01 As Origens da Filosofia

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01 As Origens da Filosofia por Mind Map: 01 As Origens da Filosofia

1. Ruptura com o mito “milagre grego” séculos VII e V a.C.

1.1. Por volta de 10.000 atrás, os primeiros tipos de explicação, que encontramos em todas essas culturas milenares, em todas as regiões da Terra, foram míticos

1.2. Surgimento entre 3 e 4 mil anos a.C. das primeiras concentrações urbanas

1.3. Os gregos teriam sido os primeiros a tentar pensar essa realidade do mundo da natureza (physis) sem recorrer ao sobrenatural

1.3.1. Tales de Mileto (625‑545 a.C.).

1.4. Nascimento da ciência da natureza, da democracia, das artes como a escultura e a arquitetura, da medicina e do teatro / tragédia e do pensamento filosófico (refletir sobre todas essas experiências culturais)

1.5. Comparável à evolução ocorrido no Renacimento, por volta dos séculos XV e XVI, também em nosso tempo presente, séculos XX e XXI

2. Contexto histórico grego

2.1. Pensamento filosófico nasce nas colônias fundadas pelos gregos na costa do mar Egeu (hoje Turquia) - entrepostos comerciais

2.2. Pontos de encontro para trocas comerciais e cultural

2.3. Convivem diferentes línguas e práticas culturais e religiões - interesse comercial de tolerância e entendimento entre esses povos (pragmátismo)

2.4. Cidades estavam distantes dos reinos gregos como Corinto, Micenas, Argos (poder centralizado) - maior liberdade de pensamento.

2.5. Racionalismo significa a concepção de que o real é explicável ainda que a explicação possa não estar nunca inteiramente concluída

3. Hipóteses explicativas sobre a realidade natural

3.1. Séculos VII a V a.C.

3.2. Hipóteses - saber provisório

3.3. Uma vez formulada uma hipótese, a discussão estava aberta

3.4. Filosofia (Busca pelo saber - Sophia) e física (physis) nascem juntas

3.4.1. Filosofia: termo originário de Pitágoras

3.4.2. Os antigos sábios seriam dogmáticos (supõem ter a posse da verdade).

3.5. Uma nova hipótese poderia ser adotada se a explicação apresentada fosse considerada melhor

3.5.1. Se fosse mais simples

3.5.2. Se explicasse mais fenômenos com menos recursos

3.5.3. Se fosse mais abrangente

3.5.4. O debate levava à busca contínua por novas hipóteses, ampliando assim o conhecimento

3.6. Quem formula a hipótese inicial não se considerava desautorizado, via como importante que sua hipótese tivesse dado origem a outras novas hipóteses > (ciência natural)

3.7. Tentativa de explicação causal (causa e efeito - Lei da Causalidade)

3.8. Diferença entre a ciência natural (hipóteses) e o pensamento mítico religioso (verdade da origem sobrenatural)

4. Decomposição dos fenômenos

4.1. Busca das causas mais profundas: Arqué: elemento primordial como o que está na origem do processo causal. O elemento simples quando se decompõe toda a cadeia de elementos complexos (fenômenos).

4.2. Concepção de uma causa primeira ou elemento primordial (arqué).

4.2.1. Fogo

4.2.2. Terra

4.2.3. Ar

4.2.4. Água

4.3. Tales de Mileto (Talvez o primeiro)

4.3.1. Água como elemento primordial > Sólido, Líquido, Gasoso

4.4. Anaxímenes

4.4.1. Ar como elemento priomordial

4.5. Anaximandro

4.5.1. ápeiron (termo grego significando ilimitado, indeterminado)

4.6. Demócrito de Abdera

4.6.1. Elemento primordial o átomo, literalmente o “indivisível”,

4.7. Empédocles de Agrigento

4.7.1. Síntese defendendo os quatro elementos - Tudo resulta da combinação desses elementos. Permanece até o renascimento

4.8. Pitágoras de Samos (século VII a.C.),

4.8.1. Matemática como o princípio de racionalidade do universo

4.8.2. Número é o elemento organizador do universo

4.8.3. Racionalidade é representada pela capacidade de medir e de calcular

4.9. Filósofos mobilistas

4.9.1. A grande questão era a explicação do movimento e das transformações que percebemos na natureza (Diversidade na realidade natural)

4.9.2. Heráclito de Éfeso (aprox. 500 a.C.)

4.9.2.1. Elemento primordial era o fogo

4.9.2.2. Energia e o caráter dinâmico do real

4.9.2.3. Fragmento 91 - “Ninguém pode banhar‑se duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é mais o mesmo”.

4.10. Filósofos monistas

4.10.1. Parmênides de Eleia

4.10.1.1. O movimento é apenas aparente há outra realidade, superior, estável, perfeita, permanente, que se revela a nós pelo pensamento abstrato, para além de nossa percepção sensível

4.10.1.2. século VI a.C.

4.11. Dicotomia permanência (Monistas) versus mudança (Mobilistas)

4.11.1. Mobilistas: visam explicar o movimento que constatamos na realidade (percepção de fenômenos), o caráter dinâmico da natureza.

4.11.2. Monistas: movimento como aparente. Necessidade de se supor algo de estável até mesmo para que se perceba o movimento. Ir além do fenômeno que seria apenas aparente.

5. Platão

5.1. Sócrates inaugura uma nova fase do pensamento

5.2. Sua filosofia não se faz pelos textos - acesso através dos relatos de Platão (Diálogos)

5.3. Para Sócrates, a filosofia é sobretudo

5.3.1. Discussão e Argumentação entre interlocutores

5.3.2. Geralmente de caráter moral

5.3.3. Interesse para suas vidas enquanto cidadãos de Atenas

5.4. Cerca de 30 Diálogos

5.4.1. Destaque para República: a Alegoria da Caverna

5.4.2. Justiça: busca de um ideal de justiça para definir a cidade justa

5.4.3. Superar a opinião em direção a um conhecimento da justiça

5.4.4. Conhecimento da justiça leva a um modelo ideal de cidade justa.