
1. Definição: é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos.
2. Classificações
3. Hipovolêmico: o tipo mais frequente de choque e é causado por débito cardíaco inadequado devido à redução do volume sanguíneo
3.1. Hemorrágico: pode ser relacionado ao trauma, em que há hipovolemia devido a perda de sangue e destruição tecidual. Ou não relacionado ao trauma, como ocorre no sangramento espontâneo por coagulopatia ou iatrogênico, hemoptise maciça e hemorragia digestiva.
3.1.1. Sintiomas : Pele: Fria umida Cor da pele: Palida cianotica Pressão sanguínea: díminuída Conciencia: Alterado Enchimento capilar:Lento
3.2. Não hemorrágico: perda de volume pelo trato gastrointestinal (diarreia, vômitos), rins (excesso de diurético, estado hiperosmolar hiperglicêmico), perda para o terceiro espaço (pancreatite aguda, obstrução intestinal), queimaduras, hipertermia.
3.2.1. Primeiro socorros para choque hipovolêmico O choque hipovolêmico é uma situação de emergência que deve ser tratada o mais rápido possível. Assim, se existir suspeita deve-se: Chamar imediatamente a ajuda médica, ligando para o 192; Deitar a pessoa e elevar os pés cerca de 30 cm, ou o suficiente para que fiquem acima do nível do coração; Manter a pessoa quente, utilizando cobertores ou peças de roupa. Caso exista uma ferida que esteja sangrando, é importante tentar parar a hemorragia utilizando um pano limpo e fazendo pressão sobre o local, para minimizar a perda de sangue e dar mais tempo para que a equipe médica chegue
4. Referencias:Choque primeiros socorroshttps://www.youtube.com/watch?v=m1qW0wPJV1M
5. Primeiros Socorros :A vítima deve ser deitada de costas. Afrouxar as roupas da vítima no pescoço, peito e cintura e, em seguida, verificar se há presença de prótese dentária, objetos ou alimento na boca e os retirar. Os membros inferiores devem ficar elevados em relação ao corpo. Isto pode ser feito colocando-os sobre uma almofada, cobertor dobrado ou qualquer outro objeto. Este procedimento deve ser feito apenas se não houver fraturas desses membros; ele serve para melhorar o retorno sanguíneo e levar o máximo de oxigênio ao cérebro. Não erguer os membros inferiores da vítima a mais de 30 cm do solo. No caso de ferimentos no tórax que dificultem a respiração ou de ferimento na cabeça, os membros inferiores não devem ser elevados. CONFORTO: Dependendo do estado geral e da existência ou não de fratura, a vítima deverá ser deitada da melhor maneira possível. Isso significa observar se ela não está sentindo frio e perdendo calor. Se for preciso, a vítima deve ser agasalhada com cobertor ou algo semelhante, como uma lona ou casacos. TRANQUILIZAR A VÍTIMA: Se o socorro médico estiver demorando, tranqüilizar a vítima, mantendo-a calma sem demonstrar apreensão quanto ao seu estado. Permanecer em vigilância junto à vítima para dar-lhe segurança e para monitorar alterações em seu estado físico e de consciência. Fonte: www.saudeeseguranca.comCONFORTO: Dependendo do estado geral e da existência ou não de fratura, a vítima deverá ser deitada da melhor maneira possível. Isso significa observar se ela não está sentindo frio e perdendo calor. Se for preciso, a vítima deve ser agasalhada com cobertor ou algo semelhante, como uma lona ou casacos.TRANQUILIZAR A VÍTIMA: Se o socorro médico estiver demorando, tranqüilizar a vítima, mantendo-a calma sem demonstrar apreensão quanto ao seu estado.Permanecer em vigilância junto à vítima para dar-lhe segurança e para monitorar alterações em seu estado físico e de consciência.Fonte: www.saudeeseguranca.com No caso de a vítima estar inconsciente, ou se estiver consciente, mas sangrando pela boca ou nariz, deitá-la na posição lateral de segurança PLS), para evitar asfixia.
6. Cardiogênico
6.1. A má perfusão tecidual é resultado do baixo débito cardíaco devido a patologia cardíaca. A hipoxemia e hipotensão reduzem ainda mais a pressão de perfusão coronariana, levando a isquemia e lesão miocárdica progressiva.
6.1.1. Doenças das válvulas cardíacas; Insuficiência ventricular direita; Miocardite aguda; Doença arterial coronariana; Arritmias cardíacas; Trauma direto no coração; Intoxicação do coração por medicamentos e toxinas;
6.2. Sintomas : Pele: Fria úmida, Cor da pele Palida cianótica , Pressão sanguínea diminuída, Conciliation: Alterado, Enchimento capilar:Lento
6.3. Respiração rápida; Aumento exagerado do batimento cardíaco; Desmaio repentino; Pulso fraco; Suor sem causa aparente; Pele pálida e extremidades frias;
7. Distrubutivo
7.1. A má perfusão tecidual é resultado de vasodilatação periférica global que leva a redução acentuada da pressão de enchimento capilar, comprometendo o fornecimento de oxigênio pelos capilares. O débito cardíaco encontra-se preservado, já que não há problema com o coração nem como o volume circulante.
7.1.1. A vasodilatação periférica que leva ao choque distributivo pode ser causada por subtipos de choque: Séptico (inflamação -> ativação imunológica -> lesão endotelial -> aumento da permeabilidade vascular + síntese de óxido nítrico) Anafilático (prurido, rash cutâneo, rouquidão, dispneia, manifestações do TGI) Neurogênico (lesão da medula espinal acima do nível torácico superior, grave TCE ou fármacos anestésicos)