1. Planejamento e organização do processo de trabalho da equipe e acesso as ações e aos serviços de saúde bucal na Atenção Básica
1.1. É necessário o uso de informações sobre as condições de vida da população tendo em vista por em prática o principio da equidade
1.2. Essas informações servirão de base para a análise da situação de saúde-doença da coletividade e auxiliar no planejamento de ações conforme a necessidade da população
1.3. Dependendo da realidade de cada município esse planejamento pode ser realizado com o auxilio de representantes da gestão, visando a otimização do processo de trabalho
2. Organização dos prontuários e da agenda
2.1. Prontuário
2.1.1. - O prontuário é fundamental em todos os pontos das RAS, - Registro de informações de forma ágil, - Diagnóstico precoce, - Indicador de qualidade, - Agrega informações de todas as famílias
2.2. Agenda
2.2.1. - Proporciona a confecção de atendimento mais organizado, - Concilia atendimentos de PA e de AP, - Organiza as atividades em UBS e com a comunidade, - Diminui o tempo de espera e consequente desistência, - Atendimento varia de 20-40 min
3. Grupo de acesso de saúde bucal e classificações das necessidades de saúde bucal e reunião de equipe
3.1. Grupo de acesso de saúde bucal (GASB)
3.1.1. - Constitui-se como uma forma de acesso ao tratamento odontológico ou parte integrante para aqueles que já se encontram em acompanhamento pela eSB, - Realização poderá ser semanal ou quinzenal, em dias é horários diversos para contemplar o máximo de pessoas, - Atividades educativas deve ter duração média de 30 a 60 minutos, por características para cada faixa etária, - Profissionais que realizam são: CD, TSB e/ou ASB, - Após a 1° etapa (Gasb), os participantes poderão ter suas necessidades identificadas pelo CD e eSB
3.2. Classificação de necessidade de saúde bucal
3.2.1. - Ajuda a orientar a eSB na tomada de decisão para o acesso ao cuidado, - Deve ser entendido como instrumento de vigilância, e ser utilizado com finalidade para planejamento e monitoramento, - O inquérito clínico com CN pode ser feito pela eSB, - Pode ser realizado no próprio consultório odontológico, salas de serviço de saúde, salas de grupos, entre outros, - O CN são divididos por código, ppt, número de consultas, tempo de retorno, e profissionais envolvidos
3.2.2. A avaliação e os encaminhamentos pactuados, e o fluxo prevê a classificação de demanda em: Urgência: deve disponibilizar atendimento no mesmo dia, de preferência na unidade, - Programadas: consulta agendada, - Altas clinicas
3.3. Reunião de equipe
3.4. - Todos profissionais da AB, em reuniões periódicas (semanal e quinzenal), - Nunca em horários de atendimento, - Discutir as questões referentes a organização
4. Participação e controle social e educação permanente em saúde
4.1. Participação e controle social
4.1.1. Participação dos usuários no serviço: Grupos de trabalho e rodas de conversa na UBS, - reuniões mensais ou bimensais de planejamento
4.1.2. Benefícios da participação popular: - Amplia a compreensão dos profissionais de saúde, - fortalece vínculos e práticas, - transforma as condições de saúde e vida da população, - contribui na efetivação dos princípios da integralidade
4.2. Educação permanente em saúde
4.2.1. Processo pedagógico de aquisição/atualização de conhecimentos e habilidades, - identifica as necessidades de aprendizado das equipes e os desafios, - visa a qualificação do processo de trabalho, - estimula experiências inovadoras na gestão do cuidado e dos serviços de saúde
5. Alguns aspectos são monitorados, como:- Estimativa de cobertura populacional de Equipe de Saúde Bucal na Atenção Básica, - Percentual de crianças livres de cáries, - Taxa de incidência de alterações da mucosa oral, - percentual de exodontias em relação aos procedimentos clínicos - Média de participantes de ação coletiva de escovação dental supervisionada, - Cobertura de primeira consulta odontológica programática, - Primeira consulta de atendimento odontológico a gestante, - Razão entre tratamentos concluídos e primeira consultas, -Percentual de consultas agendadas e por demanda espontânea ,- média de atendimentos de urgência odontológica, -oferta de prótese, - percentual de ações/ serviços ofertados, - percentual de encaminhamentos para o serviço especializado
6. Territorialização e população de referencia e acolhimento com identificação de necessidades
6.1. Territorialização
6.1.1. - Identificar vulnerabilidades nos grupos sociais, - caracterizar o perfil epidemiológico, socioeconômico e ambiental da comunidade de atuação, - Demarcar limites das áreas de atuação dos serviços, - reconhecer o ambiente e os recursos sociais, - Estabelecer relações com outros serviços adjacentes e centros de referência, - Conhecer a dinâmica social existente, - Potencializar os resultados e recursos presentes nesse território
6.1.2. Família- Compreender as mudanças na estrutura familiar através dos anos por pautas feministas e LGBTI
6.1.3. Condições de vida e contexto social- Identificar áreas que podem afetas negativamente na saúde do indivíduo
6.2. Acolhimento
6.2.1. - Busca diminuir as desigualdades, - Identificação de necessidade do cidadão, - Promover a equidade, priorizar situações cujas necessidades clínicas são mais imediatas, - As necessidades identificadas e trazidas pelos demais membros da equipe, devem ser oportunidades de interdisciplinaridade e, principalmente, de qualificação do acolhimento
7. A equipe de saúde bucal e as atribuições na Atenção Básica
7.1. Equipe integrada
7.2. Comunicação-manejo dos problemas cotidianos
7.3. Atribuições:
7.4. Equipe Atenção Básica: - Territorialização, - Cadastramentos atualizados, - Ações de saúde bucal
7.5. CD: - Diagnóstico - perfil epidemiológico, - promoção e prevenção de saúde, diagnóstico e tratamento, - Gerenciamento de insumos
7.5.1. Otimização do processo de trabalho