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Empreendedorismo por Mind Map: Empreendedorismo

1. EMPREENDEDORISMO

1.1. O empreender é um processo dinâmico e criar riqueza por meio de indivíduos dispostos a assumirem riscos no tocante ao próprio patrimônio, tempo ou comprometimento com a carreira, que também empenham suas habilidades e esforços vislumbrando ter o próprio negócio, empreendimento ou empresa.

1.1.1. FERRAMENTAS

1.1.1.1. ferramenta missão, visão e valores tem como finalidade definir a direção estratégica da empresa e permite ao empreendedor uma reflexão acerca do papel do seu negócio na sociedade e sobre o futuro da empresa. Em um primeiro momento parece difícil para o empreendedor o rápido entendimento desses termos. Porém, para facilitar a diferenciação desse importantes conceitos, esclarecemos:

2. INOVAÇÃO

2.1. A inovação deve ser parte da cultura da empresa e permear todas as áreas da companhia.

2.1.1. para se inovar, é fundamental a coexistência de três elementos:

2.1.1.1. Conhecimento: um dos elementos para a geração é o conhecimento. Não se inova se não houver conhecimento sobre o assunto. E esse é um ponto muito importante quando se vai rodar uma seção de geração de ideias. Nesse tipo de evento, a fase de preparação é fundamental e os conhecimentos sobre o assunto devem ser nivelados de alguma forma, ou especialistas sobre o assunto devem participar do processo

2.1.1.2. Criatividade: a criatividade é o princípio da inovação. Sem criatividade, não se inova. Pessoas criativas são fundamentais em seções de geração de ideias, pois são elas que produzirão o maior número de propostas e farão as ligações e farão as ligações entre as ideias apresentadas.

2.1.1.3. Empreendedorismo: O empreendedorismo é o fazer acontecer, é pôr a ideia em prática, é implementá-la. Pessoas com este perfil são fundamentais para que haja inovação. São elas que irão tirar as ideias do papel e farão o caminho da ideia à realidade

3. CRIATIVIDADE X INOVAÇÃO

3.1. a inovação baseie-se em criatividade e invenção, o conceito é muito mais amplo. Uma invenção implica a “conversão da ideia criativa em uma forma comunicável e verificável, geralmente para atender a alguma necessidade ou realizar alguma tarefa”. A inovação é uma invenção que produziu valor econômico. Sem valor econômico não pode haver inovação.

3.2. A inovação de valor é uma nova maneira de raciocinar sobre a execução da estratégia, que resulta na criação de um novo espaço de mercado e no rompimento com a concorrência. Muito importante, a inovação de valor desafia um dos dogmas mais comuns da estratégia baseada na concorrência – o trade-off valor-custo. Tradicionalmente, acredita-se que as empresas, quando comparadas aos concorrentes, devem ser capazes de criar mais valor para os clientes, a custo mais alto, ou de criar o mesmo valor para os clientes, a custo mais baixo. Assim, estratégia é escolher entre diferenciação e liderança de custos

3.3. Processo de inovação

3.3.1. Idealizador: é o perfil que se ajusta à primeira etapa do processo de inovação. Sua principal função é manter a empresa alinhada às demandas do mercado a partir de uma produção constante e generosa de ideias. Essa pessoa é criativa e normalmente muito bem informada sobre a empresa e o mercado. Outro ponto forte é o seu carisma e capacidade de lidar com pessoas de diferentes áreas e cultura, além de ser ótima para apresentações. Pode ser o agregador dos times de inovação

3.3.2. Refinador: o refinador atua na etapa de conceituação. Sua principal função é buscar as inconsistências das ideias. É onde ocorre o primeiro filtro. Para isso envolve e mobiliza pessoas de outros setores. Diferentemente do idealizador, não tem a pretensão de ser o centro das atenções. Pelo contrário, é humilde e agregador, trabalha em equipe e de forma colaborativa, dando e recebendo todo tipo de feedback.

