1. Multidisciplinaridade
1.1. Proteção de bens de outras áreas
1.1.1. O que se pretende com a reunião das diferentes especialidades é que cada especialista emita um ponto de vista único, a partir de seus saberes particularizado
2. Povoamento do território
2.1. analisa o processo de povoamento de territórios em longos períodos da história, desde a colonização inicial do continente até o passado recente, com vistas ao entendimento das origens da formação social e da diversidade cultural.
3. Memória
3.1. O fazer memória acontece no cotidiano das populações, mas estas não se apercebem que suas práticas constituem uma identidade e que esta identidade só existe, porque existem outros grupos populacionais com práticas diferenciadas.
3.1.1. A práxis da ação-interação não só possibilita aos grupos e indivíduos a percepção do fenômeno, como os ajuda a encontrar o seu lugar no sistema social mais amplo e, ao mesmo tempo, a serem localizados (identificados) pelos “outros”.
3.1.1.1. A abordagem do “construir” memória de povos extintos é de inteira responsabilidade do arqueólogo e cabe ao pesquisador, por si mesmo, impor-se um compromisso de vigilância, de postura moral e ética.
4. Cultura material
4.1. Investiga a produção material da espécie humana ao longo da sua trajetória em territórios de todo planeta.
5. Evolucionismo cultural
5.1. Gradual formação e desenvolvimento
5.1.1. Ideia de que a cultura teve uma fase inicial
6. Acervo científico
6.1. Documentos reunidos referentes a uma questão
6.1.1. Conhecimento que a comunidade científica reuniu
7. Etnografia
7.1. o estudo descritivo das diversas culturas e etnias humanas.
7.1.1. descrever e interpretar os hábitos, costumes, valores e práticas de uma comunidade específica.
7.1.1.1. a etnografia é um método consagrado no campo da pesquisa antropológica, mas ele pode ser também apropriado por outras áreas do conhecimento como forma de investigar, em profundidade, comunidades e grupos humanos em suas particularidades.
8. Teorias antropológicas
8.1. Ela procura compreender a natureza da cultura de cada povo,da origem a sua extensão, de um grupo humano para outro.
8.1.1. A corrente explica o desenvolvimento cultural pelo processo de difusão de aspectos culturais, formas culturais, de uma cultura para outra.
9. Musealizacao da arqueologia
9.1. está vinculado, sem dúvida, às estreitas reciprocidades entre as instituições museológicas e os vestígios arqueológicos ao longo dos tempos.
10. Multivocalidade
10.1. em essência, aquilo que as metodologias (pedagogicamente falando) deveriam explorar melhor, conformando-se às expectativas de muitas teorias e estudos que atestam a possibilidade da instrumentalização dos discursos híbridos e de uma inteligência coletiva
11. Museu
11.1. As coleções arqueológicas estão na gênese da história dos museus. Amparados em alguns séculos de investigação e interesse pelo passado, pelo exótico e pelo diferente.
11.1.1. Os museus de Arqueologia existem em todos os continentes, vinculados em sua maioria às universidades e responsáveis por parcelas significativas do patrimônio que tem sido preservado ao longo dos séculos.
12. Levantamento arqueológico
12.1. momento fundamental da pesquisa arqueológica ligada à Gestão de Recursos Culturais (GRC)
13. Pós processual
13.1. Corrente de muitos pensamentos
13.1.1. Subjetividade das interpretações
13.1.1.1. Vários arqueólogos criticaram a arqueologia pós-processual em suas bases pós-modernas, entre outras razões por não formular um método consistente de análise.
14. Processual
14.1. Definições explícitas
14.1.1. Distinção de trabalho de campo e investigativo
14.1.1.1. Uma busca clara do que é arqueologia
15. Patrimônio cultural
15.1. é o conjunto de todos os bens, manifestações populares, cultos, tradições tanto materiais quanto imateriais,que reconhecidos de acordo com sua ancestralidade, importância histórica e cultural de uma região, adquirem um valor único e de durabilidade representativa simbólica/material.
15.1.1. Com a intenção de assegurar, para as gerações futuras conhecerem seu passado, suas tradições, sua história, sua cultura e a identidade de seu povo.
16. Pré histórica
16.1. Antes da escrita e instrumentos de metal
16.1.1. Registros rupestres em cavernas e paredões rochosos
16.2. Sem contato com invasores Europeus
17. Arqueólogos Brasileira
17.1. O Patrimônio Arqueológico Brasileiro é um bem único, não renovável e insubstituível em sua particularidade, e imprescindível para o fortalecimento de identidades e o reconhecimento de processos sociais de desigualdade e dominação.
17.1.1. Boa parte do conhecimento atual produzido pela Arqueologia Brasileira é fruto das pesquisas arqueológicas realizadas em âmbito do Licenciamento Ambiental.
