Bexiga Neurogênica e Bexiga Hiperativa

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Bexiga Neurogênica e Bexiga Hiperativa por Mind Map: Bexiga Neurogênica e Bexiga Hiperativa

1. Bexiga neurogênica é a disfunção da bexiga (flácida ou espástica) causada por lesão neurológica.

1.1. Sintomatologia:

1.1.1. A incontinência por transbordamento é o sintoma primário em pacientes com bexiga flácida;

1.1.2. Homens apresentam disfunção erétil;

1.1.3. Pacientes com bexiga espástica podem ter frequência, noctúria e paralisia espástica com deficiências sensoriais;

1.1.4. A maioria tem contrações vesicais intermitentes que causam extravasamento da urina e, a menos que não tenha sensibilidade, urgência.

1.1.5. Em pacientes com dissinergia detrusor-esfíncter, o espasmo do esfíncter durante a micção pode impedir o esvaziamento completo da bexiga.

1.2. Tratamento:

1.2.1. Cateterismo;

1.2.2. Aumento da ingestão de líquidos;

1.2.3. Fármacos;

1.2.4. Indica-se cirurgia se as medidas convencionais falharem;

1.2.5. Terapias como a fisioterapia pélvica são ideais para “devolver” o controle da bexiga.

2. A bexiga hiperativa é um problema que surge pelo mau funcionamento do músculo detrusor, que não relaxa adequadamente durante a fase de enchimento da bexiga. A falta de relaxamento da bexiga faz com que a pressão interna aumente mesmo com pequenos volumes de urina, o que, na prática, significa a ativação da vontade de urinar com frequência muito maior do que o normal.

2.1. Sintomatologia

2.1.1. O sintoma mais típico da bexiga hiperativa é a urgência urinária, que é a vontade súbita e incontrolável de urinar;

2.1.2. Ocorre perdas eventuais de urina na roupa;

2.1.3. Se tem um pequeno intervalo de tempo entre as micções;

2.1.4. A vontade frequente de urinar durante a noite, chamada de nictúria;

2.1.5. Ao contrário da infecção urinária, a bexiga hiperativa não costuma causar dor durante a micção.

2.2. Tratamento:

2.2.1. Fisioterapia - exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico (exercícios de Kegel); Orientações relacionadas aos hábitos de vida, como ter uma boa alimentação e não se restringir quanto ao consumo de água.

2.2.2. Farmacologia - Medicamentos com agentes anticolinérgico, Oxibutinina, Tolterodina, Solifenacina, Darifenacina. E nos casos mais graves, a injeção intravesical de toxina botulínica.

2.2.3. Cirurgia - Para aumentar a capacidade da bexiga, utilizando segmentos do intestino, ou remoção cirúrgica da bexiga.