3.3.3. Experimentador: O experimentador tem a função de testar a qualidade e o desempenho, solucionar falhas e direcionar o desenvolvimento dos novos produtos antes que os mesmos sejam lançados no mercado. Atua no momento de se testar na prática a ideia.

3.3.4. Executor: é nessa etapa que se coloca a ideia em prática, transformando-a em um negócio concreto e lucrativo. Na realidade essa etapa está totalmente ligado ao gerenciamento de projeto. As características do executor são semelhantes às dos líderes de projeto. São pessoas que sabem estruturar um negócio, têm capacidade de mobiizar e gerir pessoas, foco no resultado e disciplina para cumprir prazos e metas.

4. ANÁLISE DE PERSPECTIVAS

4.1. Mudança tecnológica: A mudança tecnológica permite que as pessoas façam coisas que antes não podiam ser feitas ou apenas podiam ser feitas de uma maneira muito menos eficiente. Tome como exemplo, a invenção do software para correio eletrônico. Esse software tornou possível a comunicação de formas mais eficientes do que o telefone, o fax ou cartas, e assim abriu uma oportunidade valiosa;

4.2. Mudanças políticas e de regulamentação: Esse tipo de mudança cria oportunidades por que aumenta a produtividade. Por exemplo, a desregulamentação das telecomunicações permitiu que muitas novas empresas se formassem e introduzissem maneiras mais baratas de transmitir voz e dados, o que beneficiou tanto os negócios como os clientes;

4.3. • Mudança social e demográfica: Esse tipo de mudança abre oportunidades para negócios de alta tecnologia alterando as preferências das pessoas e criando novas demandas. Por exemplo, o deslocamento demográfico de mulheres para a força de trabalho e o correspondente aumento na demanda por rapidez na preparação de comida criaram a oportunidade para introdução de muitos tipos de comidas congeladas no mercado

4.4. Mudanças na estrutura da indústria: Às vezes a estrutura muda porque as empresas que forneciam para outras empresas ou grandes clientes fecham ou porque as empresas se fundem ou uma adquire a outra. Esses tipos de mudanças afetam a dinâmica da concorrência em uma indústria e abrem ou fecham nichos que podem proporcionar oportunidades para empreendedores. Por exemplo, quando a indústria das empresas aéreas se consolidou baseada no projeto eixo e raios que as principais linhas aéreas usam, surgiu a oportunidade para os empreendedores entrarem e criarem novas linhas aéreas que voam ponto a ponto

4.5. FORÇAS

4.5.1. Forças • Informações completas sobre os principais destinos turísticos do país • Focado no Brasil (especialidade da empresa) • Modelo de receita ancorado em três fontes de receita, com redução de risco: publicidade, assinatura e comércio eletrônico.

4.6. FRAQUEZAS

4.6.1. Fraquezas • Marca (ainda) desconhecida. • Negócio em fase inicial e sem histórico no mercado. • Equipe precisa provar que entende do setor e que sabe escalar uma empresas inovadora. • Poucos recursos financeiros e necessidade de busca de aporte financeiro no mercado

4.7. OPORTUNIDADES

4.7.1. Oportunidades • Setor de turismo cresce no mundo de maneira consistente e crescerá ainda mais, em particular no Brasil, devido aos dois grandes eventos dos próximos anos (Copa do Mundo e Olimpíadas). • Não há concorrência focada no mercado brasileiro (em língua inglesa)

4.8. AMEAÇAS

4.8.1. Ameaças • Negócio de turismo online é dominado por grandes empresas, que podem rapidamente estruturar uma operação com foco no Brasil. • Empresas locais, que já atuam no Brasil, no mercado não online e em língua portuguesa, podem migrar para o modelo online em inglês. • Nova crise mundial pode abalar o setor de turismo, diminuindo o fluxo de estrangeiros para o Brasil.

