1. Floresta Equatorial
1.1. Localizada em zonas tropicais bem próximas à linha do equador, com clima muito úmido e quente e pouca amplitude térmica.
1.1.1. A umidade e temperaturas elevadas formam o cenário perfeito para o desenvolvimento de ampla biodiversidade que se faz presente nas florestas, onde se encontra uma grande variedade de espécies de folhas largas e perenes.
1.1.1.1. O solo da floresta equatorial é considerado empobrecido, servindo como depósito de decomposição para folhas (serrapilheira), pequenos invertebrados e fungos, o que mantém a sua produtividade.
1.1.1.2. A vegetação é densa (apresenta árvores de grande, médio e pequeno porte), latifoliada (com folhas largas e grandes), perene (as folhas não caem no outono) e, em muitos casos, adaptada à umidade (hidrófila). Apresenta uma das maiores biodiversidades de animais, plantas e insetos do mundo.
1.1.1.3. Maria Giulia Matos de Oliveira 3 ano D
2. Floresta Temperada
2.1. São encontradas, principalmente, nas regiões mais frias, como: países da América do Norte, Europa, Sul da América do Sul, Sul da Austrália.
2.1.1. Em virtude da existência das quatro estações do ano bastante definidas: Árvores, arbustos, capins e musgos. A vegetação são caducifólias e possuem espécies de diversos tamanhos, cascas grossas e folhas largas que caem durante o outono e brotam na primavera.
2.1.1.1. A fauna nas florestas temperadas é bastante variada. Nesse bioma são encontrados javalis, gatos bravos, linces, lobos, raposas, aves de grande porte, ursos, esquilos e veados
2.1.1.1.1. A exploração das florestas temperadas é bastante antiga. A busca pela madeira e a expansão das áreas de agricultura e pecuária são as principais causas do desmatamento.
3. Deserto
3.1. Localizam-se em áreas de clima árido ou desértico, com pouca umidade e chuvas irregulares, solos arenosos e uma escassa vegetação, que está adaptada à baixa umidade (xerófilas).
3.1.1. A fauna dessa região também está adaptada à pouca umidade, com predomínio de espécies de répteis (lagartos, cobras etc.), insetos, camelos (presentes na Ásia, África e Oceania) e outros.
3.1.2. As temperaturas podem variar bastante durante o dia. Enquanto os dias são quentes, com temperaturas até 45 °C, durante a noite pode chegar a -5 °C. Isso acontece porque existe pouco vapor d'água na atmosfera e pouca retenção de calor. Além disso, o solo arenoso também não absorve calor, fazendo com que a temperatura possa cair em pouco tempo.
4. Savanas
4.1. Localizam-se entre as áreas de florestas tropicais e regiões de climas áridos ou semiáridos, nas zonas tropicais, havendo predominância de uma estação úmida (verão) e outra seca (inverno).
4.2. Em razão da alternância entre estações secas e úmidas, a vegetação nas savanas é constituída, principalmente, por arbustos e árvores de médio e pequeno porte com raízes profundas, folhas grossas e troncos retorcidos.
4.2.1. A fauna das savanas é muito diversificada, com a presença de diversas espécies de grandes mamíferos, herbívoros, insetos e aves.
4.2.1.1. No Brasil, esse tipo de bioma é chamado de Cerrado, sendo um dos biomas com maior biodiversidade e também um dos mais ameaçados, que atualmente apresenta grande degradação e diversas espécies em risco de extinção.
5. Floresta Tropical
5.1. Localizada em áreas de clima tropical, principalmente próximas do litoral, possui características semelhantes às da floresta equatorial.
5.1.1. Elas também são chamadas de floresta pluvial tropical ou floresta úmida em virtude do elevado índice pluviométrico das regiões onde se encontram.
5.1.2. Recebe muita umidade e possui uma vegetação densa, com vários extratos (tamanhos diferentes) e muita biodiversidade.
