"Mapa mental" Realismo/Naturalismo
por Gabriel Chaves Pereira
1. REALISMO
2. Revolução Industrial
3. Crescimento Populacional / Aumento de pobreza
4. Avanço tecnológico
4.1. O mundo ficou menor.
4.2. Substituição do cavalo pelas máquinas movidas a vapor.
5. Realismo: a sociedade no centro da obra
5.1. Realidade das máquinas, transportes e novas teorias sociais. Tornava inevitável a visão do mundo romântica.
5.2. Artistas procurando um novo parâmetro para interpretar a realidade.
5.3. Objetividade ocupa o lugar do subjetivismo romântico.
6. Realismo
6.1. Procura analisar a nova organização social e econômica. Detectando suas causas e denunciando suas consequências.
7. "A literatura nova"; "O realismo como nova expressão da arte"
7.1. Eça de Queirós, define este projeto literário da nova estética. "O realismo é a anatomia do caráter".
8. Eça de Queirós - [1845-1900]
8.1. Para ele a literatura realista é uma representação da realidade que permite compreender a origem de práticas e comportamento sociais negativos.
9. Os escritores realistas brasileiros usam a razão e a objetividade, como lentes para observar a realidade.
10. Condições de produção e de circulação.
10.1. São os mesmos da narrativa romântica.
10.2. Os folhetins continuam sendo o principal vinculo de divulgação.
11. Realismo e o público
11.1. Na época o o publico ficou espantado com as publicações de machado de Assis, Eça de Queirós e Gustave Flaubert.
12. Contemporaneidade
12.1. Passado, origens e as raízes não são mais o foco de atenção do artista.
12.2. Interesse na realidade presente.
12.3. A referência por meio dos personagens, os acontecimentos da vida social ou política. São as formas mais frequentes da contemporaneidade nos textos realistas.
13. Materialismo
13.1. Consequência natural da oposição ao sentimentalismo romântico é a adoção de uma postura materialista, que procura a verdade na realidade concreta, material, e não nos sentimentos e na imaginação.
13.2. Para os escritores a sociedade é objeto de interesse imediato.
14. O realismo busca interesse nas motivações psicológicas.
15. Interesse coletivo em pauta
16. Linguagens: A força das descrições cruéis
16.1. Oferecer descrições aparentemente isentas para que o leitor forme um juízo das cenas apresentadas.
17. Neoplatonismo
17.1. Poesia assume um tom arrebatado, apaixonado.
17.2. [Deus, natureza, mulher]
18. Eça de Queirós e a destruição das ilusões românticas
18.1. Foi o autor que formulou de modo mais claro o seu projeto literário, na geração de 70.
18.2. Desejo de escrever romances, que teriam uma importante função social.
19. Eça de Queirós, o retrato cruel de uma sociedade hipócrita
19.1. Inspirado na comedia humana de Honoré, o escritor português começou a a compor um perfil literário de seu pais. Armado das ácidas tintas de realismo.
20. Eça de Queirós - Obras
20.1. Criticas a Igreja - (O crime do padre Amaro)
20.2. Criticas a hipocrisia burguesa - (O primo Basílio)
20.3. Modo cruel de uma aristocracia, se comportando de modo irresponsável - (Os Maias)
21. Machado de Assis
21.1. Um novo olhar para a sociedade do Segundo Império.
21.2. Sua carreira é dividida em duas fases, determinada a partir dos romances que criou.
21.3. Primeira fase:
21.3.1. Obras marcadas por traços claramente românticos. Provocando emoção e surpresa.
21.4. Segunda fase:
21.4.1. Melancolia e falsidade. Essa fase concentra-se na falsidade pôs casamento, marcado pela traição. Caracterizam os romances realistas; (Memorias de Brás Cubas, (Esaú e Jacó), (Quincas Borba), (Dom Casmurro).
22. Realismo Machadiano
22.1. O realismo de Machado de Assis é diferente dos outros. Fugindo da crítica direta e fácil.
23. Ficção de Machado de Assis
23.1. O leitor no centro da cena literária.
23.2. A ficção é caracterizada por um dialogo constante com o leitor.
23.3. O narrador provoca, insulta, desafia e ironiza seu público.
23.4. O objetivo de manter a atenção do leitor fazendo com que não comporte de tal maneira, é uma das importantes características da prosa realista.