5. MERCADO E OPORTUNIDADES

5.1. O mercado é o cenário onde ocorrem todas as movimentações, similar ao tabuleiro de xadrez. É onde estão todos os produtos e serviços à disposição do cliente e sob a observação atenta da concorrência. Nele estão as oportunidades e ameaças em tempo real. Com uma observação mais atenta do mercado, é possível perceber as estratégias adotadas por todos os atores envolvidos, desde os mais fracos até os líderes

5.2. PECULARIEDADES DO MERCADO

5.2.1. Reconhecer uma oportunidade valiosa

5.2.2. Descobrir uma solução econômica

5.2.3. Um roteiro para análise de oportunidades

6. GESTÃO DE TIMES

6.1. A autoridade linha é a dos administradores que, abrangendo todos os níveis da organização, têm a responsabilidade direta de conseguirem alcançar os propósitos, as metas ou os objetivos da empresa. Essa autoridade está relacionada ao uso do poder, oriundo da condição do cargo que ocupa.

6.2. A autoridade de staff é oriunda da responsabilidade que assumem os claboradores que fornecem aconselhamentos ou serviços aos administradores de linha. Essa autoridade tem como fator distintivo o saber

6.3. As principais características de um empreendedor, em relação a um executivo ou gerente são: necessidade de realização, sonho e firme propósito, capacidade de execução flexível e a inovação.

7. MODELO JOB TO BE DONE

7.1. Essa ideia aparentemente simples, tem profundas implicações para o mercado, e destaco ainda, para a tão buscada inovação nas indústrias em reenquadramento. As empresas muitas vezes lançam produtos no mercado segmentando-os por tipo ou por dados demográficos do cliente. Apesar desses atributos correlacionarem-se com os comportamentos de consumo, eles raramente esclarecem as razões pelas quais as pessoas decidem comprar ou não um produto e/ou como um único indivíduo pode querer soluções diferentes ou se comportam de forma diferente de acordo com as circunstâncias. Quando um comerciante coloca um produto de uma forma que aborda o “job to be done”, o produto será mais bem sucedido, pois ele aborda diretamente uma necessidade que os consumidores têm. (

7.2. As quatro forças relacionadas à mudança de comportamento

7.2.1. Empurra: Através da pesquisa você vai entender qual é o problema com a solução existente, no caso da locadora de filmes poderia ser o pagamento de multa, o filme que você quer ver já está alugado, a fita é velha e tranca no videocassete.

7.2.2. Puxa: A segunda força é sobre os benefícios do novo produto relacionado ao anterior. No caso do Netflix, o usuário é capaz de assistir um filme de onde quiser desde que tenha internet, possui inúmeras opções no acervo e pode usufruir pagando muito mais barato.

7.3. Forças que bloqueiam a mudança: Ansiedade e Hábito

7.3.1. Ansiedade: Aqui precisamos entender quais são as preocupações dos usuários em relação à mudança, tais como, seguindo o exemplo da Netflix: precisa ter um cartão de crédito, a internet não é boa o suficiente, não tem alguém presente para dar boas indicações de filme, do contrário fica navegando infinitamente e muitas vezes não consegue escolher.

7.3.2. Hábito: A segunda força que bloqueia a mudança é também chamada de inércia, e diz respeito à hábitos e possíveis custos que o usuário terá ao fazer a mudança. Voltando ao caso da Netflix, o usuário precisará reaprender um novo jeito de assistir filmes, não mais utilizando um aparelho de dvd, mas um computador ou smart tv, por exemplo.

8. MODELAGEM DE NEGÓCIOS CANVAS

8.1. modelar um negócio significa definir seus processos e atividades, de tal modo que tudo possa ser analisado e constantemente melhorado.

8.1.1. metodologia criativa

8.1.1.1. O que vou fazer? A resposta é a proposta de valor

8.1.1.2. Para quem vou fazer? A ideia é definir o público consumidor e as melhores maneiras de se relacionar com ele

8.1.1.3. Como vou fazer? O objetivo é descobrir quais são os principais recursos, atividades e parceiros

8.1.1.4. Quanto vou gastar? A finalidade é saber quais são as receitas e qual será a estrutura de custo para viabilizar o negócio.

