Golpe Militar de 1964

1. Antecendentes: Governo de João Goulart (1961-1964)

1.1. Comício da Central do dia 13 de março: Jango anuncia a implementação das reformas de base, como a Reforma Agrária e nacionalização das refinarias de petróleo.

1.1.1. Organização dos setores conservadores em movimentos de oposição à suposta "ameça comunista" do governo de Jango, como a Marcha da Família com Deus pela Liberdade e a oposição da UDN.

2. Contexto: Guerra Fria (1947-1991)

2.1. Apoio dos Estados Unidos com o objetivo de manter o Brasil como uma área de influência capitalista.

2.2. O temor da classe média frente à ascensão de movimentos operários, de medo a temer a impantação de uma república sindicalista com inspirações comunistas

3. Leonel Brizola e o "Grupo das Onze"

3.1. Organização popular formada por 11 pessoas para pressionar o governo e o Congresso pelas reformas de base.

4. 25 a 27 de março: motim dos marinheiros

4.1. Reunião dos marinheiros sob a liderança da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais no Sindicato dos Metalúgicos para protestar contra a punição de alguns diretores da associação.

4.1.1. Posicionamento de Jango durante um jantar dos sargentos, onde se mostrou favorável aos marinheiros, ou seja, à militares de baixa patente.

4.1.2. Jango é acusado pelo Alto Oficialato das Forças Armadas de quebrar a hierarquia militar.

4.1.2.1. 1 de abril: o movimento anti-Goulart ganha forças e Jango deixa o Rio de Janeiro.

5. 1 de abril: declaração de presidência vaga

5.1. Insituição do AI-1 pelo alto escalão das Forças Armada, estabelecendo as eleições indiretas e a permissão de cassar lideranças esquerdistas.

5.2. O Congresso Nacional elege o general Castelo Branco como Presidente da República, tendo início o 1° governo de uma ditadura militar de 21 anos.