Plamodium - Malária

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Plamodium - Malária por Mind Map: Plamodium - Malária

1. Agente Etiológico

1.1. Filo Apicomplexa, família Plasmodiidae e ao gênero Plasmodium.

2. Morfológias

2.1. Esporozoíto - é alongado, medindo cerca de 11pn de comprimento por 1 pm de largura e apresenta núcleo central único. Sua estrutura interna é semelhante nas diferentes espécies de plasmódio.

2.2. Macrogameta - célula que apresenta uma estrutura proeminente na superficie, por onde se dá a penetração do microgameta (fecundação).

2.3. Oocineto - forma alongada de aspecto vermiforme, móvel, com comprimento entre 10 e 20pm, contendo núcleo volumoso e excêntrico.

2.4. Oocisto - estrutura esférica de 40 a 80pm. Apresenta grânulos pigmentados em seu interior, os quais têm caractensticas de cor e distribuição que variam entre as espécies.

2.5. Forma exo-eritrocitica - após a penetração do esporozoíto no hepatócito, ocorre a perda das organelas do complexo apical e o parasito se toma arredondado.

2.6. Merozoíto - independente da sua origem, se préeritrocítica ou sanguínea, os merozoítos são células similares e capazes de invadir somente hemácias.

2.7. Formas eritrocíticas - compreendem os estágios de trofozoítos jovem, trofozoíto maduro, esquizonte e gametócitos.

2.8. Microgameta - célula flagelada originária do processo de exflagelação

3. Mecanismo de Transmissão

3.1. A transmissão natural da malária ao homem se dá quando fêmeas de mosquitos anofelinos (gênero Anopheles), parasitadas com esporozoítos em suas glândulas salivares, inoculam estas formas infectantes durante o repasto sanguíneo. As fontes de infecção humana para os mosquitos são pessoas doentes ou mesmo indivíduos assintomáticos, que albergam formas sexuadas do parasito. Primatas não humanos podem funcionar como reservatórios de P malariae.

4. Habitat

4.1. O hábitat varia para cada fase do ciclo dos plasmódios humanos. No homem, as formas infectantes, os esporozoítos, circulam brevemente na corrente sanguínea. Na etapa seguinte o parasito se desenvolve no interior do hepatócito e, posteriormente, nos eritrócitos.

5. Manifestações Clínicas

5.1. Apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas manifestações clínicas e patologia da malária. A pas- sagem do parasito pelo figado (ciclo exo-eritrocítico) não é patogênica e não determina sintomas. A destruição dos eritrócitos e a consequente liberação dos parasitos e de seus metabólitos na circulação provocam uma resposta do hospedeiro, determinando alterações morfológicas e funcionais observadas no indivíduo com malária.

6. Diagnóstico Laboratorial

6.1. A despeito do grande avanço nas técnicas imunológicas de diagnóstico oconido nas últimas décadas, o diagnóstico da malária continua sendo feito pela tradicional pesquisa do parasito no sangue periférico, seja pelo método da gota espessa, ou pelo esfregaço sanguíneo. Estas técnicas baseiam-se na visualização do parasito através de microscopia ótica, após coloração com corante vital (azul-de-metileno e Giemsa)

7. Medidas Profiláticas

7.1. Do ponto de vista teórico, a profilaxia da malária pode ser feita em níveis individual e coletivo. Na prática, as circunstâncias que levam as pessoas e populações a viver sob o risco de adquirir a doença íüncionam como limitadores do alcance dessas medidas. Assim, podemos dividir as medidas profiláticas em:

7.1.1. Medida de Proteção Individual: Pode ser citada a chamada profilaxia de contato, a qual consiste em evitar o contato do mosquito com a pele do homem.

7.1.2. Quimioprofilaxia: Como não é disponível uma vacina ou uma droga profilática causal para a malária, a ação esquizonticida sanguínea de alguns antimaláricos tem sido usada como forma de prevenir as suas manifestações clínicas, principalmente em viajantes para as áreas endêmicas da Asia e Africa.

7.1.3. Medidas Coletivas: Algumas estratégias têm sido consideradas atualmente para reduzir os níveis de transmissão nas áreas endêmicas. Entre elas destacam-se:

7.1.4. Medidas de Combate ao Vetor Adulto: Através da borrifação das paredes dos domicílios com inseticidas de ação residual.

7.1.5. Medidas de Combate a Lavras: Através de larvicidas. Devido a extensão das bacias hidrográficas existentes nas áreas endêmicas e ao risco de contaminação ambiental com larvicidas químicos, esta estratégia tem sido pouco aplicada.

7.1.6. Medidas de Saneamento Básico: Para evitar a formação de "criadouros" de mosquitos, surgidos principalmente a partir das águas pluviais e das modificações ambientais provocadas pela garimpagem do ouro.

7.1.7. Medidas para Melhora as Condições de Vidas: Através da informação, educação e comunicação, a fim de provocar mudanças de atitude da população com relação aos fatores que facilitem a exposição a transmissão.

7.1.8. Vacinas Contra Malaria

7.1.8.1. Vacinas Esporozoítos

7.1.8.2. Vacinas Contra Formas Assexuadas Eritrociticas

7.1.8.3. Vacinas Contra Assexuada

8. Tratamento Recomendado

8.1. O tratamento adequado e oportuno da malária é hoje o principal alicerce para o controle da doença. Antes do surgimento da resistência do P falciparum a cloroquina, esta droga era utilizada para as quatro espécies de plasmódios que parasitam o homem. Hoje, além da cloroquina, o P falciparum apresenta resistência a diversos outros antimaláricos, tomando o seu tratamento um dilema para o médico e um desafio para as autoridades de saúde responsáveis pelo controle da malária.

8.1.1. O tratamento da malária visa à interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção. Entretanto, pela diversidade do seu ciclo biológico, é também objetivo da terapêutica proporcionar a erradicação de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das espécies P. vivax e P. ovale, evitando assim as recaídas tardias.