1. apresenta as suturas cranianas abertas com as fontanelas bregmática e lambdoide palpáveis e déficit de crescimento
1.1. possui dificuldade na mastigação devido à disposição irregular da sua dentição
2. sinais vitais e dados antropométricos
2.1. T=36,8ºC; FC: 96 BPM; FR: 22 RPM; Altura 1,04m; Peso: 17 kg; Fontanela bregmática: 8x5 ppd; Fontanela lambdoide: 4x3 ppd; Consciente, orientada, não comunicativa, hipoativa
2.1.1. Ingesta alimentar diminuída no desjejum, não aceitou a dieta (SIC mãe); Higiene corporal satisfatória; Pele e mucosas normocoradas e hidratadas, acianótica, anictérica, afebril, turgor e elasticidade preservados; Tórax plano, expansibilidade torácica bilateral, eupneica, MV+, respiração rítmica; Normocárdica, RCR em 2T, BCNF em todos os focos de ausculta; Abdome flácido, RHA diminuídos em todos os quadrantes, não refere dor à palpação superficial e profunda, presença de som timpânico em todos os quadrantes, eliminações intestinais e vesicais presentes com características normais (SIC mãe); Dificuldade para deambular, apresentando marcha claudicante devido à fratura recente do fêmur; Refere dor no corpo aos movimentos bruscos, ficando hipoativa
2.1.2. Baixa interação social; Apresentou boa relação com a mãe e relatou sentir saudades do pai e dos irmãos
3. reside com mais 10 pessoas em uma habitação de alvenaria, com quatro cômodos: uma sala, um quarto, cozinha e um banheiro - além de água tratada, luz, esgoto, coleta de lixo e animais domésticos
4. oito anos, sexo feminino, católica, filha de pais com parentesco de primeiro grau (primos), residente na zona rural, natural de Bananeiras – PB
5. em abril de 2011 foi admitida na Clínica Pediátrica de um Hospital Escola de João Pessoa – PB, acompanhada por sua genitora
5.1. recebeu diagnóstico médico para Picnodisostose
6. nascida a pré-termo, com 1.500g, devido à perda de líquido amniótico, através de parto cesárea, não chorou ao nascer, apresentando-se cianótica
7. na escola, começou a apresentar alta fragilidade óssea, com o histórico de diversas fraturas em diferentes locais do corpo – não sabendo especificar a idade em que a criança estava quando surgiu a primeira fratura
7.1. seis meses antes da internação, fraturou o fêmur o que ocasionou dificuldades na deambulação
7.1.1. devido a essa fragilidade, sente dores no corpo aos movimentos bruscos, ficando hipoativa e impedindo que pessoas se aproximem dela por sentir medo de “quebrar seus ossos”
7.1.2. a mãe, para amenizar o processo álgico, oferece por conta própria antiinflamatórios, assim como a proíbe de realizar brincadeiras que exijam movimentos