Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
Carboidratos por Mind Map: Carboidratos

1. Tipos de carboidratos:

1.1. Simples:

1.1.1. Monossacarídeos:

1.1.1.1. Grupo mais simples de carboidratos (açúcares)

1.1.1.2. Podem ser encontrados na forma livre ou compondo moléculas maiores.

1.1.1.3. Não podem ser hidrolisados a compostos mais simples

1.1.1.4. Podem conter de 3 a 8 carbonos, porém os mais comuns são de 5 carbonos, as pentoses, ou 6 carbonos, as hexoses.

1.1.1.5. São eles: - Frutose: presente na maioria das frutas e no mel. Função: energética. - Glicose: também presente nas frutas e no mel. Função: energética. - Galactose: presente no leite (lactose). Função: energética. - RIbose: compõe a estrutura do RNA.

1.2. Dissacarídeos:

1.2.1. Formados através de uma ligação glicosídica entre moléculas de monossacarídeos (grupo redutor de um monossacarídeo se liga ao grupo hidroxila de outro monossacarídeo)

1.2.2. São eles: - Lactose: formada a partir da ligação de uma glicose e uma galactose. É o açúcar no leite, sintetizado nas glândulas mamárias dos mamíferos. - Sacarose: formada a partir da ligação da glicose com a frutose. É o açúcar de mesa comum, podendo ser extraída da cana de açúcar, beterraba. uva ou mel. - Maltose: formada a partir da ligação de uma glicose com outra glicose. Açúcar do malte, não é encontrada na natureza, mas é obtida através da fermentação de cereais na indústria.

1.3. Oligossacarídeos:

1.3.1. - Trissacarídeos: rafinose (glicose + frutose + galactose) - Tetrassacarídeos: estaquinose (glicose + frutose + 2 galactoses) - Dextrinas: Polímeros de glicose.

1.4. Polissacarídeos:

1.4.1. Polímeros de alto peso molecular, formados por mais de 10 monossacarídeos unidos pelas ligações glicosídicas.

1.4.2. Apesar de não ter um sabor doce, contribuem na textura dos alimentos,

1.4.3. São responsáveis pelas características sensoriais como viscosidade e consistência.

1.4.4. Podem ser digeríveis e não digeríveis.

1.4.4.1. Digeríveis: - Amido: reserva energética em tecidos vegetais, formada pela amilose (estrutura linear) e amilopectina (estrutura ramificada), ambas polímeros de glicose. É o único prontamente digerido no intestino e tem função energética.

1.4.4.2. Não digeríveis: - Fibras solúveis - Fibras insolúveis

1.4.4.2.1. Fibras solúveis: - Pectinas e gomas (tem pequeno papel na evacuação, mas importantes na regulação dos níveis de colesterol)

2. Função:

2.1. Fonte de energia primária (rapidamente disponível)

2.2. Preservação das proteínas teciduais

2.3. Ativador metabólico para o metabolismo dos lipídeos

2.4. Combustível para o SNC pela utilização da glicose pelo cérebro, que não possui suprimento armazenado.

3. Digestão:

3.1. 1ª fase: boca

3.1.1. A digestão dos carboidratos começa na boca, com a ação da enzima amilase salivar, a ptialina, secretada pela glândulas salivares.

3.1.2. Na boca, pela ação da ptialina, a amilose é quebrada em glicose, maltose, maltotriose e dextrina e a amilopectina é quebrada em glicose, maltose, maltotriose, dextrina e dextrina limite alfa.

3.2. 2ª fase: estômago

3.2.1. Aqui não há digestão dos carboidratos, pois a ptialina é inativada pelo pH ácido do estômago.

3.3. 3ª fase: Intestino

3.3.1. No intestino (nas porções duodeno e jejuno) há a ação do suco pancreático, com a amilase pancreática, e enzimas liberadas pelas células intestinais (suco entérico) que completam a digestão do carboidrato a monossacarídeos que são absorvidos pelo enterócitos por meio de transporte ativo ou difusão simples.

3.3.2. Na mucosa intestinal (borda em escova) temos as enzimas carboidrases (sacarase, maltase e lactase - enzimas que se encontram no topo), que quebraram os dissacarídeos em monossacarídeos.

3.3.3. Na borda em escova, além da sacarase, maltase e lactase, temos a isomaltase e a glicoamilase, que são responsáveis por quebrar os oligossacarídeos e isomaltose derivadas da digestão do amido.