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Metadados por Mind Map: Metadados

1. Os padrões de metadados são estruturas de descrição contituidas por um conjunto predeterminado de metadados contruidos e padronizados.

1.1. O conjunto de metadados presentes em um padrão representa a entidade no todo.

2. Tipos de metadados.

2.1. Administrativos: são metadados usados no gerenciamento e administração dos recursos de informação. Fornecem informações como: data de criação dos recursos, tipos de arquivos, formas de acesso, etc.

2.2. Descritivos: são metadados usados para descrever, identificar e representar recursos de informações. Esse tipo fornece informações relacionadas com a catalogação, como título, autor, imprenta, data, resumo, etc.

2.3. Conservação: são metadados relacionados com a conservação e preservação dos recursos de informação. Esse tipo fornece informações sobre as condições físicas de um recurso, informações de como conservar e preservar as versões físicas e digitais de um recurso etc.

2.4. Técnicos: são metadados relacionados com o funcionamento dos sistemas e o comportamento dos metadados. Esse tipo fornece informações sobre hardware e software, digitalização, controle do tempo de resposta dos sistemas, etc.

2.5. Uso: são metadados relacionados com o nível e tipo de uso dos recursos de informação. Esse tipo fornece informações sobre os registros de exibição, controle de uso e usuários,controles de acesso, etc.

3. Fatores que caracterizam os metadados.

3.1. Fonte dos metadados: se os metadados são internos, gerados no momento da criação do recurso (exemplo: nomes de arquivos), ou são metadados externos, gerados posteriormente à criação do recurso (exemplo: fichas e registros de catalogação);

3.2. Método para criação dos metadados: se os metadados são automáticos, gerados automaticamente por um computador (exemplo: índices de palavras-chave), ou são metadados manuais, criados por indivíduos (exemplo: registros de catalogação);

3.3. Caráter dos metadados: se os metadados foram criados por indivíduos que não são especialistas da área de informação, ou são metadados criados por especialistas temáticos ou da área de informação.

3.4. Status: se os metadados são estáticos, que não mudam depois de criados, ou são metadados dinâmicos, que podem se modificar de acordo com o uso e a manipulação do recurso, se os metadados são de longa duração, para assegurar o acesso e o uso do recurso, ou são metadados de curta duração, que são principalmente do tipo operacional.

3.5. Estrutura: se os metadados são estruturados, ou seja, apresentam uma estrutura previsível, pré-determinada, baseada em um padrão normalizado internacionalmente (exemplo: MARC), ou são metadados não estruturados, ou seja, não possuem estrutura previsível (exemplo: formatos de banco de dados locais);

3.6. Semântica: se os metadados são controlados, ou seja, aqueles que seguem ou são normalizados por um vocabulário controlado, formulário de autoridade etc, ou são metadados não controlados, ou seja, aqueles que não seguem um vocabulário controlado ou formulário de autoridade

3.7. Nível: se os metadados são de coleções, ou seja, estão relacionados a coleções de documentos ou recursos (exemplo: uma coleção de recursos descritos pelo formato MARC), ou são metadados individuais, ou seja, metadados relacionados com recursos individuais ou que não pertencem a nenhuma coleção (exemplo: legenda de uma imagem).

4. Aplicação de metadados

4.1. Papéis Tradicionais

4.1.1. 1- Identificação e descrição da informação. 2- Busca e recuperação. 3- Localização dos documentos.

4.2. Papéis Emergentes

4.2.1. 4- Autoria e propriedade intelectual. 5- Formas de acesso. 6- Atualização da informação. 7- Preservação e conservação. 8- Restrição de uso. 9-Valoração do conteúdo. 10- Visibilidade da informação. 11- Acessibilidade dos conteúdos.

5. Termo criado em 1960 por Jack E. Myers para descrever "conjunto de dados"

5.1. Desde os anos 1960 as bibliotecas compartilham metadados descritivos em sistemas informatizados, por meio de normas e estruturas de descrição.

6. Metadados são um "conjunto de elementos que descrevem as informações contidas em um recurso, com o objetivo de possibilitar sua bisca e recuperação.

7. Funções dos metadados

7.1. a função dos metadados em um sistema de informação digital ocorre das seguintes formas: (a) exerce a mesma função dos catálogos e sistemas de descrição bibliográfica, com identificação, descrição, busca, localização e recuperação da informação; (b) em relação aos sistemas, sua função é facilitar a interoperabilidade e intercâmbio de dados, facilitar a busca e o gerenciamento da informação; (c) em relação aos usuários, indicar a informação acessível, sua localização e as condições para se chegar até ela (MÉNDEZ RODRÍGUEZ, 2002).

8. Principios gerais para contrução de metadados

8.1. Simplicidade: refere-se aos atributos (metadados) necessários para a manutenção de um conjunto mínimo de elementos descritivos para facilitar a implementação. É importante que os metadados sejam flexíveis para acomodar as necessidades específicas de descrição, permitindo que sejam incluídos novos metadados para atender a necessidades específicas de um domínio específico (ZENG; QIN, 2008, p. 10).

8.2. Extensibilidade: pode ser entendida de duas formas; a capacidade de um padrão de metadados oferecer um conjunto de elementos descritivos que possa unificar os diferentes padrões de descrição; e a capacidade de intercâmbio entre registros de metadados de um padrão de metadados mais simples para outro mais complexo. A extensibilidade requer que os sistemas permitam a adição de novos elementos de metadados em um padrão baseados em normas existentes, ou elementos estabelecidos em nível local (ZENG; QIN, 2008, p. 10

8.3. Modularidade: permite que os desenvolvedores de padrões de metadados reutilizem os atributos em outras estruturas semânticas e sintáticas de padrões de metadados, ao invés de reinventar elementos. Refere-se à construção de metadados em blocos, categorias, grupos ou módulos de elementos descritivos, de modo que esses metadados possam ser estruturados em categorias de outros padrões de metadados com estruturas sintática e semanticamente diferentes, mas que possam ser interoperáveis.

8.4. Extensibilidade: um dos princípios indicados pelo DCMI, conforme já explicado, é a capacidade de extensão, ou seja, de permitir a inclusão de novos metadados em um padrão de acordo com as necessidades específicas de aplicação (DUVAL et.al, 2002);

8.5. • Refinamento: as aplicações de metadados em um domínio irão variar de acordo com a necessidade do grau de detalhe ou especificidade na descrição; dessa forma, os padrões de metadados devem permitir a escolha do nível de detalhes na descrição dos recursos.

8.6. Multilinguismo: incide sobre os aspectos da diversidade cultural e linguística que devem ser considerados no momento de estabelecer os metadados de um padrão. Por exemplo, a maneira como as datas são representadas em diferentes calendários; a direção na qual o texto é apresentado e lido; conotações culturais de certos ícones e pictogramas, entre outros.