1. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco, com registro aproximado de dois milhões de novos casos das diferentes formas clínicas ao ano
2. Doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania sp. A transmissão ao ser humano é pela picada das fêmeas de flebotomíneos infectadas.
3. Constitui um problema de saúde pública em 85 países, distribuídos em quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia).
4. A partir da década de 1980, verifica-se aumento no número de casos registrados, variando de 3.000 (1980) a 35.748 (1995).
5. Observam-se picos de transmissão a cada cinco anos, apresentando tendência de aumento do número de casos, a partir do ano de 1985, quando se solidifica a implantação das ações de vigilância e controle da LT no País.
6. No período de 1985 a 2005, verificou-se uma média anual de 28.568 casos registrados e coeficiente de detecção médio de 18,5 casos/100.000 habitantes, verificando-se coeficientes mais elevados nos anos de 1994 e 1995, quando atingiram níveis de 22,83 e 22,94 casos por 100.000 hab, respectivamente.
7. A partir de 2003 há registro de LT em todos os estados do Brasil
8. Em 2019 foram confirmados 15.484 casos novos de LT no Brasil, com coeficiente de detecção de 7,37 casos a cada 100 mil habitantes.
9. Entre 2003 e 2018, foram registrados mais de 300.000 casos, com média de 21..158 casos por ano. As regiões Norte e Centro-Oeste, respectivamente, foram responsáveis pelos maiores registros de números de casos nesse período. No território nacional, o coeficiente médio de detecção foi de 11,3 casos por 100.000 habitantes, variando de 5,7 – 17,8.
