Brasil Pré-Colonial

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Brasil Pré-Colonial por Mind Map: Brasil Pré-Colonial

1. Administração Colonial

1.1. Divisão do Brasil em dois governos: Governo do Norte e Governo do Sul (1572-1578) e Estado do Brasil e Estado do Maranhão (1621-1775)

1.1.1. Criação das câmaras municipais

1.1.2. Localismo político: visava a descentralização da política / Centralismo político: Força centrípeta visando á unidade política

1.2. Governo-Geral

1.2.1. Foi instalado no Brasil em 1549 devido o fracasso das capitais, era distribuído em Governador geral que possuía três auxiliares básicos: ouvidor-mor (encarregado dos negócios da Justiça), provedor-mor (dos negócios das Finanças) e capitão-mor (defesa do litoral) todos compunham o Conselho de Governo, que tinha como finalidade centralizar a administração da colônia. Durante o domínio espanhol o cargo de governador geral passou a ser vice-rei.

1.2.2. Principais governadores-gerais: Tomé de Souza (fundou a primeira cidade, Salvador), Duarte da Costa( durante sua administração houve a fundação do colégio de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas) e Mem de Sá( derrotou os franceses junto aos reforços de Portugal comandados por Estácio de Sá).

1.2.3. Conselho Ultramarino: órgão encarregado da administração de todas as terras coloniais lusitanas e das nomeações dos cargos do Conselho do Governo.

1.3. Regime de capitanias hereditárias

1.4. O Brasil foi inicialmente dividido em 14 capitanias, com 15 lotes e 12 donatários.

1.5. Possuía como bases jurídicas dois documentos a carta de doação (documento de concessão e deveres dos donatários) e carta foral (direitos e tributos devidos ao rei, e deveres e direitos dados aos colonos).

1.6. O sistema fracassou, e apenas a capitania de Pernambuco e São Vicente se desenvolveram. As principais razões do insucesso desse regime foram a falta de recursos econômicos pelos donatários, desinteresse pelas terras, hostilidade dos indígenas, entre outros.

2. Economia Colonial- Açúcar

2.1. Economia integrada ao sistema capitalista fornecendo produtos vegetais, tropicais, alimentos, matéria-prima e minérios. Era complementar, especializada, altamente dependente do mercado consumidor metropolitano e era considerada uma economia predatória. Produção baseada na monocultura, latifúndio, plantation e predominância do trabalho escravo.

2.2. Atividades subsidiárias

2.2.1. Agricultura de subsistência- Independente do setor exportador, predominância de pequenas e médias propriedades, mão de obra livre, pequena produtividade, baixa renda e o principal destino era o consumo nos engenhos e aos centros urbanos. Pecuária- Tinha como principal finalidade a utilização como força motriz, animal de tração e transporte e em segundo plano destinava-se á alimentação.

2.3. Cana-de-açúcar

2.4. Condições naturais propícias, facilidade de obtenção da mão de obra escrava negra, mercado consumidor em expansão e capitais flamengos favoreceram o desenvolvimento da agricultura canavieira.

2.5. O açúcar era produzido nos engenhos, que podiam ser reais ou trapiche, ambos possuíam "casas" que denominavam-se: Casa da moenda, casa das fornalhas e a casa de purgar. Nas grandes fazendas eram construídas a casa-grande, a senzala, a capela e o engenho propriamente dito.

2.6. Nasceu assim uma sociedade rural, patriarcal, conservadora, escravista, em crescente miscigenação e estratificada.

2.7. Na segunda metade do século XVII teve início a decadência da produção canavieira, entre as principais causas tinham: o aumento da concorrência, a queda dos preços dos produtos no mercado europeu e uma crise econômica nas metrópoles.

3. O "abandono" inicial foi entrecortado pela chegada das expedições exploradoras e guarda-costas.

4. Foi marcada inicialmente pelo desinteresse de Portugal, pois estavam focados nas Índias Orientais.

4.1. Expedições exploradoras: Tinham o objetivo de explorar as terras, destaca-se a oficial, comandada por Gaspar de Lemos em 1501, fez o reconhecimento do litoral e elaboraram um mapa da região

4.2. Expedições Guarda-costas: Tinham o objetivo de proteger o território, destacaram-se a de 1516 e a de 1526, ambas comandadas por Cristóvão Jacques, com a tentativa de afastar a presença francesa.

4.3. Devido o risco de Portugal perder as terras brasileiras, o rei D. João III organizou uma expedição comandada por Martim Afonso com o objetivo de povoar, explorar e defender o território. Os resultados mais positivos dessa expedição foram a introdução da cana de açúcar no litoral paulista e a criação do primeiro engenho do Brasil, fatos que propiciaram a fundação da primeira vila, São Vicente.

5. O pau-brasil era a atividade econômica da colônia e era praticado ao longo do litoral por meio de feitorias. Era monopólio de Portugal e sua exploração foi feita por meio do sistema de arrendamento do trato. Posteriormente passou a ser feita apenas mediante autorização do Governador-Geral.

5.1. A mão de obra era livre e se limitava aos indígenas á partir do escambo.

5.2. A exploração dessa madeira tintorial não provocou o povoamento das terras, este só surgiu com a cana-de-açúcar.

6. Escravidão no Brasil

6.1. O trabalho manual passou a ser visto como "coisa de negro".

6.2. Modelos escravistas

6.2.1. Clássica: Guerra ou dívida Moderna: Racialista indígena/negra, justificativa religiosa e lucratividade do tráfico.

6.3. Rural- presente nos engenhos, escravidão doméstica, mais violência e menos circulação. Urbana- Possibilidade de alforria, menos violência, mais circulação e os pretos praticavam o comércio.

6.4. Escravidão indígena

6.4.1. Introduzida nas capitanias hereditárias, menor lucratividade, catequização e dominação á partir da aliança com tribos rivais e disseminação de doenças.

6.5. Escravidão negra

6.5.1. Do século XVI até o final do século XIX, 5,5 milhões de africanos vieram para o Brasil escravizados, grande diversidade de povos e grande participação da Royal African Company

6.6. Resistências

6.6.1. Pacíficas ( feitiços, envenenamentos, estragos na produção, falsa subordinação...) e Violentas ( fugas, revoltas, assassinatos, formação de quilombos, etc.)

6.7. Relações coloniais

6.7.1. A cor da pele determinava os escravos, os negros eram proibidos de praticar sua cultura, relações socioculturais marcadas pelo Eurocêntrismo e Sincretismo, dicotomia: Casa grande X senzala.