Prevalência de pré-diabetes e hiperglicemia

1. Indentificação de presença de um conjunto de fatores pode auxiliar na recomendação dos exames e análises específicas em cada estrato populacional, definindo grupos prioritários para intervenção oportunas.

2. Resultados

2.1. IDADE- Maior prevalência em idosos

2.2. RAÇA- Maior prevalência em autodeclarados negros

2.3. EXCESSO DE PESO- Maior prevalência em quem está acima do peso e não pratica exercício

2.4. 7.548 PARTICIPANTES- 18,5% de prevalência de acordo com ADA

3. Diagnóstico

3.1. PRÉ-DIABETES: * Jejum - 100-125 mg/dL; * TOTG - 140-199 mg/dL; * Hemoglobina - 5,7-6,4%.

3.2. HIPERGLICEMIA: * Jejum - 100-125 mg/dL; * TOTG - 140-199 mg/dL; * Hemoglobina - 6,0-6,4%.

4. Métodos

4.1. COLETA DE MATERIAL: 8.952 Pessoas

4.2. CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS: *Ponto de corte ADA; *Intervalo estreito da OMS.

4.3. PREVALÊNCIA: *Sexo; *Idade; *Peso; *Raça; *IMC.

5. Análise de dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde 2014-2015

5.1. PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE: *Amostra em conjunto (25%); *Domicílios (64.348); *Residente adulto (igual ou maior que 18 anos- 60.202).

6. Discussão

6.1. Aumento da prevalência segundo idade e fatores de risco (HAS, obesidade, circunferência abdominal, baixo HDL)

6.2. Maior prevalência em menos escolarizados e autodeclarados negros.

6.3. 75% da população adulta apresenta níveis glicêmicos acima de normalidade.

6.4. Intervalo de 7,5 a 17,5% adultos brasileiros: pré-diabeticos e hiperglicemico.

6.5. PREVALÊNCIA OMS: *27% de pré-diabetes com 48% identificados pelo aumento de HbA1c

6.6. CRITÉRIOS ADA: Prevalência de 49% com sobreposição de resultados.

6.7. Valores de Hb1Ac podem sofrer influências de outras condições, como anemias.

6.8. LIMITAÇÕES: Falta de consenso para determinação de hiperglicemia intermediária.

7. Conclusão

7.1. Intervalo dado de 7,5 a 17,5% oferece risco de saúde aos pacientes com condições de pré-diabetes e hiperglicemia intermediária.