REVOLTAS E GUERRAS

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REVOLTAS E GUERRAS por Mind Map: REVOLTAS E GUERRAS

1. A Revolta da Chibata foi um motim organizado pelos soldados da Marinha brasileira de 22 a 27 de novembro de 1910. A revolta organizada pelos marinheiros ocorreu em embarcações da Marinha que estavam atracadas na Baía de Guanabara e foi motivada, principalmente, pela insatisfação dos marinheiros com os castigos físicos

2. A Guerra de Canudos é tida como um dos principais conflitos que marcam o período entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil. No entanto, antes de sabermos maiores detalhes sobre a formação do Povoado de Canudos e o início das batalhas, devemos contemplar algumas passagens da vida de seu principal líder: Antônio Conselheiro.

3. GUERRA DOS CANUDOS

4. REVOLTA DA CHIBATA

5. REVOLTA DA VACINA

6. Quando o presidente Rodrigues Alves assumiu o governo, em 1902, nas ruas da cidade do Rio de Janeiro acumulavam-se toneladas de lixo. Desta maneira, o vírus da varíola se espalhava. Proliferavam ratos e mosquitos transmissores de doenças fatais como a peste bubônica e a febre amarela, que matavam milhares de pessoas anualmente. Decidido a reurbanizar e sanear a cidade, Rodrigues Alves nomeou o engenheiro Pereira Passos para prefeito e o médico Oswaldo Cruz para Diretor da Saúde Pública. Com isso, iniciou a construção de grandes obras públicas, o alargamento de ruas, avenidas e o combate às doenças. A reurbanização do Rio de Janeiro, no entanto, sacrificou as camadas mais pobres da cidade, que foram desalojadas, pois tiveram seus casebres e cortiços demolidos. A população foi obrigada a mudar para longe do trabalho e para os morros, incrementando a construção das favelas. Como resultado das demolições, os aluguéis subiram de preço deixando a população cada vez mais indignada.

7. GUERRA DO CONTESTADO

8. O motivo do conflito se deveu ao fato da construção da estrada de ferro que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul ter deixado muitas pessoas em más condições de vida em detrimento dos interesses dos coronéis e da empresa norte-americana Brazil Railway Company. Com o objetivo de construir a estrada de ferro, a Brazil Railway Company precisava de mão-de-obra, levando, assim, muitas pessoas para a região. Ao mesmo tempo, o governo cedeu uma grande extensão de terra, cerca de 15 mil metros, nos limites do Estado do Paraná e de Santa Catarina, mas aproveitou o pretexto e desapropriou as terras dos camponeses porque descobriu que poderia lucrar com a erva-mate, bem como com a madeira existente na localidade. Quando a linha férrea ficou pronta, a empresa não garantiu o regresso das pessoas que tinham se deslocado para a região, permanecendo ali sem qualquer apoio; acresce ainda o fato de os camponeses terem ficado desempregados e sem as suas terras para trabalhar, situações que provocaram o empobrecimento da população dessa região.

9. REVOLTA DO JUAZEIRO

10. A Revolta ou a Sedição de Juazeiro, foi um conflito popular ocorrido em 1914 durante a República Velha (1889-1930) na cidade de Juazeiro do Norte, no sertão do Cariri, Ceará. Ocupava o cargo de presidente do país, o Marechal Hermes da Fonseca (1855-1923), que adotou medidas de intervenção política, conhecida como “Política das Salvações”, a fim de combater as lideranças políticas (na época os coronéis) que dificultavam a atuação do poder. Com isso, Marcos Franco Rabelo (1851-1940), foi indicado pelo presidente como Governante do Ceará (1912-1914), o que descontentou demasiado os coronéis, os quais se uniram com o intuito de derrubar o governo. Importante salientar que a população já se encontrava muito incomodada com as péssimas condições de vida, agravada pela miséria e a fome. Assim, a revolta do juazeiro adquiriu um caráter messiânico, posto que a população, imbuída de crenças religiosas, acreditava participar de uma “guerra santa”, com a liderança religiosa e política de Padre Cícero. Nesse sentido, importante salientar a fusão que se estabeleceu entre o clero (igreja) e os fazendeiros do Ceará. Sem espanto, a revolta foi violenta entre os coronéis (comandados pelo senador gaúcho José Gomes Pinheiro Machado) e as forças do estado, resultando na retirada da intervenção política pelo poder do estado, que por sua vez foi entregue novamente para as oligarquias cearenses. Por fim, Franco Rabelo foi deposto.