1. Transtornos alimentares
1.1. O tratamento nutricional dos TA é dividido em duas etapas, educacional e experimental.
2. Desnutrição prótéico-enegética
2.1. Tratamento nutricional
2.1.1. Geralmente alimentação oral.
2.1.2. Possivelmente deve-se evitar lactose
2.1.3. Pode-se tratar a desnutrição proteico-energética leve ou moderada, incluindo um breve período de inanição, por meio de uma alimentação balanceada, de preferência por via oral.
2.1.4. Suplementos alimentares líquidos
2.1.5. Crianças
2.1.5.1. Magnésio 0,4 mEq/kg/dia IM durante 7 dias.
2.1.5.2. Vitaminas do complexo B, duas vezes a IDR, por via parenteral nos primeiros 3 dias, geralmente com vitamina A, fósforo, zinco, manganês, cobre, iodo, flúor, molibdênio e selênio.
2.1.5.3. Como a absorção de ferro por via oral é baixa em crianças com DPE, pode ser necessária suplementação oral ou intramuscular.
3. Dieta Vegetariana
3.1. Benefícios
3.1.1. Menor prevalência de DCNT;
3.1.1.1. Maior ingestão de carboidratos complexos, fibras, vitaminas e minerais antioxidantes.
3.1.2. Menor ingestão de gorduras saturadas e colesterol dietético.
3.1.3. Melhor qualidade de vida e longevidade.
3.2. Riscos
3.2.1. Carência nutricional de: Vitamina B12, Cálcio, Ferro, Zinco e Ômega 3.
3.2.2. Pode causar anemia megaloblástica
3.2.3. Deficiência de vitamina D
4. Doenças do trato gastrointestinal
4.1. Terapia nutricional
4.1.1. Recuperar e proteger a mucosa gástrica, facilitar o processo digestório, promover alívio da dor, recuperar e/ou manter o estado nutricional adequado do indivíduo.
4.1.1.1. Consumo de fibras
4.1.1.2. Evitar alimentos ácidos
4.1.1.3. Evitar bebidas gaseificadas e cafeína
4.1.1.4. Uso de probióticos
4.1.1.5. Alimentos antioxidantes
5. Hepatopatias
5.1. Terapia Nutricional
5.1.1. Restrições de alimentos: evitar bebidas alcoólicas, café, os alimentos fritos, os alimentos gordurosos (embutidos, vísceras animais) lácteos integrais (preferir os desnatados).
5.1.2. Diminuir o consumo de proteínas animal e aumentar o consumo de proteínas de origem vegetal.
5.1.3. Aumentar o consumo de alimentos frescos, como frutas e verduras.
5.1.4. Potencializar o consumo de alimentos que favorecem a função do fígado.
5.1.5. Amentar o consumo de verduras de cor alaranjado-amareladas e de folhas verdes por seu conteúdo em beta-caroteno, avelã e nozes e azeite de oliva e linho por sua contribuição em vitamina E.
6. Doenças da cavidade oral
6.1. As deficiências de vitamina C, acido fólico e zinco aumentam a permeabilidade da barreira gengival no suco gengival, aumentando a suscetibilidade á doença periodental. Vitaminas A,E, betacarotena tem a capacidade de manutenção.
7. Cardiopatias
7.1. Manter alimentação saudável, optar por alimento in natura
7.2. Evitar o consumo de sal
7.3. Evitar o consumo de alimentos gordurosos/ultra prossessados
7.4. Associar atividade física como hábito
8. Doenças esofágicas
8.1. Acalásia
8.1.1. Parar de fumar
8.1.2. Evitar alimentos ou bebidas que provocam azia
8.1.3. Beber um pouco de líquido, durante as refeições e mastigue bem os alimentos
8.1.4. Comer a cada três horas, pequenas refeições
8.1.5. Evitar comer duas horas antes de ir para a cama
8.2. DRGE
8.2.1. Evitar se deitar após refeições
8.2.2. Comer devagar
8.2.3. Beber agua no intervalo das refeições
8.2.4. Evitar o fumo e bebidas alcoólicas
8.2.5. Evitar alimentos ácidos
9. Obesidade
9.1. Como tratar/previnir
9.1.1. Reedução alimentar
9.1.2. Associar atividade física
9.1.3. Alimentos antioxidantes
10. Diabetes
10.1. Controle da Glicemia
10.2. Evitar alimentos ultra processados ricos em gorduras saturadas e açúcares
10.3. Preferir alimentos in natura e com baixo índice glicêmico
11. Doenças Renais
11.1. IRA
11.1.1. Recomendação Nutricional
11.1.1.1. Objetivo de atingir as necessidades de energia, proteínas e micronutrientes a fim de prevenir a desnutrição energético-proteica, preservar a massa muscular, melhorar a cicatrização, melhorar a função imunológica e reduzir a taxa de mortalidade
