1. Objetivo
1.1. suas implicações no ensino da matemática
1.2. explicações para produção do conhecimento
2. Foco
2.1. Teorias que analisam os processos de ensino/aprendizagem
3. Vygotsky e a teoria Sócio-Histórica
3.1. Criança é um ser social desde o seu nascimento
3.1.1. com condições apropriada de vida e educação será capaz de desenvolver seu pensamento, sentimentos, hábitos morais e sua personalidade
3.1.2. pensamento da criança vai do social para o individual
3.2. Principal teórico psicólogo russo Liev S. Vygotsky (1896-1934)
3.2.1. realidade não é um fenômeno ou um objeto que possamos receber “pronta”
3.2.2. apreender a realidade exige uma construção que envolve a socialização
3.2.3. Vygotsky não aceita a tese de que a criança passa por diversos estágios cognitivos,
3.2.4. comunicação entre os indivíduos
3.3. conhecida como a Escola de Vygotsky, ou ainda, como sócio-interacionismo
3.3.1. princípio que a atividade do indivíduo é fundamental no desenrolar de seu próprio processo psicológico
3.3.2. linguagem desempenha papel fundamental no desenvolvimento do pensamento e no processo de aprendizagem
3.3.2.1. linguagem desempenha papel fundamental no desenvolvimento do pensamento e no processo de aprendizagem
3.3.3. só nos apropriamos de algum conceito quando aprendemos a fazer uso social dele
3.3.3.1. exemplo, uma criança só vai “conhecer” um copo, quando for capaz de utilizá-lo com o seu uso social.
3.3.3.1.1. Para isso, ela precisa interagir com alguém que sabe usá-lo.
3.3.4. O professor é entendido, nesse contexto, como o mediador do processo de ensino e aprendizagem.
3.3.4.1. possibilita ao aluno o acesso às relações humanas que não estão normalmente à disposição no seu cotidiano.
3.3.5. O ensino de matemática nessa perspectiva deve mostrar a relação direta do que se está estudando e a realidade, evitando que o saber matemático continue aparentando estar na contramão do saber da vida
3.3.5.1. essa crítica pode ser minimizada com uma nova tendência, a Etnomatemática,
3.3.5.1.1. contextualização do ensino, no que se refere aos aspectos sócio-culturais
3.4. Aspectos
3.4.1. fortes relações entre pensamento e linguagem
3.4.2. importância da interação professor/aluno
3.5. O conceito mais inovador e, portanto, mais importante, é o de zona de desenvolvimento proximal
3.5.1. seria determinada pela consideração, de maneira simultânea, do desenvolvimento real da criança e do seu desenvolvimento potencial
3.5.2. Para Moysés (1997, p. 34) “criando zonas de desenvolvimento proximal, o professor estaria forçando o aparecimento de funções ainda não completamente desenvolvidas”.
4. Jean Piaget e a Psicologia Genética
4.1. O conhecimento é uma construção continua entre o nascimento e os quatro estágios de desenvolvimento cognitivo
4.1.1. 1- Sensório-motor (0 a 2 anos):
4.1.1.1. A criança explora o mundo mediante seus sentidos e seu corpo.
4.1.2. 2- Intuitivo ou pré-operatório (2 a 7 anos):
4.1.2.1. aparecimento da linguagem oral, que permite à criança “agir em pensamento” e o estabelecimento da representação simbólica da realidade.
4.1.2.2. O pensamento é ainda egocêntrico, por ser rígido e ter a própria criança como ponto de referência.
4.1.2.3. não é capaz de reversibilidade
4.1.2.3.1. (“retornar em pensamento ao ponto de partida” e “desfazer” em pensamento alguma ação realizada concretamente)
4.1.2.4. começa a formar os pré-conceitos
4.1.3. 3- Operatório (7 – 11 anos):
4.1.3.1. apresenta preponderância do pensamento lógico
4.1.3.2. precisa de apoio concreto para realizar suas ações mentais.
4.1.3.3. precisa de apoio dos dedos, de risquinhos ou desenhos para realizar operações ou resolver problemas
4.1.3.4. é capaz de reversibilidade
4.1.4. 4- Lógico – formal (a partir dos 12 anos):
4.1.4.1. o pensamento fica livre das limitações da realidade e do sujeito é capaz de pensar abstratamente.
4.2. O suíço Jean Piaget (1896-1980) defendem a visão construtivista
4.3. Pesquisas fundamentais para processo educacional
4.3.1. desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático
4.3.2. do conhecimento físico
4.3.3. do conhecimento social e cultural
4.3.4. as origens e o desenvolvimento da linguagem
4.3.5. o desenvolvimento moral
4.4. Classificação do conhecimento
4.4.1. 1- Conhecimento físico: é o conhecimento dos objetos e elementos presentes no mundo físico, isto é, na realidade externa
4.4.2. 2- Conhecimento lógico-matemático: Está intimamente ligado ao conhecimento físico
4.4.2.1. elaborado a partir de ações ou relações estabelecidas sobre ou entre os objetos
4.4.3. 3- Conhecimento social: é obtido por meio das ações do indivíduo e de suas interações com outras pessoas.
