
1. beneficência
1.1. consiste na prática do bem; na virtude de beneficiar o próximo.
1.1.1. aplicação do princípio da beneficência:
1.1.1.1. uma médica está socorrendo um paciente que está correndo risco de morte. esse paciente é um conhecido assassino. objetivo dessa médica sempre será salvar a vida de seu paciente e mobilizará todas as alternativas para que isso aconteça.
2. justiça
2.1. esse princípio se baseia na justiça distributiva e na equidade que defende que a distribuição dos serviços de saúde deve ser feita de forma justa e que deve haver igualdade de tratamento para todos os indivíduos.
2.1.1. aplicação do princípio da justiça:
2.1.1.1. com o objetivo de proporcionar um atendimento básico de saúde a um maior número de pessoas, o governo local reduziu os atendimentos de saúde que imputavam custos altos. dessa forma, foi possível realizar uma distribuição mais alargada dos recursos disponíveis de forma a ajudar solucionar os problemas de uma parcela maior da população
3. autonomia
3.1. a ideia central desse princípio é de que todos têm capacidade e liberdade de tomar suas próprias decisões.
3.1.1. aplicação do princípio da autonomia:
3.1.1.1. quando um paciente é diagnosticado com uma doença terminal, já não existem tratamentos que possam curá-lo. geralmente, o que se faz nesses casos é dar a esse paciente os cuidados paliativos, de forma que ele se sinta aliviado dos sintomas do mal que o acomete. no entanto, cabe ao paciente decidir se deseja ou não avançar com esses cuidados paliativos, visto que eles não tornam possível a cura; apenas amenizam (por vezes) os malefícios da doença. cabe ao profissional médico respeitar a decisão do paciente, caso ele não queira receber tais cuidados.
4. não maleficência
4.1. se baseia na ideia de que nenhum mal deve ser feito ao outro. assim, não é permitida nenhuma ação que consista em malefício intencional a cobaias ou a pacientes.
4.1.1. aplicação do princípio da não maleficência:
4.1.1.1. em uma pesquisa para o desenvolvimento de uma vacina, é chegada a fase de testes em humanos. os testes demonstraram que em 70% dos casos, os pacientes que receberam a vacina foram curados, mas 30% morreram em consequência de efeitos colaterais. os estudos serão interrompidos e a vacina não poderá ser produzida apesar de um índice alto de cura, causar a morte de pessoas é causar o mal e fere o princípio da não maleficência.