24. Contos de Machado de Assis
24.1. (Papéis avulsos); (Histórias sem datas); (Várias Histórias); (Relíquias de casa velha).
24.2. Seus contos são obras primas da literatura brasileira.
25. Gabriel Chaves Pereira - 2º Informática matutino
26. NATURALISMO
27. Charles Darwin
27.1. "O ser humana não é fruto da criação divina, mas resultado de um longo processo de evolução e adaptação".
27.2. Evolucionismo.
28. Duas Ideias de Darwin que influenciam a definição da estética naturalista
28.1. Primeira:
28.1.1. "A construção de que o ser humano é um animal como outro qualquer".
28.2. Segunda:
28.2.1. "A crença de que a natureza promove um processo de seleção no qual sobrevivem os mais adaptados e os mais fracos são eliminados".
29. Darwinismo Social
30. Naturalismo a partir das ideias de Darwin
30.1. O naturalismo surge como desdobramento da estética realista.
31. Augusto Comte e Hippolyte Taine
31.1. Influenciaram junta a Darwin a estética naturalista.
31.2. Augusto Comte criou a filosofia positivista.
31.3. Hippolyte Taine era um critico literário, e segundo ele o individuo era socialmente condicionado por três fatores: Raça, Meio e Momento.
32. Determinismo
32.1. Visão que apresenta o ser humano como produto do meio que se encontra.
33. Naturalismo: Aproximação entre ciência e literatura
33.1. Naturalistas acreditavam que o impulso para a transformação das espécies era a seleção natural.
33.2. A personagem naturalista age movida por desejos de ordem sexual, que quase sempre superam a sua capacidade racional para controlá-los.
34. Naturalismo e Literatura
34.1. O projeto naturalista pretende colocar a literatura a serviço da ciência.
35. Nas obras naturalistas o ser humano é fruto do meio em que vive e das pressões que sofre.
36. Romance Experimental
37. Literatura de tese nos romances naturalistas
37.1. Os romances naturalistas são caracterizados como literatura de tese com frequência, pelo fato de desenvolverem uma estrutura pensada para demonstrar ao leitor a visão determinista da sociedade.
38. Condições de Produção
38.1. O desejo de dar um caráter científico à obra literária define as condições de produção dos romances naturalistas.
39. A estrutura dos romances naturalistas demonstra que seus autores eram entusiasmados divulgadores da visão racional e objetiva.
40. Naturalismo e o público
40.1. No começo Aluísio de Azevedo falou que foi muito difícil de satisfazer o leitor sem abrir mão do projeto naturalista.
41. Seres humanos agindo como animais
41.1. No romance naturalista, se empenha em revelar o instinto animal dos seres humanos, colocando-o em condições sub-humanas de vida e trabalho.
42. Linguagem na terceira pessoa e descrições
42.1. O romance naturalista usa a terceira pessoa e descrições, para mostrar um olhar racional e objetivo na realidade.
43. Obras de escritores brasileiros
43.1. Aluísio de Azevedo - (O mulato); [1881]; Deu-se inicio ao movimento naturalista no Brasil com está obra.
43.2. Júlio Ribeiro - (A carne); [1888]; Narrativa que tematiza um caso de histeria patológica, obra com muitas pautas ligadas a sexualidade.
43.3. Adolfo Caminha - (A normalista); [1883]; Focaliza a decadência da sociedade de fortaleza.
43.4. Domingos Olímpio - (Luzia Homem); [1903]; Obra que trata da condição humana e social do sertanejo.
43.5. Inglês de Souza - (O missionário); [1888]; Obra que procura expor os aspectos morais da evolução de um sacerdote.
44. Aluísio Azevedo - [1857-1913]
44.1. Foi um grande escritor brasileiro que vendeu milhares de obras. Conseguindo até viver como escritor profissional, um fato muito raro para sua época que não se tinha muitos leitores.
44.2. Seus enredos era do gosto popular, cheios de emoção, aventuras, intrigas amorosas etc...
44.3. Duas obras sua merecem destaque. Ambas apresentam uma narrativa que apresenta a realidade brasileira do século XIX, retratando as classes sociais desfavorecidas.
44.3.1. Casa de Pensão - [1884]
44.3.2. O cortiço - [1890]