4.5. Perspectivas no ensino da matemática
4.5.1. constitui-se em ações exercidas sobre coisas
4.6. Sala de aula
4.6.1. Professor
4.6.1.1. não é a figura central do processo
4.6.1.2. é o orientador
4.6.2. deve criar condições para que a aprendizagem seja um processo ativo de elaboração
4.6.3. Alunos
4.6.3.1. construindo seu conhecimento
5. Ensino/aprendizagem
5.1. Professor
5.1.1. ter formação continuada
5.1.2. conhecer os fundamentos da Psicologia da Educação
5.1.2.1. faz entender como se aprende
5.2. Estudante
5.2.1. aprende conforme as informações são processadas
5.2.2. Deve ser a maior preocupação para o professor
5.3. metodologia/tendencias
5.3.1. indica caminhos para o conhecimento Matemático
5.3.2. estabelece relações entre cognitivo e didática da Matemática
5.3.3. entender como se aprende
5.4. Psicologia da educação
5.4.1. compreensão do desenvolvimento da aprendizagem e ensino
5.4.2. Deveria ser obrigatória e de fácil entendimento para os educadores
6. Behaviorismo ou comportamentalismo
6.1. Consideram o sujeito como passivo no processo de aprendizagem.
6.1.1. voltada para o que é ensinado.
6.2. Concepção predominante
6.2.1. o professor transmite o conhecimento
6.2.2. a criança se apropria do que foi transmitido.
6.2.3. é centrado em condições externas e no comportamento dos alunos
6.2.4. ou seja
6.2.4.1. ensinar consiste em explicar (até a exaustão)
6.2.4.2. aprender consiste em repetir (ou exercitar) o ensinado até ser capaz de reproduzi-lo fielmente.
6.3. A prática escolar
6.3.1. planejamento rígido, organização, execução das atividades sob a responsabilidade do professor
6.3.2. necessidade de reforço, a importância de assegurar oportunidades em sala de aula
6.3.2.1. para que o aluno tenha condições de emitir os comportamentos esperados
6.4. O principal estudioso
6.4.1. o norte americano Frederic B. Skinner (1904-1990)
6.4.1.1. não aceita que a mente humana possa ter uma realidade diferente da corpórea.
7. As teorias construtivistas
7.1. Consideram o papel ativo tanto da criança quanto do meio no processo de aprendizagem
7.1.1. conhecimento seria construído a partir da interação da criança com o meio
7.2. Fundamentada pelo filósofo alemão Imannuel Kant
7.3. se diferencia uma das outras
7.3.1. a maneira como cada uma delas descreve essa interação
7.4. características importantes
7.4.1. considera o conhecimento como “processo” e não como “estado”
7.4.1.1. nenhum conhecimento pode ser considerado acabado
7.4.1.2. ponto de vista pedagógico
7.4.1.2.1. diferenciação entre processo e estado para o conhecimento é fundamental, pois se o conhecimento é um processo, ele nunca está “acabado”
7.4.1.2.2. conhecimento não pode ser simplesmente transmitido entre os indivíduos
7.4.1.2.3. o conhecimento ele é construído individualmente por cada um de nós.
8. Teoria das Inteligências Múltiplas
8.1. Criado pelo norte-americano Howard Gardner
8.2. Preconceitos na concepção de inteligência
8.2.1. Westismo
8.2.1.1. refere à tendência das sociedades ocidentais em valorizar as habilidades lingüísticas e matemáticas do indivíduo
8.2.2. Bestismo
8.2.2.1. tanto nos processos educacionais, quanto no desenvolvimento das relações sociais, o que importa“é ser o melhor”
8.2.3. Testismo
8.2.3.1. associado aos processos de avaliação (testes) e envolve a suposição de que tudo o que tem valor pode ser avaliado mediante testes “objetivos”.
8.3. Inteligências
8.3.1. linguística
8.3.1.1. criatividade com a palavra, perícia em lidar com idiomas, sensibilidade aos sons, estrutura, significados e funções das palavras
8.3.2. lógico-matemática
8.3.2.1. raciocínio dedutivo, perícia em resolver problemas, números, abstração de regras, estabelecer conjecturas, relações causais etc
8.3.3. interpessoal
8.3.3.1. capacidade de relacionar-se bem com os outros, perícia em discernir e responder adequadamente aos estados de humor, temperamentos, motivações e desejos das outras pessoas
8.3.4. intrapessoal
8.3.4.1. competência que se refere ao “estar bem consigo mesmo”, de discriminar as próprias emoções.
8.3.5. musical
8.3.5.1. capacidade de produzir e apreciar ritmo, tom e timbre; apreciação das formas de expressividade musical
8.3.5.1.1. perícia de lidar com o espaço, de perceber o mundo viso-espacial, de realizar transformações nas próprias percepções iniciais
8.3.6. espacial
8.3.7. corporal
8.3.7.1. capacidade de lidar com os movimentos do próprio corpo e de manejar objetos
8.4. Nessa perspectiva
8.4.1. A escola
8.4.1.1. estimular a emergência dessas áreas
8.4.1.2. Alimentar os interesses dispertados