve fazê-lo retomar o foco. Entrevista por pautas (semi-estruturada ou semidirigida) Estas entrevistas apresentam certo grau de estruturação, pois há uma relação de pontos de interesse, com perguntas abertas pré-estabelecidas ou um esquema pré-definido. As pautas devem ser ordenadas e guardar certa relação entre si. No decorrer da entrevista, o entrevistador pode investigar outros aspectos que considere relevantes, elaborando novas questões. O entrevistado poderá falar livremente sobre as pautas, e caso se distancie, o entrevistador deve intervir de forma sutil. Entrevista estruturada (fechada) Na entrevista estruturada, existe uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e formulação permanecem invariáveis para todos os entrevistados, que geralmente são em grande número. Este tipo de entrevista é frequentemente utilizado como forma de coleta de dados quantitativa para pesquisas. Sequência temporal da entrevista diagnóstica Nesta postagem, teremos como foco a entrevista com objetivo psicodiagnóstico. Segundo Golder (2000), a sequência temporal pode ser dividida em entrevista inicial, entrevistas subsequentes e devolutiva, as quais possuem características e objetivos distintos. Entrevista inicial A primeira entrevista tem, em geral, o objetivo de estabelecer um acordo entre o terapeuta e o paciente. O empenho do terapeuta nessa primeira entrevista pode ter influência decisiva na continuidade ou abandono do tratamento (Fiorini, 1987). Deve haver uma breve apresentação que vise eliminar falsas expectativas do entrevistado, explique os processos de avaliação e explicite os objetivos, além de definir bem o papel de todos os participantes. É necessário informar da confidencialidade das informações fornecidas, do sigilo profissional, e explorar a possibilidade de coletar informação de outras fontes (por exemplo, com a família). Conforme Gilliéron (1996), a primeira entrevista deve permitir conhecer o modo de chegada do paciente à consulta, o tipo de relação que ele busca estabelecer com o terapeuta e as queixas iniciais verbalizadas pelo paciente. No final desta entrevista, devem ficar esclarecidos os horários, duração das sessões, honorários, forma de pagamento, condições para administrar instrumentos de testagem e para a consulta de terceiros. Entrevistas subsequentes Após a entrevista inicial, na qual os contratos já foram estabelecidos, nas entrevistas subsequentes são coletados os dados com relação a história do entrevistado, tais como suas fases de desenvolvimento, escolaridade e relações profissionais, familiares e sociais, além da possível aplicação de testes, conforme o objetivo do processo. Entrevista devolutiva Ao final do processo de entrevista, o entrevistador deve dar um feedback ao paciente. Este processo deve encerrar-se de acordo com o tempo previsto anteriormente. Cunha (1993), fornece alguns direcionamentos sobre a entrevista devolutiva: após a interpretação dos dados, o entrevistador deve comunicar o resultado do psicodiagnóstico e indicar a terapêutica mais adequada; a devolução deve iniciar pelos aspectos menos comprometidos do paciente, que mobilizam menos ansiedade, e por fim, deve-se evitar o uso de jargão técnico, e dar foco ao sintoma que é relatado na queixa principal. Deve ser feito também com o entrevistado um resumo da entrevista para garantir que a informação foi bem compreendida por ambos.Quanto à estrutura, segundo Gil (1999), encontramos os seguintes tipos de entrevista:Entrevista informal (não estruturada)Tem como objetivo básico a coleta de dados. Neste tipo de entrevista, o maior peso incide no entrevistador. Por não portar um questionário pré-definido, fica a seu critério explorar as questões que considere mais importantes, podendo se adaptar as necessidades de cada entrevistado. Porém, como esse tipo de coleta de dados depende do discernimento do entrevistador, existe o risco de questões importantes serem menosprezadas em detrimento de outras.Entrevista focalizada (semi-estruturada)É livre como a entrevista informal, porém direcionada para um determinado tema pré-estabelecido. Quando o entrevistado se distancia do tema, o entrevistador deve fazê-lo retomar o foco.Entrevista por pautas (semi-estruturada ou semidirigida)Estas entrevistas apresentam certo grau de estruturação, pois há uma relação de pontos de interesse, com perguntas abertas pré-estabelecidas ou um esquema pré-definido. As pautas devem ser ordenadas e guardar certa relação entre si. No decorrer da entrevista, o entrevistador pode investigar outros aspectos que considere relevantes, elaborando novas questões. O entrevistado poderá falar livremente sobre as pautas, e caso se distancie, o entrevistador deve intervir de forma sutil.Entrevista estruturada (fechada)Na entrevista estruturada, existe uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e formulação permanecem invariáveis para todos os entrevistados, que geralmente são em grande número. Este tipo de entrevista é frequentemente utilizado como forma de coleta de dados quantitativa para pesquisas.Sequência temporal da entrevista diagnósticaNesta postagem, teremos como foco a entrevista com objetivo psicodiagnóstico. Segundo Golder (2000), a sequência temporal pode ser dividida em entrevista inicial, entrevistas subsequentes e devolutiva, as quais possuem características e objetivos distintos.Entrevista inicialA primeira entrevista tem, em geral, o objetivo de estabelecer um acordo entre o terapeuta e o paciente. O empenho do terapeuta nessa primeira entrevista pode ter influência decisiva na continuidade ou abandono do tratamento (Fiorini, 1987). Deve haver uma breve apresentação que vise eliminar falsas expectativas do entrevistado, explique os processos de avaliação e explicite os objetivos, além de definir bem o papel de todos os participantes. É necessário informar da confidencialidade das informações fornecidas, do sigilo profissional, e explorar a possibilidade de coletar informação de outras fontes (por exemplo, com a família). Conforme Gilliéron (1996), a primeira entrevista deve permitir conhecer o modo de chegada do paciente à consulta, o tipo de relação que ele busca estabelecer com o terapeuta e as queixas iniciais verbalizadas pelo paciente. No final desta entrevista, devem ficar esclarecidos os horários, duração das sessões, honorários, forma de pagamento, condições para administrar instrumentos de testagem e para a consulta de terceiros.Entrevistas subsequentesApós a entrevista inicial, na qual os contratos já foram estabelecidos, nas entrevistas subsequentes são coletados os dados com relação a história do entrevistado, tais como suas fases de desenvolvimento, escolaridade e relações profissionais, familiares e sociais, além da possível aplicação de testes, conforme o objetivo do processo.Entrevista devolutivaAo final do processo de entrevista, o entrevistador deve dar um feedback ao paciente. Este processo deve encerrar-se de acordo com o tempo previsto anteriormente. Cunha (1993), fornece alguns direcionamentos sobre a entrevista devolutiva: após a interpretação dos dados, o entrevistador deve comunicar o resultado do psicodiagnóstico e indicar a terapêutica mais adequada; a devolução deve iniciar pelos aspectos menos comprometidos do paciente, que mobilizam menos ansiedade, e por fim, deve-se evitar o uso de jargão técnico, e dar foco ao sintoma que é relatado na queixa principal. Deve ser feito também com o entrevistado um resumo da entrevista para garantir que a informação foi bem compreendida por ambos.

