Metabolismo de Carboidratos

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Metabolismo de Carboidratos por Mind Map: Metabolismo de Carboidratos

1. Metabolismo do sistema visceral

1.1. Numa primeira etapa o alimento foi degradado, digerido e absorvido.

1.2. Uma vez solubilizado, o nutriente é transportado ao fígado pelo sistema venoso portal

2. Metabolismo visceral da glicose

2.1. Em ruminantes, a maior parte dos CHO é convertido a AGCC

2.2. O fluxo líquido de glicose através do sistema portal é normalmente negligenciável ou mesmo negativo. Apenas em condições extremas de dietas com alto teor de grãos de cereais, este balanço pode ser positivo.

2.3. Deste modo a biossíntese de glicose é uma necessidade absoluta.

3. Carboidratos fibrosos - CF (CELULOSE, HEMICELULOSE)

3.1. FIBRAS – fonte de carboidratos – fonte de energia – microrganismos

3.1.1. Usadas para caracterizar alimentos e para estabelecer limites de ingredientes nas dietas.

3.1.2. Não há consenso sobre uma definição uniforme de fibra, bem como sobre a concentração de fibra ideal para a otimização do consumo de energia por bovinos

3.1.3. A fibra é essencial, já que os AGCC produzidos pela fibra durante a fermentação ruminal são as principais fontes de energia para o animal

3.2. Efeito da fibra na alimentação

3.2.1. A proporção geralmente é influenciada pela dieta e o estado da população metanogênica do rúmen.

3.2.2. A população metanogênica é razoavelmente estável entre dietas com variáveis proporções de forragem (fibra) e concentrado

3.2.3. Porém, as proporções ruminais de AGCC são amplamente dependentes doPH

3.2.4. À medida que celulose e hemicelulose aumentam em relação aos carboidratos solúveis e amido, a relação acetato:propionato também tende a aumentar

3.3. Celulose

3.3.1. É o polissacarídeo mais abundante da natureza e principal constituinte da maioria das paredes celulares, exceto de algumas sementes, seu teor varia de 20 a 40% na MS de plantas superiores

3.3.2. A celulose é formada por resíduos de D-glicopiranoses unidos por ligações beta 1,4 que formam longas cadeias lineares com alto grau de polimerização e elevado peso molecular

3.4. Hemicelulose

3.4.1. Mistura homogênea de polissacarídeos amorfos com grau de polimerização muito inferior ao da celulose.

3.4.2. Em células maduras, a hemicelulose encontram-se mais associada à lignina por ligações covalentes do que a outros polissacarídeos, tornando-se indisponíveis à solubilização

3.4.3. As espécies vegetais apresentam grandes variações de hemicelulose (10 a 25% da MS) em forragens, farelos, polpas e menores valores em grãos de cereais (2 a 12%)

3.5. DESLOCAMENTO DE ABOMASO

3.5.1. Cerca de 80% dos deslocamentos são à esquerda e 20% à direita

3.5.2. Podem ser causados por:

3.5.2.1. Hipomotilidade abomasal devida ao elevado teor de AGCC ou hipocalcemia

3.5.2.2. Acúmulo de gases abomasais

3.5.2.3. Prenhes avançada (estiramento dos ligamentos omento-abomasais)

3.6. Locais de digestão

3.6.1. Celulose Rúmen » 70 – 90 % I. grosso » 10 – 30%

3.6.2. Hemicelulose Rúmen » 60 – 85 % I. grosso » 15 – 40%

3.6.3. Amido Rúmen » 50 – 95% I. Delgado » 5 - 50 %

3.6.4. CHO solúveis Rúmen » 95 – 98%

4. A absorção de AGCC é estimulada por:

4.1. Baixo pH

4.2. Alta concentração de AGCC

4.3. Presença de butirato (energia para o epitélio ruminal)

5. Parte da digesta ruminal sai em direção ao abomaso e intestino delgado. A digestão abomasal e intestinal dos ruminantes tem algumas peculiaridades:

5.1. Fluxo quase contínuo

5.2. Enzimas digestivas secretadas mais continuamente e em menor concentração (principalmente as responsáveis pela digestão de carboidratos e lipídios)

5.3. CHOs que chegam ao abomaso (CHOs não degradados e CHOs microbianos – 10-30% de polissacarídeos na massa microbiana)

5.4. Não existe atividade de carboidrase no abomaso

5.5. A atividade da carboidrase inicia após a digesta entrar no duodeno e se misturar com a secreção pancreática

5.6. Os ruminantes têm uma menor capacidade de digestão intestinal de amido – limitada atividade enzimática nos enterócitos e curto tempo de permanência

6. Carboidratos não fibrosos - CNF (AMIDO, AÇÚCARES, PECTINA

6.1. podem ser divididos em:

6.1.1. SOLÚVEIS EM ÁGUA

6.1.2. INSOLÚVEIS EM ÁGUA

6.2. Principais carboidratos não fibrosos:

6.2.1. Monossacarídeos (glicose, frutose, galactose)

6.2.2. Dissacarídeos (sacarose, lactose)

6.2.3. Polissacarídeos (amido)

6.2.4. Pectina (CHO estrutural não fibroso)

6.3. Os CNF são digeridos principalmente no RÚMEN (digestão microbiana)

6.4. Os produtos da digestão são usados para a síntese de proteína microbiana (ATP e estrutura carbônica)

6.5. Os produtos finais da fermentação dos CNF no rúmen são:

6.5.1. Ácidos graxos de cadeia curta (AGCC)

6.5.2. Dióxido de carbono (CO2)

6.5.3. Gás hidrogênio (H2)

6.5.4. Metano (CH4)

6.5.5. Ácido láctico

6.6. Os CNF são rapidamente fermentados no rúmen, promovendo:

6.6.1. Redução no pH ruminal

6.6.2. Diminuição da atividade celulolítica

6.6.3. Redução na proporção acetato: propionato

6.6.4. Gordura no leite depende da produção de acetato

6.6.5. Para garantir um teor satisfatório de gordura no leite, uma

6.6.6. Uma pequena parte escapa da fermentação para serem digeridos no ID, pelas enzimas pancreáticas (amilase) e intestinais (maltase e isomaltase)

6.6.7. O escape depende do tamanho de partículas e tipo de processamento dos grãos