Gêneros em três tradições

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Gêneros em três tradições por Mind Map: Gêneros em três tradições

1. Escola Sidney

2. Contexto Os estudos de gênero advindos dessa escola se desenvolveram baseados nos postulados da Lingüística Sistêmico-funcional (LSF) proposta por Halliday, da sociologia da educação (sobretudo Bernstein) e dos estudos sobre as práticas de letramento escolar realizados principalmente nas escolas primárias e secundárias australianas, nas décadas de 70 e 80, por Jim Martin, Joan Rothery, Frances Christie, entre outros.

3. Escola de Genebra

4. Contexto Surgiu a partir de pesquisas de um grupo de pesquisadores do departamento de Didática de Línguas da Faculdade de Psico- logia e Ciências da Educação, da Universidade de Genebra, e dedica seus estudos tanto à constituição do interacionismo sócio-discursivo quanto a sua aplicação ao ensino de francês como língua materna.

5. Representantes: Michael Halliday, Jim Martin, Joan Rothery, Frances Christie

6. Representantes: Jean-Paul Bronckart, Bernard Schneuwly, Joaquim Dolz, A. Pasquier, Sylvie Haller

7. Proposição teórica Esta escola assumia uma visão contrária ao individualismo dos sujeitos e ao crescimento pes- soal, apostava, em uma con- cepção de ensino de língua escrita que levasse em conta os aspectos socias, em de- trimento das singularidades do ser-autor. Assim, pautando pelo ensino explícito dos conhecimentos sobre a língua e seu uso.

8. Proposição teórica Esta escola propõe uma abordagem centrada na diversificação dos textos e nas relações que esses mantêm com seu con- texto de produção, en- fatizando os aspectos históricos e sociais. Em- basados pela Teoria da Enunciação, em Bakhtin e na Teoria da Aprendi- zagem vygotskiana, for- mularam uma base teó- rica para o desenvolvi- mento da linguagem de cunho sócio-intera- cionista, com vistas a aplicação didática.

9. Metodologia O controle dos gêneros, é a base para a quisição de novos conhecimentos, controle vem necessaria- mente através do ensino explítico dos gêneros que deverão ser instrumentos de mudança social e de empoderamento. Para tanto, o ensino deve-se organizar-se por ações, por ciclos de gê- neros, sedo estes: - Negociação do tópico: especificação do tópico que será objeto de pro- dução textual.Pautada na construção de conhe- cimentos sobre o tópico em questão, e a relação com a vida cotidiana. -Desconstrução:apresen- tação dos modelos do gênero a ser produzido, observando suas funções, usos e pápeis. - Construção conjunta: troca de experiências e produção ocnjunta do texto. (Discussões, pes- quisas, técnicas) - Construção independente; produção independente, por parte do aluno.

10. Metodologia Assumindo os gêneros como instrumentos, e pautando-se então pelos tipos de discurso, haja vista suas capacidades de progressão e avaliação, esta- belecem sequências didáticas. Estas agrupadas em: narrar, relatar, argumentar, transmitir conhecimentos, e regular com- portamentos. Deste modo, pa- ra montar as sequências didáti- cas, elenca-se um gênero e faz sua adaptação aos conhecimen- tos dos alunos; além de suas propiedade, usos, formas, varia- ções, e contextos de uso. Esta, será organizada em: -Apresentação da situação: cuja finalidade é apresentar aos alu- nos um problemas de comunica- ção que deverá ser resolvido a- través de uma produção oral ou escrita. -Produção inicial: o aluno produ- zirá o gênero em questão a fim de resolver o rpoblema propos- to. Para tanto, faz-se necessária a avaliação do professor quanto a essa produção. -Módulos: será trabalhado os problemas encontrados atra- vés da avaliação na produção dos alunos. Produção final: produção do gênero por parte do aluno, em vistas de por em prática as noções elaboradas nos módulos.

11. Escola de Genebra

12. Escola Norte-Americana

13. Contexto Fortemente influenciada pelos antropólogos, sociólogos e etnógrafos que se preocupam a com a organização social e sua relação com a cultura e o poder, esta escola tem procurado enfatiza a importância da redefinição do conceito de gênero.

14. Representantes: Caroline Miller, Charles Bazerman, Aviva Freedman, Anne Freadman, Peter Medway, Richard Coe, Russel Hunt

15. Proposição teórica Essa tradição resiste ao ensino prescritivo das formas genéricas, ao apostar num movimento instável dos gêneros. Afinal de contas, eles são algo dinâmico, sujeito a mudan- ças, evoluções e/ou desaparecimento. Assim, são contrários a "Escola de Si- dney" pois acreditam que as situações retóricas que ajudariam o aluno a pensar nos propósitos comunicativos, na audiência, na circunstância e no gênero. Pois para eles, os gêneros são ações em resposta a contextos sociais recorrentes numa determinada cultura.

16. Melodologia Ao defenderem que os alunos deveriam apreender a produzir discursos em gêneros, sugeram que para os alunos utilizarem a língua escrita de forma dialógica e situada, os professores deveriam criar situações e estratégias em que os alunos inventassem novos gêneros para essas novas situações, ou seja, um trabalho voltado para subversão e criatividade do gênero.