3. COMPETÊNCIAS DO AVALIADOR

3.1. O entrevistador deve ter cuidado para não transformar a entrevista numa conversa social; O entrevistador não deve completar as frases do entrevistado, e evitar perguntas que tenham respostas do tipo sim/não. Não deve interromper também o fluxo de pensamentos do entrevistado; A atitude do entrevistador deve ser de aceitação completa das vivências do entrevistado As pausas e silêncio podem ser embaraçosas para o entrevistador, porém, o entrevistado poderá estar revivendo experiências ou refletindo acerca da questão. Se a pausa for longa, o entrevistador pode retomar um tópico anterior; O tempo de entrevista deverá ser marcado, e o entrevistado comunicado sobre o tempo que dispõe; É necessário trocar o pronome pessoal ‘eu’ por expressões mas vagas, como “parece-me que…” É necessário fazer uma síntese do que foi conversado ao final de cada entrevista;

3.1.1. Além disso, o entrevistador deverá atentar para a adequação da linguagem ao entendimento do entrevistado; perceber a influência que exerce na resposta do entrevistado (através da entonação de voz que faz ao perguntar, por exemplo, ou mesmo expressões faciais de reação à resposta do entrevistado); levar em consideração o contexto sócio-econômico, idade, sexo e classe social para adequar as perguntas e compreender as respostas; considerar a diferença entre o que as pessoas relatam e o que realmente fazem; tomar cuidado com as especificidades de perguntas que se relacionem com atitudes, crenças e hábitos; compreender que respostas anteriores afetam as respostas à perguntas seguintes; que as pessoas podem ter dificuldade para emitir suas opiniões; evitar termos técnicos e jargões profissionais; e, por fim começar com perguntas mais genéricas, deixando as específicas ou que provoquem maior mobilização emocional para o final.

4. OBJETIVOS DA ENTREVISTA

4.1. Às entrevistas são realizados para possíveis diagnósticos e possíveis encaminhamentos, geralmente, em duas sessões, porém, para estar apto a fazer os testes, o aplicador deve ter desenvolvido habilidades, como, habilidades empáticas, habilidades não verbais, habilidades de perguntar, operacionalizar informações, parafrasear, refletir sentimentos, sumariar ou resumir, controlar a entrevista e manter sequência.

5. FUNÇÕES

5.1. Apesar da grande importância da entrevista clínica e de está existir em todas as disciplinas da saúde mental, ainda é muito pequena a quantidade de escritos a respeito. Uma entrevista clínica tem muito em comum com uma interação social, porém, se difere em alguns pontos fundamentais de outros tipos de relacionamento. Na entrevista clínica a maioria das regras sociais de etiqueta não são utilizadas, a conversa é predominantemente unidirecional e o relacionamento é profissional. Outro aspecto que difere a entrevista clínica é a delimitação do tempo, do lugar e da freqüência da interação. Na entrevista clínica a maioria das informações obtidas pelo terapeuta vem do relato do sujeito, porém é necessário que o terapeuta saiba acrescentar a estas informações a observação clínica, os relatos adicionais de pessoas significativas, registro sobre o caso, testagem psicológica e entrevistas suplementares. De inicio é preciso que já fique estabelecido o tempo que o paciente terá a sua disposição.

6. Em psicologia, a entrevista clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido por um entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos,

6.1. A entrevista clínica é uma forma de se estabelecer uma relação privilegiada com o paciente, mas com uma visão clínica que é dada pelo referencial teórico da parte clínica.

6.2. Na maior parte dos casos, é ela própria um instrumento de avaliação para fazer apoio, anamnese, aconselhamento psicológico, intervenção e encaminhamento.