9. TÉCNICA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS INOVADORES

9.1. O Pitch, também conhecido como Elevator Pitch ou “Discurso do Elevador”, é uma apresentação de 2 a 3 minutos (como se fosse para apresentar se encontrasse o investidor no elevador e tivesse o tempo de apresentar durante a subida/descida) em que deve “vender” a sua ideia de forma clara e concisa.

10. o empreendedor é aquele que combina fatores de produção, produtos ou mercados de novas maneiras. O agente de mudanças responsável por inovações é o empreendedor. A inovação é, portanto, fruto da atividade do empreendedor, não do mercado.

11. Ambiente de competitividade

11.1. o que é competitividade, certo? De modo bem simplificado, competitividade é a capacidade que uma empresa possui em cumprir sua missão e seus objetivos de uma forma mais assertiva que seus concorrentes, satisfazendo os anseios dos seus clientes. Uma organização ser competitiva, significa que tem uma rentabilidade igual, ou superior, aos seus concorrentes, provocando um encantamento nos clientes por produtos e serviços oferecidos

12. MENTALIDADE EMPREENDEDORA

13. AMBIENTE EMPREENDEDOR

13.1. De acordo com Schumpeter, empreender é um ato econômico, de transformação de recursos – sejam eles quais forem – em riquezas, típico da abordagem da economia. Se observarmos que o modelo econômico hegemônico é o capitalismo, certamente podemos inferir que o empreendedorismo em sua essência é uma resposta deste modelo à necessidade de desenvolvimento constante e geração e acumulação de riquezas

14. CRIATIVIDADE

14.1. a capacidade criativa pode ser definida como a habilidade para gerar ideias, alternativas e soluções a um determinado problema de forma fácil.

14.1.1. a importância da inovação,

14.1.1.1. Inovações incrementais são aquelas que exploram formas, produtos, tecnologias, marcas, etc., já existentes; melhoram ou reconfiguram aquilo que já existe, para servir outro propósito no mercado. Para exemplificar, o autor apresenta a marca Intel, mais especificamente do processador Intel Pentium IV, que representa um aperfeiçoamento do seu antecessor, Intel Pentium III.

14.1.1.2. A inovação radical, por outro lado, é algo que surge a partir de uma ideia já existente, mas que vai revolucionar por completo o mercado e o produto em si. Temos o caso das máquinas fotográficas digitais, que revolucionaram totalmente o conceito primórdio criado pela marca Kodac

15. MODELO DE TIMMONS

15.1. planejamento de um negócio. Refere-se a um conjunto de fatores, que, respondidos, podem evitar riscos futuros do negócio a ser aberto.

15.1.1. 1. Assumir riscos calculados: uma das primeiras qualidades do empreendedor é arriscarse na busca de melhores caminhos, mas com moderação e equilíbrio, de maneira calculada.

15.1.2. 2. Identificar oportunidades: ser curioso e atento a informações, buscar conhecimento e reunir condições para realizar um bom negócio.

15.1.3. 3. Conhecimento, organização e independência: ter domínio sobre o negócio, manter a organização e determinar seus próprios passos, aumentarão as chances de êxito.

15.1.4. 4. Tomar decisões: o sucesso está muitas vezes ligado à capacidade de tomar decisões corretamente, por meio do levantamento de informações, análise da situação, avaliação de alternativas e escolha da mais adequada.

15.1.5. 5. Liderança, dinamismo e otimismo: trabalhar em equipe, envolvendo e estimulando as pessoas a participarem no processo de decisão, e buscando um espírito de equipe com entusiasmo e otimismo.

15.1.6. 6. Planejamento e plano de negócios: definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos, fazer contatos e desenvolver um detalhado plano de negócios, a fim de poder calcular seus riscos e chances de sucessos, transformando o sonho em realidade.

