ALGAS PARDAS

Resumo algas pardas

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ALGAS PARDAS por Mind Map: ALGAS PARDAS

1. O que elas possuem?

1.1. 2 flagelos tripartidos.

1.2. Plastídios originados de endossimbiose 2ª.

1.3. Membrana/Compartimento/R.E. Periplastidial.

1.4. Receptor de luz azul: aureocromo.

1.5. Pigmentos acessórios: clorofila c e fucoxantinas (betacaroteno).

1.6. Carboidrato de reserva: crisolaminarina e laminarina - cadeias mais lineares do que ramificadas com 20-60 monossacarídeos, armazenadas nos vacúolos, às vezes em forma de gotas.

2. ORGANIZAÇÃO DO CORPO

2.1. Filamentosas (microscópicas a macroscópicas).

2.1.1. Filamentos unisseriadas: divisões apenas transversais (talo haplóstico)

2.1.1.1. Ex: Ectocarpus silliculosus.

2.1.1.2. Ramificadas ou não.

2.1.2. Filamentos plurisseriados: divisões transversais e longitudinais (talo polístico)

2.1.2.1. Ex: Sphacelaria spp.

2.1.3. Pseudoparenquimatosas: os filamentos formam um emaranhado justo, dando a impressão de ser um tecido.

2.1.4. Parenquimatosas: as células se dividem em mais de dois planos e possuem conexões chamadas plasmodesmos.

2.1.4.1. Os plasmodesmos das algas pardas tem origem diferentes dos microplasmodesmatas das cianobactérias e dos plasmodesmos das plantas terrestres.

2.2. NÃO EXISTEM formas unicelulares em algas pardas.

3. TIPOS DE CRESCIMENTO

3.1. Difuso: maioria das células pode se dividir.

3.2. Tricotálico: na base de um ou vários filamentos.

3.3. Apical: margem de células apicais.

3.3.1. Apical: célula meristemática ou conjunto de células.

3.4. Meristema intercalar: base da lâmina.

3.4.1. Na base da lamina existe um meristema (conjunto de células embrionárias) produzindo novas células em determinado sentido (a parte mais jovem na base e a mais velha no ápice)

3.5. Meristoderme: camada superficial de meristema que acrescenta células em sentido centrípeto.

3.5.1. Esse tipo de crescimento é importante para o crescimento em espessura.

4. LAMINARIALES

4.1. Algas parenquimatosas formadoras de Kelps (florestas submersas em águas frias).

4.2. Chegam a 70m de altura.

4.3. Tecidos diferenciados.

4.3.1. Células especializadas para o transporte de açúcar (manitol), aminoácidos e íons inorgânicos.

4.3.2. Taxa de crescimento elevada (até 13,cm/ em Nereocystis).

4.4. O apressório tem função de fixação no substrato APENAS.

4.5. Muitas das algas possuem flutuadores, estruturas que ajudam as laminas a boiar.

5. PAREDE CELULAR

5.1. Chave para a origem de formas morfológicas grande e especializadas.

5.2. Ácido algínico.

5.2.1. Principal componente da parede celular.

5.2.2. Promove flexibilidade e proteção contra choques mecânicos.

5.2.3. 35% peso seco da alga.

5.2.4. APLICAÇÕES HUMANAS

5.2.4.1. Espessante utilizado na indústria alimentícia e têxtil (papéis, pasta de dente, materiais para impressão, ceras, eletrodos, sorvete, geleias, pudins, molhos, maionese, etc).

5.2.4.2. Síntese é possível, mas muito custosa.

5.3. Celulose.

5.3.1. Resistência estrutural.

5.3.2. Genes herdados de alga vermelha endossimbionte.

5.3.3. 1-10% peso seco da alga.

5.4. Polissacarídeos sulfatados (fucanas).

5.4.1. Segundo componente mais abundante.

5.4.2. Adaptação convergente a ambientes marinhos.

5.4.3. Facilita retenção de íons, controlando o estre osmótico.

5.4.4. Fixação de zigotos e propágulos no substrato.

6. PLASTÍDEOS (CLOROPLASTOS)

6.1. 1-muitos por célula.

6.2. Pirenoides: podem estar presentes em organelas que concentram carbono inorgânico, semelhantes aos carboxissomos das cianobactérias.

7. CITOPLASMA

7.1. Fisódios: esferas citoplasmáticas compostas por polifenóis (florotaninos) com função de proteção contra herbivoria e radiação U.V.

8. PLASMODESMATA

8.1. Conexões entre os citoplasmas de células adjacentes formadas durante a mitose.

8.2. Não é homólogo aos plasmodesmos das plantas terrestres.

8.2.1. Poros menores (10-20 nM vs. 30-50 nM).

8.2.2. Origem a partir da invaginação de membranas formadas a partir de vesículas de Golgi (vs retículo endoplasmático).

9. DIVERSIDADE

9.1. 250 gêneros; 2 mil spp.

9.2. Organismos pluricelulares microscópicos a 70 m de altura.

9.3. Espécies com grande especialização de órgãos, tecidos e células (a maior entre os protistas).

10. ORIGEM EVOLUTIVA

10.1. Origem: 175 m.a.

10.2. Diversificação: 125 m.a.

11. ECOLOGIA

11.1. Principalmente marinhas.

11.2. Áreas temperadas, boreais e polares.

11.3. Raro em água doce.

11.4. Elevada longevidade: 15 anos.

11.5. Forma grande parte da biomassa em regiões costeiras.

11.6. FLORESTAS DE KELPS

11.6.1. Um dos ecossistemas mais produtivos e dinâmicos do planeta.

11.6.2. Oceanos polares e temperados.

11.6.3. Abrigo para animais marinhos.

12. ESPÉCIES ECONOMICAMENTE IMPORTANTES

12.1. Saccharina japonica

12.2. Laminaria digitata

12.3. Laminaria hyperborean

12.4. Ascophyllum nodosum

12.5. Ecklonio maxima

12.6. Lessonia nigresens

12.7. Fucus spp.

12.8. Macrocystis pyrifera.

13. REPRODUÇÃO

13.1. ASSEXUADA

13.1.1. Fragmentação.

13.1.2. Zoósporos flagelados.

13.1.3. Propágulos em Sphacelaria.

13.2. SEXUADA

13.2.1. Meiose espórica, diplobionte ou alternância de gerações.

13.2.2. DIPLOBIONTE

13.2.2.1. Alternância de gerações isomórficas = gametófito (n) é morfologicamente igual ao esporófito (2n).

13.2.2.1.1. Ex: Ectocarpus.

13.2.2.2. Alternância de gerações heteromórficas = gametófito (n) é morfologicamente diferente do esporófito (2n).

13.2.2.2.1. Ex: Saccorhiza polyshides.

13.2.2.2.2. Ex. Scytosiphon lamentaria.

13.2.3. HABLOBIONTE DIPLONTE

13.2.3.1. Meiose gamética.

13.2.3.2. Fase diploide dominante.

13.2.3.3. Ex: Fucales (Fucus, Sargassum).

13.2.4. Esporos e gametas flagelados.

13.2.5. Gametas femininos produzem feromônios para atrair gametas masculinos.

13.2.6. Gametas e esporos são produzidos por estruturas especializadas: gametângios e esporângios.