Comportamento antissocial: a agressão

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
Comportamento antissocial: a agressão por Mind Map: Comportamento antissocial: a agressão

1. A agressão pode ser decorrente de atos individuais ou coletivos, pode ser desencadeada por vários motivos, como: divergências religiosas, políticas, esportivas, desentendimento entre membros familiares, entre outros.

1.1. Definição de agressão segundo a psicologia social: qualquer comportamento que possua a INTENÇÃO de gerar danos, sejam físicos ou psicológicos, em algum organismo ou objeto.

1.1.1. TIPOS DE AGRESSÃO:

1.1.1.1. Hostil: é aquela que advém de estados emocionais intensos, como a raiva, e possui como objetivo provocar dano a uma pessoa ou objeto para satisfazer impulsos hostis.

1.1.1.2. Instrumental: é aquela que possui como objetivo prejudicar, ferir ou magoar alguém como uma maneira de alcançar um outro objetivo.

1.1.1.3. Há também a agressão simbólica, que é quando a vítima não sofre danos físicos, mas é agredida verbalmente, como insultos, calúnias, ou é impedida por outra pessoa de atingir seu objetivo, nesse caso, além de simbólica, ela também pode ser hostil ou instrumental.

1.1.1.4. A agressão legitimada, é quando os motivos que a impulsionam são considerados legítimos pelos agressores. Esse ato agressivo pode ser simultaneamente considerado como altruísta, logo, nessa situação, altruísmo ou agressão, dependeria apenas da visão de cada uma das partes envolvidas. Ex: o ato terrorista do dia 11 de setembro de 2001, em Nova York.

2. c

3. As raízes da violência - explicações teóricas para a agressão humana.

3.1. BIOLÓGICAS:

3.1.1. Freud e Lorenz: como pontos semelhantes, ambos concordavam com o fato de que a energia agressiva é instintiva e não-aprendida e, caso não seja descarregada periodicamente, cresce até explodir ou até ser "aliviada" por um determinado estímulo. No entanto, como diferença entre eles, temos que, para Freud, a agressão humana é autodestrutiva e é associada a uma "pulsão de morte", já para Lorenz, ela é adaptativa, para ele, possuímos também mecanismos inatos para inibir nossas tendências agressivas.

3.1.2. Wilson: este cientista defendia a sociobiologia, uma outra teoria para explicar a agressão por raízes biológicas. Segundo esta teoria, a agressão a agressão desenvolveu-se devido a sua adaptabilidade e seria uma estratégia para obter recursos.

3.1.3. Apesar de divergirem alguns pontos entre si, essas teorias pressuposições semelhantes. A principal delas é em relação ao entendimento da agressão como um comportamento inato e instintivo.

3.1.4. Outro ponto importante: sistemas neurais tanto em animais quanto em humanos que facilitam a agressão. De acordo com as pesquisas, quando estes sistemas ativam certas regiões do cérebro, a hostilidade cresce e, quando desativadas ela diminui.

3.1.4.1. Nessa perspectiva, foram estudadas as influências bioquímicas na sensibilidade dos sistemas neurais às estimulações agressivas, além das influências na hereditariedade.

3.1.4.2. Dados de experimentos de laboratório e dados reais de arquivos policiais apontam que, quando os indivíduos estão sob efeitos de drogas, eles se tornam agressivos. Bem como também, sabe-se que a agressividade é afetada por ação de hormônios, especialmente a testosterona.

4. As raízes da violência - explicações teóricas para a agressão humana.

4.1. PSICOLÓGICAS: dois tipos de métodos

4.1.1. Aprendizagem instrumental: Qualquer comportamento que é recompensado ou reforçado possui, possui maior chance de ocorrer no futuro. Então, se um indivíduo age agressivamente e é recompensado por isso, é mais provável que ele repita esse comportamento em outras situações. Ex de reforço: dinheiro, aprovação social, doces (no caso das crianças), entre outros.

4.1.2. Aprendizagem observacional: De acordo com este método, as pessoas podem aprender novos comportamentos por meio da observação das ações de outras pessoas, denominadas como modelo.

4.1.2.1. Bandura: um conhecido cientista que realizou experimentos que demonstraram a maneira pelas quais a observação do comportamento agressivo de adultos influenciaria a escolha de brincadeiras pelas crianças. Para ele, é importante diferenciar conceitualmente a aprendizagem e a performance de uma resposta. Ex: quando as crianças observam atos agressivos de alguém, elas aprendem ou adquirem uma resposta agressiva, quando posteriormente interagem com outros, elas podem apresentar uma resposta adquirida, nessa situação, a resposta selecionada é que depende do reforço.

4.1.2.1.1. Nesse sentido, o modelo pode não ensinar à pessoa a como ser agressiva, mas pode atuar como um fator desinibidor de normas que justifiquem a resposta agressiva.

5. As raízes da violência - explicações teóricas para a agressão humana.

5.1. FRUSTAÇÃO-AGRESSÃO:

5.1.1. Grupo de Yale: duas hipótese gerais, a frustação sempre leva a alguma forma de agressão e a agressão sempre advém da frustação.

5.1.2. Frustação foi definida como toda interferência na ocorrência de uma resposta direcionada para um objetivo em um determinado momento, em uma sequência de comportamentos e a agressão, como uma resposta que possui por finalidade gerar dano a um organismo vivo.

5.1.3. As contestações conceituais desencadeadas contra essas hipóteses, incentivaram a reformulações das hipóteses iniciais. No entanto, em virtude dessas reformulações, para muitos críticos, a teoria deixou de ser restritiva e se tornou ambígua.

5.1.4. O modelo de Berkowitz foi mais uma tentativa de aperfeiçoar a teoria para desfazer a ambiguidade quanto a que circunstância a frustação traz a agressão. Ele recorreu ao conceito de instinto de Timbergen, que não diz respeito apenas a um mecanismo biológico interno, mas a um mecanismo que, a fim de encontrar expressão, exige algum objeto ou situação externa "apropriados". Ou seja, apesar de existir uma resposta inata à frustação e à raiva, ela se expressaria apenas sob condições que fossem apropriadas.

5.1.4.1. Posteriormente, ele apresentou uma versã o alterada dessa mesma hipótese. Em síntese, para ele, os humanos parecem possuir uma tendência inata a para responder a estímulos ou situações sociais provocadoras, reagiriam agressivamente. Se a ação agressiva vai ou não se manifestar, depende de uma interação entre tais tendências inatas, uma série de respostas inibidoras aprendidas e a natureza precisa da situação social.

6. Referência:

7. Lívia Maria Moreira Oliveira