15.1.7. 7. Tino empresarial: estar atento, despertar a intuição e ter sensibilidade para entender a situação real da organização e do ambiente em que ela está inserida, e das possíveis tendências em andamento (DORNELAS, 2012

16. CAPTAÇÃO DE RECURSOS

16.1. Economia pessoal, família e amigos

16.1.1. É o tipo de financiamento mais comum, geralmente conseguido devido a fatores pessoais e do ambiente que cerca o empreendedor. Nesse caso, vale mais a amizade e a confiança que as outras pessoas têm no empreendedor que um plano de negócios.

16.2. Angel investor (investidor-anjo)

16.2.1. O investidor-anjo, ou investidor pessoa física, é um capitalista de risco que possui dinheiro e busca alternativas para obter melhor rentabilidade para esse dinheiro. É ele quem coloca o seed money (dinheiro “semente inicial”) necessário para a criação de muitos negócios. Mas para isso, analisa muito bem o plano de negócios da empresa e seu potencia

16.3. Fornecedores, parceiros estratégicos, clientes e funcionários:

16.3.1. : O empreendedor pode achar estranho o fato de encontrar fornecedores, parceiros, clientes e funcionários na lista de fontes de financiamento. Mas a pequena empresa deve necessariamente utilizar todas as alternativas possíveis para manter seu capita de giro e o fluxo de caixa positivo. Uma boa negociação com fornecedores, com parcelamento da compra de matéria-prima e até mesmo a obtenção de carência para o pagamento, pode ajudar substancialmente a empresa.

16.4. Capital de risco:

16.4.1. O termo “capital de risco” (venture capital) nunca esteve tanto em discussão no Brasil, o que não implica estar em uso na mesma proporção. Principalmente após a grande expansão no número de empresas ponto-com criadas no país, o venture capital, tornou-se conhecido e disputado por jovens empreendedores, sedentos por capital para suas startups. As empresas que investem em capital de risco são geralmente grandes FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 86 INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO PROF. ME. HENRIQUE LACERDA NIEDDERMEYER bancos de investimento, compostas por profissionais de altíssimo nível e experiência no mercado financeiro, que administram grandes quantias.

17. PLANO DE NEGÓCIOS

17.1. Um plano de negócio bem preparado e fundamentado o ajudará no processo de planejamento e fornecerá objetivos bem definidos. De forma mais específica, um plano de negócio bem preparado explicará o que o novo empreendimento está tentando realizar e como alcançará as metas propostas. Esse é o tipo de informação que procuram os capitalistas de risco e outros que podem apoiar um novo empreendimento

17.2. Estrutura de um plano de negócios

17.2.1. Capa: A capa é uma das partes mais importantes do plano de negócios, pois é a primeira parte visualizada por quem o lê, devendo, portanto, ser feita de maneira enxuta e com as informações necessárias e pertinentes.

17.2.2. Sumário: O sumário deve conter o título de cada seção do plano de negócios e a página respectiva na qual se encontra, bem como os principais assuntos relacionados em cada seção. Isso facilita ao leitor encontrar rapidamente o que lhe interessa.

17.2.3. Sumário executivo: O sumário executivo é a principal seção do plano de negócios, pois fará o leitor decidir se continuará ou não a ler o documento. Portanto, deve ser escrito com muita atenção e revisado várias vezes, além de conter uma síntese das principais informações que constam no plano de negócios. Deve ainda ser dirigido ao público-alvo do plano e explicitar qual seu objetivo em relação ao leitor. O sumário executivo deve ser a última seção escrita, pois depende de todas as outras para ser elaborado.

17.2.4. Análise estratégica: Nesta seção, são definidos os rumos da empresa, sua visão e missão, situação atual, as potencialidades e ameaças externas, forças e fraquezas, objetivos e metas de negócio. Esta seção é a base para o desenvolvimento e implantação das demais seções.