17.1.1.1. Dom Pedro I iniciou a arqueologia brasileira, trazendo para o país os primeiros artefatos
18. Arqueologia contemporânea
18.1. É defina como uma área da Arqueologia que se propõe a estudar um passado ainda presente na memória da sociedade.
18.1.1. faz parte do desenvolvimento de novas formas de cidadania, nas quais os problemas da coletividade são desnudados e discutidos por agrupamentos de indivíduos em todos os níveis, do mais simples ao mais abrangente, enquanto as soluções para esses problemas são investigados por meio da inter-relação permanente dessas diferentes escalas de organização coletiva
19. Arqueologia preventiva ou de contrato
19.1. nascida no início da segunda metade do século XX da preocupação com as crescentes alterações socioambientais decorrentes.
19.1.1. são empregados por empresas públicas ou privadas para a realização do licenciamento (concessão de permissão, licença) do projeto que a empresa quer implementar.
19.1.1.1. Os arqueólogos irão avaliar qual será o impacto que bens arqueológicos sofrerão por causa da construção e da atividade do projeto em questão.
20. Coleções arqueológicas
20.1. O acervo é composto por evidências de ocupações humanas pré-coloniais e coloniais, com coleções de cerâmica, lítico, restos faunísticos, louças, vidros e metais.
20.1.1. Tais coleções também servem como um ponto de encontro entre diferentes disciplinas, com abordagens e interesses específicos.
21. Idiossincrático
21.1. traço comportamental característico de um indivíduo ou de um grupo de pessoas.
22. Artefato
22.1. é qualquer objeto feito ou modificado por um humano numa cultura
22.1.1. O estudo desses objetos é uma parte importante no domínio da arqueologia
23. História da arqueologia
23.1. Ciência que estuda culturas por meio da escavação de fósseis, materiais, pinturas, monumentos e objetos, a ARQUEOLOGIA conta histórias que não estão escritas.
23.1.1. resgata a memória de sociedades por intermédio de pesquisas de campo em sítios arqueológicos.
23.1.1.1. As raízes da ARQUEOLOGIA remetem aos egípcios e gregos. Mas a ciência só evoluiu quando surgiram ferramentas mais elaboradas e foram criadas técnicas de escavação. E nenhuma época poderia ser tão favorável quanto o Iluminismo.
24. Arqueologia publica
24.1. dedica a pensar a sua relação com o público
24.1.1. Alguns arqueólogos e arqueólogas já vinham se preocupando com esse distanciamento do público e faziam projetos para alcançar as pessoas, mas só a partir dos anos 70 que esse movimento ganhou o nome de Arqueologia Pública.
25. Teoria arqueológica
25.1. interpretação dos resultados arqueológicos.
26. Arqueologia amadora
26.1. pessoas com formação em áreas não afins à Arqueologia
26.1.1. militaram e contribuíram significativamente para a preservação do patrimô- nio arqueológico nas primeiras décadas do século XX
27. Arqueólogo
27.1. o estudioso da Antiguidade era o antiquário, que, a partir daí, é substituído pelo arqueólogo.
27.1.1. Todavia, de início, as realizações eram de caráter individual, até que se tornasse coletiva ao longo do século 19
28. Escavação
28.1. Para começar, o terreno escolhido é mapeado por um topógrafo, para que se tenham as medidas tridimensionais (largura, comprimento e altura) exatas do local.
28.1.1. Isso é importante para que os pesquisadores saibam, por exemplo, quais peças surgiram na mesma profundidade, mesmo que tenham sido extraídas de trechos do sítio com relevo desigual.
28.1.1.1. Feita a topografia, são escavadas trincheiras ao redor do terreno e dividida em quadras
28.1.1.1.1. A retirada da parte mais superficial do solo é feita com pás e colheres de pedreiro, até que comecem a surgir os primeiros vestígios arqueológicos e dps se utiliza pincéis
29. Processamento em laboratório
29.1. O laboratório tem como objetivo mais amplo produzir, promover e divulgar o conhecimento
29.1.1. Ocorrem usualmente atividades de higienização, inventário, catalogação, acondicionamento e análise de materiais provenientes das pesquisas arqueológicas.
30. Etnoarqueologia
30.1. investiga, sob um ponto de vista antropológico e arqueológico, dados e costumes de comunidades contemporâneas para compreender hábitos do passado.
31. Registros gráficos rupestres
31.1. analisa e reúne a grafia dos diversos grupos culturais, situando-os cronologicamente a partir de uma evolução temática, cenográfica, técnica e cultural.
32. Sítio arqueologico
32.1. é um local onde foram encontrados vestígios de ocupação humana, seja esta ocupação antiga ou recente.
32.1.1. não é qualquer lugar com vestígios que são registrados como sítios arqueológicos, mas apenas aqueles que apresentam importância científica para compreensão da história da humanidade.
32.1.1.1. centralidade do estudo do mundo material, das coisas, daquilo que pode ser tocado, transformado e feito pelo ser humano, definido, por convenção como cultura material.