PROVAS NO PROCESSO PENAL

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
PROVAS NO PROCESSO PENAL por Mind Map: PROVAS NO PROCESSO PENAL

1. PRINCÍPIOS

1.1. Contraditório

1.2. Livre Convencimento Motivado

1.3. Oralidade

1.4. Comunhão da Prova

1.5. Autorresponsabilidade das Partes

2. ÔNUS DA PROVA

2.1. A regra do Código de Processo Penal é que o ônus da prova incumbe a quem acusa

3. APRECIAÇÃO DE PROVAS

3.1. SISTEMA LEGAL (A prova possui um valor e o juiz deve analisá-la de acordo com o valor atribuído pela lei. A confissão é a prova absoluta para a condenação)

3.2. SISTEMA DA ÍNTIMA CONVICÇÃO (A análise da prova fica a critério do juiz, sem necessidade de motivação. É o que acontece no tribunal do júri, quando os jurados não fundamentam seu voto)

3.3. SISTEMA DA LIVRE CONVICÇÃO MOTIVADA (Todas as provas tem valor relativo, quando o juiz as analisa, deve fundamentar seu entendimento)

4. MEIOS ILÍCITOS

4.1. PROVAS ILÍCITAS

4.2. PROVAS ILEGÍTIMAS (obtidas com violação a regra do direito processual)

4.3. PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO (Lícitas em si, mas obtidas por meio ilícito)

5. INTERROGATÓRIO DO ACUSADO

5.1. Trata-se de meio de defesa e meio de prova. O acusado será qualificado e interrogado na presença de seu defensor.

5.2. Ato pelo qual o réu comparece perante o juiz para apresentar sua versão acerca do cometimento ou não de determinada infração penal.

6. DAS TESTEMUNHAS

6.1. Pessoa que declara, perante o juiz, o que sabe ou o que percebeu sobre os fatos imputados ao acusado

7. INDÍCIOS

7.1. Circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

8. RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS

8.1. Quando o reconhecimento for de pessoas, deve obedecer as seguintes regras. Em se tratando de objetos, aplicam-se as mesma, no que for compatível

8.1.1. QUEM FOR FAZER O RECONHECIMENTO DEVE DESCREVER A PESSOA OU OBJETO QUE DEVE SER RECONHECIDO

8.1.2. A PESSOA A SER RECONHECIDA SERÁ COLOCADA AO LADO DE OUTRAS SEMELHANTES A ELA PARA QUE SEJA APONTADA

8.1.3. EM CASO DE RECEIO, A AUTORIDADE PROVIDENCIARÁ PARA QUE A PESSOA A SER RECONHECIDA NÃO VEJA QUEM ESTÁ FAZENDO O RECONHECIMENTO

8.1.4. NO ATO DO RECONHECIMENTO, LAVRAR-SE-À A AUTO PORMENORIZADO, QUE SERÁ SUBSCRITO PELA AUTORIDADE, PELA QUE PESSOA QUE REALIZA O RECONHECIMENTO E POR DUAS TESTEMUNHAS PRESENCIAIS

8.1.5. SE VÁRIAS PESSOAS FOREM CHAMADAS PARA EFETUAR O RECONHECIMENTO, CADA UMA FARÁ O RECONHECIMENTO EM SEPARADO, EVITANDO-SE QUALQUER COMUNICAÇÃO ENTRE ELES

9. DISCIPLINA DE DIREITO PROCESSUAL PENAL I

9.1. PROFESSORA: LENILMA CRISTINA SENA DE FIGUEIREDO MEIRELLES

9.2. ALUNA: MARIA BEATRIZ PALMEIRA DE QUEIROZ FERNANDES - 20180016407

10. CLASSIFICAÇÃO

10.1. Quanto ao efeito

10.1.1. Prova Direta (relaciona-se diretamente com o fato criminoso)

10.1.2. Prova Indireta (Refere-se a fato qualquer que tem relação com o fato criminoso por via reflexa)

10.2. Quanto à Forma

10.2.1. Prova Real (Versa sobre coisas e bens diversos)

10.2.2. Prova Pessoal (Extraída de uma observação pessoal do indivíduo)

10.3. Quanto ao Objeto

10.3.1. Prova Testemunhal (Produzida com a oitava da testemunha em juízo)

10.3.2. Prova Documental (Juntada de documento público ou particular no processo)

10.3.3. Prova Material (Consiste em exames, vistorias, instrumentos do crime)

10.4. Quanto ao Sujeito

10.4.1. Prova Plena (Certeza da veracidade dos fatos alegados)

10.4.2. Prova Não Plena (Possibilidade de procedência das alegações)

11. EXAME DE CORPO DE DELITO

11.1. Constitui perícia destinada a comprovar materialidade do crime. Pode ser direto ou indireto.

11.1.1. Direto (incide sobre os vestígios deixados)

11.1.2. Indireto (feito por meio de prova testemunhal, por terem desaparecido os vestígios)

12. DO OFENDIDO

12.1. É o titular do interesse lesado, aquele que sofre a prática da conduta criminosa. É o sujeito passivo do delto.

13. CONFISSÃO

13.1. RETRATÁVEL (pode retirar o que se disse)

13.2. DIVISÍVEL (é possível reconhecer apenas a parte da acusação e negar o restante)

13.3. PODE SER: Extrajudicial; Judicial; Complexa; Qualificada; Simples.

14. BUSCA E APREENSÃO

14.1. DOMICILIAR

14.2. PESSOAL (quando fundadas suspeitas de que alguém oculte consigo objeto ilícito)

15. PROVA DOCUMENTAL

15.1. Documento é o escrito que condensa graficamente o pensamento de alguém. A prova documental faz-se com a juntada de documentos no processo penal para comprovar um fato ou mesmo uma alegação

15.2. A produção do documento pode ser: ESPONTÂNEA (quando produzida pela própria parte) ou PROVOCADA (quando providenciada pelo juiz, independente de requerimento das partes)

15.3. O documento pode ter 3 aspectos

15.3.1. DISPOSITIVO (necessário a comprovação do ato jurídico)

15.3.2. CONSTITUTIVO (serve de meio para constituir e validar o ato)

15.3.3. PROBATÓRIO (meio de prova)

16. ACAREAÇÃO

16.1. Colocar frente a frente pessoas que, em juízo, apresentam versões conflitantes no transcurso da instrução processual)