11.2. DRC
11.2.1. Prevenção
11.2.1.1. Alimentação adequada e saudável
11.2.1.2. Controle de Peso
11.2.1.3. Atividade física
11.2.1.4. Diminuir consumo de álcool
11.2.1.5. Controle da hipertensão arterial e da glicemia
11.2.2. Fase não diálica
11.2.2.1. Retardar o ritmo da progressão da doença
11.2.2.2. Atenuar as manifestações da síndrome urêmica
11.2.3. Hemodiálise
11.2.3.1. A terapia nutricional em hemodiálise tem como principais objetivos a recuperação e manutenção do estado nutricional
11.2.3.2. principais objetivos a recuperação e manutenção do estado
11.2.3.3. Minimização do catabolismo proteico
11.2.3.4. Manutenção do equilíbrio ácido-básico, hidroeletrolítico, de minerais e vitaminas e melhorar o prognóstico do paciente
11.2.4. Recomendações nutricionais
11.2.4.1. SÓDIO - A HAS é um grande problema nesses pacientes – sendo indicado reduzir Na para 1000 a 2300mg
11.2.4.2. POTÁSSIO - deve ser restringido quando a diurese baixa para 1.000mL/dia. Atentar aos pct que recebem remédios que elevam o K – deve ter restrição nesses casos
11.2.4.3. LIQUIDOS – só restringe quando tem perda significativa da função renal
11.2.4.4. CÁLCIO E VITAMINA D - A absorção do cálcio está diminuída na DRC devido a redução da quantidade de Vit. D (ativada pelos rins)
11.2.4.5. FÓSFORO – níveis se elevam com a progressão da DRC. – controle deve ser feito para proceder a redução do mineral. Atenção pois as dietas pobres em fósforo, são deficientes de CÁLCIO (necessário suplementar)
11.2.4.6. DIETAS HIPOPROTÉICAS – são pobres em FÓSFORO (indicado)
12. Doenças gástricas
13. Anemia
13.1. Ferropriva
13.1.1. Orientar sobre o consumo de alimentos ricos em ferro
13.1.2. Se necessário, suplementação de ferro na forma ferrosa
13.1.2.1. Recomenda-se a ingestão do ferro ferroso com o estômago vazio, uma hora antes da refeição ou antes de dormir, para não ter interação negativas com alguns alimentos
13.1.2.2. Segundo Krause (2013) a dose diária de ferro elementar deve equivaler de 50 a 200mg para adultos e a 6mh/Kg de peso corporal para crianças
13.1.2.3. Manter a suplementação até a recuperação das reservas de ferro, recomenda-se o uso durante até 3 meses (3x ao dia)
13.2. Megaloblástica
13.2.1. Perniciosa
13.2.1.1. É uma doença autoimune, onde o portador não produz o Fator Intrínseco (FI), uma glicoproteína secretada pelas células parietais da mucosa gástrica, necessária para a absorção da vitamina B12.
13.2.1.2. Dieta hiperprotéica (1,5g/kg/dia)
13.2.1.3. Aumento da ingestão de vegetais verdes;
13.2.1.4. Consumo de Fígado, carnes vermelhas;
13.2.1.5. Consumo de ovos, leite e derivados.
13.2.2. Deficiência de Ácido fólico
13.2.2.1. Segundo Krause 2013, dosagem de 1mg de folato por dia, via oral,durante 2 a 3 semanas, para repor as revervas de folato (50 a100μg/dia);
13.2.2.2. (Chemin) dieta hiperproteica, hipervitaminica, hiperférrica, hipercúprica, ajustado as necessidades;
13.2.2.3. Instruir o consumo de ao menos 1 fruta crua, ou vegetal cozido ou 1 copo de suco de fruta diariamente;
13.2.2.4. Consumir frutas e vegetais frescos, não cozidos, pois o folato não resiste ao calor;
14. Doenças TGI
14.1. Disbiose
14.1.1. Recomendações
14.1.1.1. Uso de probióticos e prebióticos
14.1.1.2. Reeducação, evitando o consumo exagerado de carnes vermelhas, leite e derivados, ovos e alimentos processados.
14.2. Constipação Instestinal
14.2.1. Aumentar consumo de fibras
14.2.2. Beber muita água
14.2.3. Equilibrar a alimentação consumindo mais frutas, vegetais folhosos e legumes.
14.2.4. Aumentar o consumo de alimentos laxativos
14.3. Diarréias
14.3.1. Promover a reposição de líquidos e eletrólitos
14.3.2. Ofertar dieta branda (evitar alimentos gordurosos) e ofertar alimentos obstipante;
14.3.3. Aumentar o consumo de fibra solúvel (pectina, goma, mucilagens);
14.3.4. Evitar Sacarose e Lactose (devido a baixa presença de lactase);
14.3.5. Preferir CHO complexo (amidos) que a absorção é mais lenta;