1. O início de período imperial
1.1. A independência representou apenas uma separação política com Portugal, pois a dívida com a Inglaterra tornava impossível autonomia econômica.
1.2. No entanto, nem todas as regiões brasileiras aceitaram a independência pacificamente. Muitas tropas portuguesas tiveram que ser expulsas da Bahia, do Pará, do Maranhão e do Piauí, onde o domínio dos comerciantes portugueses se fazia mais presente.
2. Ideias liberais chegam ao Brasil
2.1. Se tornaram fortes na Europa ao longo dos séculos XVIII e XIX, com as revoluções inglesa e francesa, ambas influenciadas pelo pensamento iluminista.
2.2. Também pretendiam legitimar uma ordem de privilégios de classe.
3. Emancipação política
3.1. A independência do Brasil já era algo esperado em todos jornais.
3.2. Existência de dois lados: O de José Bonifácio que era algo mais conservador e o outro defendia algo mais radical e a implementação de um governo republicano
3.3. Apesar das divergências, se juntaram para que a independência pudesse se concretizar.
3.4. “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!”. O Dia do Fico marcava o primeiro momento de comunhão entre os grupos brasileiros e o príncipe.
4. A abdicação de D. Pedro I
4.1. Foram várias as razões que levaram d. Pedro I a abdicar do poder. Acontecimentos como a dissolução da Assembleia Constituinte, a repressão à Confederação do Equador, a perda da Província Cisplatina e a violência usada no reconhecimento da independência foram decisivos para o isolamento imperial.
5. Período regencial
5.1. Os grupos políticos durante o Período Regencial
5.1.1. Grupo Restaurador: comerciantes portugueses que almejavam a volta do imperador ao país.
5.1.2. Grupo Liberal Moderado: lutava pela preservação da unidade territorial do país, defendia a monarquia, o voto censitário e o respeito à Constituição
5.1.3. Grupo dos Liberais: Essa facção adotava posturas mais radicais, as quais eram expressas nas lutas pela descentralização do poder
5.1.4. Vieram também os grupos regressista e progressista que mais tarde se tornaram conservador e liberal respectivamente.
5.2. A Regência Trina
5.2.1. Com a abdicação do imperador e os últimos tumultos vividos nos anos do Primeiro Reinado, os poucos deputados e senadores convocaram uma Regência Trina Provisória. Nos dois meses que permaneceu no poder, essa regência tomou algumas das primeiras decisões que acabariam dando a caracterização liberal e descentralizadora do período
5.3. Revoltas do período regencial
5.3.1. O período entre os anos de 1835 e 1845 foi marcado por uma série de rebeliões.
5.3.2. Cabanagem
5.3.2.1. é considerada a mais importante rebelião do Período Regencial, seja pelo caráter popular e pelas atitudes tomadas, seja pela duração da revolta.
5.3.3. Revolta dos Malês
5.3.3.1. Nome dado aos negros islamizados, ou seja, seguidores dos preceitos muçulmanos. Nessa época, a cidade de Salvador tinha cerca da metade de sua população composta por negros (escravos ou libertos) das mais variadas culturas e identidades étnicas, entre os quais estavam hauçás e nagôs, que, historicamente, estavam ligados ao islamismo
5.3.4. Revolução Farroupilha
5.3.4.1. A mais famosa revolta do Período Regencial, que se iniciou em 1835 e durou cerca de dez anos, ficou conhecida como Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, ocorrida no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Suas bases vêm da ação dos estancieiros, criadores de gado rio-grandenses, que dominavam não só a vida econômica, mas também a política na região dos pampas.
5.3.5. Sabinana
5.3.5.1. O Brasil, no período do Regresso Conservador, passaria por duas outras rebeliões. Uma delas, a Sabinada, ocorreu na Bahia, entre os anos de 1837 e 1838.
5.3.6. Balaiada
5.3.6.1. A última revolta do Período Regencial, emergida no Maranhão, foi a Balaiada, que ocorreu entre 1838 e 1841. Ela surgiu da disputa entre a elite rural e os liberais maranhenses conhecidos como “bem-te-vis”.