17.2.5. Descrição da empresa: Nesta seção, deve-se descrever a empresa, seu histórico, crescimento, faturamento dos últimos anos, razão social, impostos, estrutura organizacional e jurídica, localização, parcerias, certificações de qualidades, serviços terceirizados, etc.

17.2.6. Produtos e serviços: Esta seção do plano de negócios é destinada aos produtos e serviços da empresa: como são produzidos, quais os recursos utilizados, o ciclo de vida, os fatores tecnológicos envolvidos, o processo de pesquisa e desenvolvimento, os principais clientes atuais, a detenção da marca ou patente de algum produto pela empresa, etc. Nesta seção, pode ser incluída, quando a informação estiver disponível, uma visão do nível de satisfção dos clientes com os produtos e serviços da empresa. Esse feedback é bastante importante, porque costuma oferecer não apenas uma visão do nível de qualidade percebida nos produtos e serviços, mas também guiar futuros investimentos da empresa em novos desenvolvimentos e processos de produção.

17.2.7. Plano operacional: Esta seção deve apresentar as ações que empresa planeja em seu sistema produtivo e o processo de produção, indicando o impacto das ações em seus parâmetros de avaliação de produção. Deve conter informações operacionais atuais e previstas de fatores como: lead time do produto ou serviço, percentual de entregas a tempo (on time FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 101 INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO PROF. ME. HENRIQUE LACERDA NIEDDERMEYER delivery), rotatividade do inventário, índice de refugo, lead time de desenvolvimento de produto ou serviço, etc

17.2.8. . Plano de recursos humanos: Aqui devem ser apresentados os planos de desenvolvimento e treinamento de pessoal da empresa. Essas informações estão diretamente relacionadas com a capacidade de crescimento da empresa, especialmente quando ela atua em um mercado no qual a detenção de tecnologia é considerada um fator estratégico de competitividade. Devem ser indicadas as metas de treinamento associadas às ações do Plano operacional, as metas de treinamento estratégico, de longo prazo e não associadas diretamente às ações. Aqui também devem ser apresentados o nível educacional e a experiência dos executivos, gerentes e funcionários operacionais, indicando-se os esforços da empresa na formação de seu pessoa

17.2.9. Análise de mercado: Na seção de análise de mercado, o autor do plano de negócios deve mostrar que os executivos da empresa conhecem muito bem o mercado consumidor de seu produto/serviço (por meio de pesquisas de mercado): como está segmentado, o crescimento desse mercado, as características doconsumidor e sua localização, a existência de sazonalidade, e ações para esse caso, análise da concorrência, sua participação de mercado e a dos principais concorrentes, etc.

17.2.10. Estratégia de marketing: Deve-se mostra como a empresa pretende vender seu produto/ serviço e conquistar clientes, manter o interesse deles e aumentar a demanda. Deve abordar os métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, principais clientes, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade, bem como projeções de vendas.

17.2.11. Plano financeiro: A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações planejadas para a empresa e as comprovações, por meio de projeções futuras (de quanto capital necessita, quando e com qual propósito) de sucesso do negócio. Deve conter demonstrativo de fluxo de caixa com horizonte de, pelo menos, três anos; balanço patrimonial, análise do ponto de equilíbrio, necessidades de investimentos, demonstrativos de resultados, análise de indicadores financeiros do negócio, como faturamento previsto, margem prevista, prazo de retorno sobre o investimento inicial (payback), taxa interna de retorno (TIR), etc.

17.2.12. Anexos: Esta seção deve conter informações adicionais, julgadas relevantes para melhor entendimento do plano de negócios. Por isso, não tem um limite de páginas o exigências a serem seguidas. A única informação que não pode ser esquecida é a relação dos currículo vitae dos sócios e dirigentes da empresa. Podem-se anexar ainda informações com fotos de produtos, plantas de localização, roteiros e resultados completos das pesquisas de mercado FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 102 INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO PROF. ME. HENRIQUE LACERDA NIEDDERMEYER realizadas, material de divulgação do negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas, etc.