5.1.3. A flora da floresta tropical é rica e abundante, com folhas perenes e sempre verdes. A cobertura vegetal é densa e forma um verdadeiro tapete verde
5.1.4. O exemplo de floresta tropical brasileira é a Mata Atlântica, que já foi praticamente toda devastada pela atividade humana.
5.1.4.1. o desmatamento é responsável por 1/5 de todas as emissões de gases na atmosfera. A emissão de gases é o principal causador do efeito estufa, que gera o aquecimento da Terra.
6. Pradarias
6.1. Este bioma trata-se de um patrimônio natural, genético e cultural de grande importância nacional e global. Também é na região das Pradarias que fica a maior parte do aquífero Guarani.
6.1.1. Em virtude da irregularidade das chuvas, esse bioma possui poucas, ou nenhuma, espécies herbáceas e arbóreas, sendo constituído principalmente por gramíneas e outras plantas que se adaptam a esse tipo de clima.
6.1.2. Na América do Sul, devido à predominância das gramíneas nas Pradarias, este bioma pode ser considerado pobre em espécies. Contudo, há uma maior biodiversidade nas suas áreas mais altas.
6.1.3. A progressiva introdução e expansão das monoculturas e das pastagens tem levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais das Pradarias brasileiras. Estimativas de perda de habitat dão conta de que em 2002 restavam 41,32% e em 2008 restavam apenas 36,03% da vegetação nativa deste bioma.
6.1.3.1. Em relação às áreas naturais protegidas no Brasil, a Pradaria é o bioma que possui menor representatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), representando apenas 0,4% do território continental brasileiro protegido por unidades de conservação.
7. Tundra
7.1. Localiza-se no extremo norte e sul da Terra. É muito encontrada no norte do Canadá, da Europa e da Ásia e nas partes descongeladas da Antártica. Por estar localizada nas zonas polares, apresenta as temperaturas mais baixas do planeta.
7.2. Composta principalmente por musgos e líquens, que brotam no verão e praticamente desaparecem no inverno.
7.3. São solos geralmente pobres em nutrientes e rasos, o que condiciona o aspecto da sua vegetação. Nas áreas mais rebaixadas, o degelo da camada superficial no curto período mais ameno pode levar à formação de pântanos e lodaçais que voltam a se solidificar quando há uma nova queda nas temperaturas. O derretimento favorece também o desenvolvimento de vegetação.
7.4. A fauna é composta por animais adaptados ao frio, como os ursos-polares (no Ártico), pinguins (na Antártica) ou animais que migram para essa região atraídos por sua escassa vegetação no verão.
8. Taiga
8.1. Localiza-se em latitudes elevadas, ao sul das áreas de Tundra, e ocorre na maior parte do território canadense, no norte da Europa e da Rússia.
8.2. A vegetação é pouco diversificada, sendo composta principalmente por coníferas, que possuem folhas em forma de agulhas (aciculares) recobertas por uma cera que conserva a umidade e o calor, evitando, assim, o seu congelamento no inverno.
8.2.1. O solo da taiga é variado, mas, no geral, bastante raso e pobre em nutrientes. Além disso, apresenta uma coloração esbranquiçada, apesar do grande acúmulo de matéria orgânica proveniente das árvores que compõem
8.2.2. As plantas da taiga possuem um elevado grau de adaptabilidade climática, sendo espécies altamente resistentes ao clima frio, inclusive com constantes precipitações de neve.
8.2.2.1. A taiga é um bioma muito explorado pelas atividades humanas. A formação florestal oferece uma grande quantidade de madeira, em razão da presença de árvores de grande porte, com troncos grossos e muito resistentes. Sendo assim, a degradação da taiga está voltada principalmente para a atividade madeireira.
8.2.2.2. A fauna é composta por diversas espécies de insetos, aves, renas, alces, veados, ursos, raposas e morcegos.