A formação da psicologia social como campo científico no Brasil

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A formação da psicologia social como campo científico no Brasil por Mind Map: A formação da psicologia social como campo científico no Brasil

1. A emergência do pensamento psicossocial nos trópicos: o contexto brasileiro

1.1. forma de governo no Séc XIX era de monarquia

1.1.1. Sistema hierárquico

1.1.2. "geração de 70" empolgados com a ciência

1.1.2.1. Surgimento do Institutos históricos-geográficos, faculdades de direito e medicina

1.1.2.1.1. Contribuiu para o surgimento da psicologia científica

1.2. Recém proclamada a republica

1.2.1. marcada pela abolição da escravidão

1.2.1.1. Faz com que a sociedade atribua todos os males do Brasil a negros e mestiços

1.2.1.1.1. Estudo da "massa"

1.2.1.2. Inferioridade intelectual, física e moral

1.3. Raimundo de Nina Rodrigues (1862-1906)

1.3.1. Visto por muitos como primeiro antropólogo Brasileiro

1.3.1.1. Se interessava em estudar os negros, sua religião, crenças e pesamentos

1.3.1.1.1. racismo científico

1.4. Identidade Nacional

1.4.1. Dante Moreira Leite (1969) e Manoel Bomfim (1868-1932)

1.4.1.1. caráter contra hegemônico, focava na história político-econômica

1.4.1.1.1. América Latina — males de origem, Bomfim (1905/1993) :colonizado-parasitado e o colonizador parasita

1.4.1.1.2. Pensar e dizer — estudo do símbolo no pensamento e na linguagem, Bomfim (1923/2006) : relação entre comportamento e sociedade

2. A construção de uma psicologia social brasileira: o momento interdisciplinar

2.1. Democracia Racial

2.1.1. Especificidades históricas da sociedade

2.1.1.1. Inserção da Psicologia em perspectiva multidisciplinar

2.2. Urbanização e Modernização

2.2.1. maior refinamento na divisão de trabalho

2.2.1.1. Labor Intelectual

2.3. Arthur Ramos

2.3.1. Teorias Psicanalíticas

2.3.1.1. Psicologia sem Sociologia

2.3.1.1.1. Condicionamento fenômeno social

2.3.1.2. Novas análises

2.3.1.2.1. Teoria da civilização

2.3.2. Indagações sobre a vida extraclasse da criança

2.3.2.1. condições ambientais da criança

2.3.3. Educação da criança

2.3.3.1. Homem de amanhã

2.3.3.1.1. Futuro da Nação

3. A crise da psicologia social e seus desdobramentos

3.1. à metodologia da psicologia social

3.1.1. considerar a individualidade dos participantes

3.1.2. artificialidade da situação experimental

3.2. orientação teórica

3.2.1. teorização anteriormente utilizadas

3.2.2. ausencia de paradigma unitário

3.3. a partir de 1980

3.3.1. como o psicólogo pode atuar de forma consciente e crítica em um país com as desigualdades sociais presentes no Brasil?

3.3.2. O que faz o psicólogo comprometido com a transformação social?

3.4. relevância social

3.4.1. multiplicidade do cotidiano tornou-se de interesse da Psicologia

3.4.2. reaproximação às Ciências Sociais, no caso de São Paulo e do Rio de Janeiro

3.5. primeiros cursos de pós-graduação

3.5.1. incentivo à pesquisa e à produção teórica

3.5.2. mudanças na metodologia

3.5.3. Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)

4. A Formação da Psicologia Social como disciplina

4.1. Eliezer Schneider (1916-1998)

4.1.1. Formado em Direito, migrou para a área de Psicologia, logo após sendo um dos primeiros profissionais brasileiros a específicos na área.

4.1.1.1. Fez uma pós-graduação em Iowa, nos Estados Unidos, que lhe proporcionou um vínculo com o behaviorismo.

4.1.1.2. “a principal influência de Schneider se encontra, sem dúvida, na formação de toda uma geração de psicólogos sociais que, com ele, aprendemos a estender nosso olhar além do paradigma individualista que geralmente caracteriza a Psicologia” (Jacó-Vilela 2001)

4.2. Anitta de Castilho e Marcondes Cabral (1911-1991)

4.2.1. Formada em Filosofia, tambem teve influencia gestaltista no mestrado

4.2.1.1. Annita se caracterizou por um olhar múltiplo à Psicologia.

4.3. influência do modelo estadunidense de universidade

4.3.1. Psicologia Social, a partir dos anos de 1960, pela sua hegemonia sobre corações e mentes, tornou-se psicologia social cognitivo-experimental

4.3.1.1. citado por Allport em seu livro ele estabelece a relevância do experimento e da mensuração para o estudo da relação do indivíduo com outros indivíduos

4.3.1.1.1. Assim, vemos que, embora presente, aquela psicologia social não era hegemônica, dividindo espaço com outras influências, como das ciências humanas e sociais.

4.3.2. possibilitou o afastamento da realidade social na formação dos novos psicólogos