A história da educação especial no Brasil

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
A história da educação especial no Brasil por Mind Map: A história da educação especial no Brasil

1. Primeira República

1.1. Médicos estudando casos de crianças com deficiências graves

1.2. Serviço de inspeção médico-escolar

1.3. Deficiência tratada como doença

1.4. Expansão das escolas públicas com objetivo de gerar mão de obra especializada

1.4.1. Surgimento das primeiras classes especiais

2. Início do século XX

2.1. Escola Nova

2.1.1. Helena Antipoff

2.1.1.1. Reforma Francisco Campos - MG

2.1.1.1.1. Influência da psicologia

2.1.1.1.2. Criação de classes e instituições especializadas

2.1.2. Poder da educação

2.1.3. Educação como ciência

2.1.4. Interesse em diminuir as desigualdades sociais

2.1.5. Pensar no estudante como sujeito, o professor é o mediador

2.1.6. Enfatizar características individuais

2.1.6.1. Homogeneização

2.1.6.1.1. Exclusão dos alunos que não entravam no padrão

3. Estado Novo

3.1. Aumento de instituições privadas

3.1.1. Processo de privatização do atendimento às pessoas com deficiência na escola

3.2. Reforma de Gustavo Capanema

3.2.1. A escola dual

3.2.1.1. Uma escola para a elite e uma escola para classe popular

3.3. Estratificação social

4. Segunda República

4.1. Internacionalização da economia

4.2. Mais estabelecimentos de educação especial voltados para deficiência intelectual

4.3. Criação da APAE

4.3.1. em 1954, no Rio de Janeiro

4.3.2. Expansão rápida em todo o Brasil

4.4. Lei 4.024

4.4.1. Criada em 1961

4.4.2. Primeira lei que aborda a "educação dos excepcionais"

4.5. Ampliação de instituições privadas de cunho filantrópico

4.6. Obrigatoriedade do ensino primário

4.7. O fracasso escolar era usado como justificativa para encaminhar os estudantes para educação especial

5. Ditadura civil-empresarial-militar

5.1. Expansão dos serviços de assistência

5.2. Classes especiais e instituições especializadas 80% na rede privada

5.3. Lei 5.692

5.3.1. Criada em 1971

5.3.2. Abrange o público da educação especial

5.3.2.1. Inclusão do fracasso escolar nessa modalidade

5.4. Criação do CENESP em 1973

5.4.1. Primeiro órgão vinculado ao Ministério da Educação que pensa a educação especial

5.4.2. Influência de teóricos americanos

5.4.2.1. Interesse na escolarização para que virem mão de obra

5.4.2.1.1. Para o Estado é mais lucrativo oferecer educação para essas pessoas do que sustentá-las

5.5. Caráter mais assistencial do que educacional

5.5.1. Não pauta o acesso ao conhecimento

5.5.1.1. Foco no convívio social

6. Democratização

6.1. Constituição Federal de 1988

6.1.1. Democratização da educação

6.1.1.1. Pessoas com deficiência têm direito ao atendimento educacional especializado

6.1.1.1.1. Inclusão desses estudantes na escola regular preferencialmente

6.2. Criação da Secretaria de Educação Especial (SEESP)

6.2.1. Atuação terapêutica e assistencial

6.2.1.1. Ênfase no atendimento segregado

6.3. Permanece o vínculo com o fracasso escolar, incluindo pobres e pessoas com histórico de repetência

6.4. Educação especial auxilia na homogeneização da escola regular

6.5. Quando tinham acesso à educação, tinham duas opções

6.5.1. Escola especial filantrópica

6.5.1.1. Voltada para o assistencial e não para escolarização

6.5.2. Escola pública

6.5.2.1. Mais exclusão do que escolarização

7. Década de 1990

7.1. Reforma educacional

7.1.1. Neoliberal

7.2. Organizações multilaterais

7.3. "Educação para todos"

7.4. "Educação inclusiva"

7.5. Expansão da escola pública

7.6. Não foi suficiente para tirar o predomínio das políticas assistencialistas da educação especial

8. Início do século XXI

8.1. Perspectiva inclusiva

8.2. Ampliação de matrículas dos estudantes com deficiência na rede pública

8.3. A maioria das pessoas com deficiência não frequentavam as escolas

8.4. Mesmo dentro da escola, a educação não era necessariamente apropriada

8.5. Instituições especializadas X rede pública

8.5.1. Briga por investimento público

9. Os primórdios da educação especial e inclusiva

9.1. Jean Marc Gaspard Itard

9.1.1. Médico reconhecido na educação de surdos

9.1.2. Acreditava no poder da educação

9.1.2.1. O homem não nasce homem, se torna humano através da educação

9.1.3. Discorda de Pinel quando ao caso de Victor de Aveyron

9.1.4. Fica com a guarda de Victor de Aveyron

9.1.5. Criou um método de ensino

9.1.5.1. Figura central na educação especial

9.2. Philippe Pinel

9.2.1. Humanização do tratamento aos "doentes mentais"

9.2.2. Diagnosticou Victor de Aveyron como idiota.

9.2.2.1. Impossibilidade de educá-lo

9.3. Edouard Séguin

9.3.1. Ficou conhecido como "educador de idiotas"

9.3.2. Primeiro médico a descrever as características físicas das pessoas com síndrome de Down

9.3.3. Considerado um dos fundadores da educação especial para pessoas com deficiência intelectual

9.3.4. Fundou a primeira escola integral para "crianças atrasadas"

9.3.4.1. Proposta inovadora

9.3.5. Propõe um trabalho educativo efetivo para crianças diagnosticadas como "idiotas" na época

9.4. Maria Montessori

9.4.1. Revolucionou a perspectiva da sociedade de sua época em relação ao desenvolvimento do homem e a educação, principalmente a das crianças com deficiência intelectual

9.4.2. Sistema Montessori de Educação

9.4.2.1. Surgiu na época em que Montessori trabalhava na clínica psiquiátrica da universidade que se formara

9.4.3. Abertura da primeira Casa Dei Bambini em 1907

9.4.3.1. 50 crianças sendo observadas por uma professora escolhida por Montessori

9.4.3.2. Mobília sob medida

9.4.3.3. Início da pedagogia cientifica, baseada no método experimental

9.5. Helena Antipoff

9.5.1. Pioneira da educação especial em Minas Gerais e em todo o Brasil

9.5.2. Escola Nova