1. ÁSIA: ECONOMIA – EXPLORAÇÃO MINERAL E ENERGÉTICA
1.1. A presença e a exploração de recursos minerais e energéticos em seu território facili- tam a industrialização de um país. No entanto, isso não é decisivo para determinar que esse país tenha relevância no cenário industrial mundial. A maioria das nações asiáticas vive essa situação, pois, ainda que os recursos minerais e energéticos sejam abundantes no subsolo, poucos países apresentam destaque industrial, como veremos neste módulo
1.2. OS RECURSOS MINERAIS
1.2.1. A extensão territorial favorece a presença de uma grande variedade de recursos minerais e energéticos no subsolo asiático, alguns com importância econômica vital. No entanto, a exploração desses recursos, na maior parte dos países do continente, está subordinada aos interesses internacionais, ou seja, está sob o controle de empresas transnacionais, que detêm o capital e a tecnologia para a exploração, exceto na Rússia, que já estudamos, e na China.
1.3. *O setor mineral caracteriza-se por uma forte concentração da produção em poucos países. Isso fica evidente quando somamos a produção desses três primeiros colocados e verificamos que, em quase todos os itens listados, mais da metade da produção se concentra nesses países.
1.3.1. • Parte do território da Rússia se localiza na Ásia (a outra parte fica na Europa) e algumas das suas explorações minerais são feitas nesse continente, embora a tabela não permita perceber isso. O país aparece apontado na tabela, mas já foi estudado no conjunto dos países desenvolvidos
1.3.2. • Filipinas, Indonésia, Mianmar e Casaquistão só aparecem na tabela uma vez, mas a mineração é uma atividade econômica relativamente importante na formação do PIB desses países.
1.4. • Alguns países se destacam largamente no setor da produção mineral, fato indicado pelo número de vezes que aparecem na tabela. A China, único país asiático com amplo destaque no setor, aparece 13 vezes entre os primeiros produtores mundiais. O mapa a seguir mostra alguns destaques desse país.
2. ÁSIA: ECONOMIA – A AGROPECUÁRIA
2.1. A agropecuária asiática é muito diversificada quanto às formas de organização da produção e aos produtos de destaque. Essa diversidade é consequência de vários fato- res, dos quais destacamos
2.2. a grande extensão do continente; a variedade de climas; a biodiversidade vegetal; as diferenças culturais O Oriente Médio localiza-se na con- fluência da Ásia, África e Europa. Apre- senta um litoral bastante recortado, cer- cado por mares e oceanos
2.2.1. Na produção agrícola, destaca-se o cultivo de algodão e frutas. Para o desenvolvimento da agricultura é preciso empregar técnicas de irrigação de maneira intensiva para garantir a produtividade e o abastecimento interno de alimentos. Na produção pastoril, a região tem como principais criações: ovinos e caprinos.
2.2.1.1. Cerca de 90% da região apresenta clima árido e semiárido, o que ocasiona escassez de água e uma paisagem vegetal pobre. Os rios permanentes são raros, destacando-se o Tigre e o Eufrates, que formavam a antiga Mesopotâmia (atual Iraque), na região co- nhecida como Crescente Fértil, um dos berços das primeiras civilizações agrícolas. Outro rio importante, embora muito menor, é o Jordão, que deságua no mar Morto. Uma boa forma de confirmar essa escassez de água e entender as disputas por sua posse é por meio da análise do gráfico a seguir
3. ÁSIA: CHINA, SUPERPOTÊNCIA EMERGENTE
3.1. ASPECTOS HUMANOS
3.1.1. ASPECTOS HUMANOS Apesar de ter a maior população absoluta do mundo, com cerca de 1,4 bilhão de habitantes em 2018, a China tem uma composição étnica bastante homogênea, já que 91% dos seus habitantes são do grupo étnico han. O restante da população se distribui em mais de cinquenta grupos minoritários, com religiões e línguas próprias, sendo mais numerosos os chuang, tibetanos, uigures, casaques, mongóis e manchus.
3.2. ASPECTOS ECONÔMICOS
3.2.1. A China tem na atualidade a maior economia do mundo, marcada por uma grande diversidade de atividades, mas com grandes contrastes no nível de desenvolvimento entre as diferentes regiões nacionais. Sob o ponto de vista da mão de obra, ou seja, da População Economicamente Ativa (PEA), em 2015 havia mais de 774 milhões de traba- lhadores, a maior parte concentrada nas cidades. Veja os dados.