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ROMA ANTIGA por Mind Map: ROMA ANTIGA

1. Monarquia (753 – 509 a.C.)

1.1. A cidade de Roma foi formada, em 753 a.C., através da reunião de alguns dos povos que viviam naquela região, em especial os italiotas (dentre os quais os latinos), os etruscos e os grego.

1.2. Os primeiros reis eram latinos e sua organização política estava centrada em duas assembleias: os comícios curiais e o Senado.

1.2.1. Comícios - Reuniam os guerreiros de até 45 anos e se pronunciavam sobre questões relativas às famílias aristocráticas.

1.2.2. Senado - Era composto pelos mais idosos e tinha como função principal escolher o rei.

1.3. A partir de 616 a.C., Roma passou a ser governada pelos etruscos que, para frear a influência dos patrícios e ampliar seu apoio político, introduziram pessoas ligadas ao comércio no Senado e buscaram fortalecer os plebeus.

1.4. Entretanto, em 509 a.C., o último rei etrusco, Tarquínio, o Soberbo, foi expulso por um grupo de aristocratas. Iniciava-se a República Romana, período em que o Senado concentrou mais poder político.

2. República (509 – 27 a.C.)

3. A formação da sociedade romana

3.1. Patrícios - Grandes proprietários de terra.

3.2. Plebeus - Pequenos proprietários, agricultores, comerciantes e artesãos.

3.3. Clientes - Homens livres e sem posses que viviam como agregados dos patrícios.

3.4. Escravos - Recrutados através de guerras e por dívidas.

4. Início da republica após o último rei ser expulso.

4.1. A República Romana, contudo, ao contrário das cidades-Estado gregas e, particularmente, de Atenas, não adotou a democracia. A participação política dos cidadãos na Roma republicana ocorria principalmente por meio de assembleias (comitia), nas quais se destacavam três modalidades, segundo o modo de divisão dos cidadãos: assembleias por centúrias, assembleias por tribos e concílios da plebe.

4.1.1. Assembleia por centúrias - votava declarações de guerra ou tratados de paz e também elegia as magistraturas mais elevadas (cônsules, pretores e tribunos militares).

4.1.2. Assembleia por tribos - os cidadãos eram classificados e distribuídos em tribos de acordo com sua origem ou local de residência.

4.1.3. Concílio da plebe - votava as leis relativas à plebe, os plebiscitos, e elegia os tribunos e os edis.

5. A crise social no fim da república

5.1. O crescente emprobrecimento e o aumento populacional nas áreas urbanas intensificaram a miséria das camadas populares. Os grandes proprietários apropriavam-se ilegalmente das terras do Estado, como esclarece o historiador grego Apiano (c. 95-165 d.C.)

5.2. Nesse contexto de crise social, os irmãos Tibério e Caio Graco, oriundos de uma família plebeia enriquecida empreenderam uma série de campanhas em defesa dos direitos dos cidadãos pobres da República

5.3. O assassinato dos irmãos Graco mostrou que a República Romana estava em crise. Era só uma questão de tempo até que as tensões sociais se transformassem em guerra civil.

6. Império (27 a.C – 476 d.C.)

6.1. A guerra civil e o fim da república

6.1.1. As reformas propostas pelos irmãos Graco e a brutalidade de seu assassinato levaram a sociedade romana a polarizar-se em duas facções políticas

6.1.1.1. populares, que defendiam a ampliação dos direitos da plebe

6.1.1.2. oligarcas, interessados em manter os privilégios da aristocracia.

6.1.2. Ditadura Romana

6.1.2.1. Durante o século I a.C., com o fortalecimento do Exército, determinados generais tomaram o poder em Roma e instalaram uma ditadura. César, comandante militar que se tornou célebre após a conquista da Gália, foi o mais importante desses ditadores.

6.1.2.2. temendo que César conduzisse Roma novamente à monarquia, os senadores realizaram uma conspiração que resultou em seu assassinato por Brutus, filho de sua amante. Sua morte levou a uma nova guerra civil. Os conflitos políticos continuaram. Otávio, Marco Antônio e Lépido, generais seguidores de César, formaram então o Segundo Triunvirato. Em pouco tempo, os três entraram em um conflito sangrento pelo poder. Após essas lutas sangrentas, Roma deixou de ser uma república para se tornar um império.

7. Os conflitos entre patrícios e plebeus e as conquistas da plebe

7.1. Nos primeiros tempos da república, Roma foi palco de intensos conflitos entre os patrícios e os plebeus. Os plebeus reivindicavam a participação nas magistraturas, o direito de votar no Senado e de realizar suas próprias assembleias. Além disso, exigiam o fim da escravidão por dívidas, o acesso às terras conquistadas e o direito ao casamento legal com patrícios.

7.2. O poder de negociação da plebe aumentou quando os romanos passaram a guerrear com outras cidades. Para isso, tiveram de formar um exército profissional de legionários, que fazia campanhas militares cada vez mais distantes. Assim, para levar a cabo a expansão militar, o Exército dependia cada vez mais dos plebeus e estes ameaçavam abandonar a defesa da cidade se os patrícios não atendessem às suas reivindicações.

7.3. As tensões sociais cresciam e arriscavam degenerar em guerra civil. Para garantir-se no poder, o patriciado cedeu e ampliou os direitos da maioria da população livre romana. As conquistas da plebe diminuíram a diferença econômica, política e social entre os membros desse grupo e os patrícios. Formou-se, então, uma nova aristocracia, a nobilitas, formada por patrícios e plebeus com grande influência política e muitas terras.

8. O Império Romano foi responsável pela centralização política e pela adoção de características monárquicas que o distanciavam da República.

8.1. Esse período é dividido em Alto Império, entre os século I a.C. e III d.C., e Baixo Império, entre os século III e IV d.C..

8.1.1. O Alto Império, iniciado com o governo de Otávio Augusto (título que significava “divino”) foi marcado pela estabilidade das conquistas territoriais e pela manutenção do escravismo.

8.1.2. Após a morte de Otávio (14 d.C.), o trono romano foi ocupado por várias dinastias, e até o fim do império alguns governantes se destacaram.

9. Nero, por exemplo, iniciou a perseguição aos cristãos, por adorarem um único deus, o que ia contra as práticas religiosas romanas. Seu governo também foi marcado por grande instabilidade política.

9.1. Diante da redução do expansionismo romano, a economia romana, então dependente da mão de obra escrava, começou a apresentar sinais de declínio que influenciaram a estabilidade do Império.

10. Depois de longos anos de perseguição aos cristãos, o Imperador Constantino, através do Édito de Milão, encerra oficialmente as perseguições em 313 d.C.

10.1. Ainda sob o governo de Constantino, a capital do império é transferida de Roma para Constantinopla, na porção Oriental do Império, no ano de 330 d.C.

10.1.1. A mudança se deveu ao fato de Constantinopla possuir uma economia não tão dependente do trabalho escravo e estar menos vulnerável às invasões de povos bárbaros, que começavam a ameaçar o Império.

11. Como última tentativa de salvar Roma, o imperador Teodósio transforma o cristianismo na religião oficial romana, através do Édito de Tessalônica, em 391, e divide o Império em dois: o do Ocidente, com capital em Roma, e o do Oriente, cuja capital era Constantinopla.

11.1. Menos de cem anos depois, o Império Romano do Ocidente não resiste às invasões bárbaras e cai em 476. O Império Romano do Oriente, por sua vez, sobreviveria ao longo da Idade Média, e daria origem ao Império Bizantino.